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Urbanismo: conheça a técnica de projetar e construir cidades

Urbanismo é responsável não só pelo planejamento das cidades, mas também pelo seu controle e sua regulação (Foto: Shai Pal - Unplash) )

Andar pelas cidades é algo natural, no qual nem sempre paramos para analisar a fundo. Mas tudo o que está ali foi pensado por profissionais de urbanismo.

Desde a largura das ruas e das calçadas até o material usado nessas construções. Sem falar no paisagismo presente em praças, jardins e canteiros e nas formas de se locomover de um ponto ao outro.

São muitos detalhes que compõem as teias das cidades, com a finalidade de torná-las espaços agradáveis de se viver.

Isso, claro, com a ajuda de outros profissionais, como arquitetos, paisagistas, engenheiros, designers e servidores públicos.

Contudo, o urbanismo não é estático. Ele se adapta às transformações da tecnologia e da sociedade. Portanto, é um conceito vivo, para acompanhar sempre. Saiba mais!

O que é o urbanismo?

Urbanismo, o que é
Barcelona, na Espanha, é um dos bons exemplos de urbanismo (Foto: Logan Armstrong)

O urbanismo é uma ciência humana multidisciplinar. Dedica-se ao estudo das cidades, bem como ao seu planejamento, controle e regulação. Isso envolve a infraestrutura e a mobilidade.

Portanto, precisa estar sempre em movimento para acompanhar as tendências de comportamento, da sociedade e da urbanização, por exemplo. Assim, é possível levar mais qualidade de vida às pessoas.

Para isso, dialoga com outras áreas de conhecimento, como a arquitetura, a geografia, a geologia, o paisagismo e a ecologia.

Qual é a diferença entre arquitetura e urbanismo?

A verdade é que paisagismo, urbanismo e arquitetura andam juntos. Afinal, os três estudam a relação entre espaço e sociedade para criar ambientes funcionais e agradáveis.

No entanto, enquanto a arquitetura foca em um edifício, o urbanismo é mais complexo, pois abrange o planejamento de um bairro ou uma cidade.

Já o paisagismo permeia as duas áreas, sendo responsável pela inclusão de elementos — sobretudo vegetação — nos projetos. Assim, leva bem-estar para as pessoas e ajuda na preservação do meio ambiente.

Como surgiu e evoluiu o urbanismo?

Urbanismo, como surgiu
Atenas, na Grécia, é uma das cidades mais antigas do mundo (Foto: Despina Galani)

Seguindo a mesma lógica do tópico anterior, o surgimento do urbanismo se confunde com a história da arquitetura.

Ela surgiu na pré-história, a partir da necessidade dos seres humanos de se proteger de animais e intempéries.

Há mais de 5 mil anos, esse conjunto de construções deu origem às primeiras cidades, como Atenas, Byblus, Damascus, Jerusalém e Varanasi. 

Por sua vez, elas começaram a ganhar mais importância.

Isso porque, com o passar dos anos, esses locais ganharam significados para além do abrigo ou da comunidade. Passaram a representar religiões e posicionamentos políticos.

Já no início do urbanismo, é possível notar construções monumentais. Além disso, os detalhes eram pensados com cuidado. 

Esculturas, painéis, pinturas e materiais eram utilizados para mostrar o quão imponente era determinada cidade.

Vale ressaltar que em cada local e a cada época, estilos e detalhes diferentes eram adotados. Isso revela a adaptação do urbanismo de acordo com a cultura, as crenças e o estilo de vida de cada lugar.

No entanto, ele também sofre impacto da evolução da tecnologia — que, inclusive, acelerou o processo de urbanização.

Nos primeiros anos depois de Cristo, a organização de uma cidade podia levar séculos. Mas isso ganhou escala. Em 1950, 10% das pessoas viviam em áreas urbanas.

O número deu um salto e, atualmente, 50% da população está em cidades. A expectativa é de que, até 2050, esse percentual chegue a 75%.

Já é de se imaginar que os desafios do urbanismo são grandes. Sobretudo se considerarmos que 1/3 das pessoas vive em favelas ou complexos habitacionais que não oferecem o mínimo, como saneamento.

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Quais são os principais desafios do urbanismo contemporâneo?

O êxodo do campo para as áreas urbanas deu um verdadeiro salto a partir da segunda metade do século XX. Entretanto, poucas cidades conseguiram se planejar para acompanhar essa mudança brusca.

Portanto, um dos principais desafios do urbanismo na atualidade é lidar com cidades densas e populosas. Afinal, isso gera alguns problemas, que veremos na sequência.

Mobilidade urbana

Urbanismo, mobilidade urbana
Mesmo em países desenvolvidos, mobilidade é desafio para o urbanismo (Foto: Nic Y-C)

As pessoas tendem a partir para as cidades em busca de qualidade de vida e oportunidades de trabalho.

No entanto, isso gera alguns problemas para as próprias cidades, que veem seus custos aumentarem. Tanto com limpeza e segurança quanto com o transporte público.

Para que as pessoas possam se locomover, é possível oferecer diferentes alternativas. Metrô, trem, ônibus, balsa e bicicleta estão entre as principais.

Algumas delas esbarram na falta de planejamento do espaço ou em orçamentos apertados para o investimento em meios de locomoção que sejam eficientes, seguros e acessíveis para toda a população.

Espaços para caminhar

Há ainda o debate sobre as cidades caminháveis. Ou seja, que privilegiam espaços para andar a pé. Entretanto, isso esbarra com outras questões, como a segurança.

A ideia é valorizar calçadas e demais áreas em que as pessoas possam caminhar. Isso contribui com um estilo de vida mais saudável e estimula a interação.

Para tanto, é necessário pensar em uma arquitetura convidativa. Nesse sentido, não podem ser espaços escuros ou desertos.

Moradia

Urbanismo, moradia
Crescimento das cidades leva também ao aumento de áreas periféricas e sem acesso ao básico
(Foto: StreetMarketStore)

O crescimento das cidades levou a outro problema que segue sendo um desafio para o urbanismo: a habitação.

Áreas periféricas se expandiram e, nelas, nada foi pensado para que as pessoas tivessem o mínimo que se espera de uma cidade: saneamento básico, água, energia elétrica e por aí vai.

Nesse caso, não basta o trabalho de arquitetos urbanistas. É necessário envolver engenheiros, biólogos, geógrafos etc.

Sem falar na necessidade de priorização do poder público, que muitas vezes negligencia esse tema.

Qualidade de vida

Urbanismo, qualidade de vida
Áreas de lazer devem fazer parte de projetos de urbanismo (Foto: Freepik)

A grande concentração de pessoas leva ainda a outro desafio para o urbanismo, que é a manutenção da qualidade de vida.

Poluição, lixo, barulho e calor estão entre os exemplos de fatores que interferem no bem-estar da população urbana.

Nesse sentido, o urbanismo pode contribuir de diferentes formas. Uma delas é usar materiais inteligentes para as construções. 

A ideia é proporcionar não só conforto térmico e sonoro, como também ajudar a reduzir o consumo de energia elétrica.

Ainda é importante pensar em espaços de lazer arborizados, como parques e praças. Sem falar em questões mais específicas, como o escoamento do esgoto e a reciclagem do lixo.

Quais são as particularidades e os desafios do urbanismo brasileiro?

Além dos desafios do urbanismo que vimos anteriormente, há algumas particularidades nas cidades brasileiras que aumentam a lista.

Transporte

Mesmo nas grandes cidades brasileiras, as opções e as linhas de transporte não são suficientes para atender a toda a demanda.

Sem falar que elas não abrangem todo o território, levando as pessoas a usarem mais de um veículo para realizar um único trajeto. Sendo assim, além do desgaste, elas precisam gastar mais dinheiro.

O que já era ruim ficou ainda pior com a pandemia de Covid-19. Nesse período, empresas de transporte reduziram as linhas, que não foram retomadas após a vacinação.

Infraestrutura

Urbanismo, infraestrutura
Em muitas cidades brasileiras, infraestrutura varia de acordo com o poder aquisitivo dos moradores
(Foto: Namubi)

Outro desafio do urbanismo brasileiro aparece quando notamos as calçadas das grandes cidades. 

Em alguns locais, elas são praticamente inexistentes. Afinal, dividem espaço com postes, árvores, buracos e sinalização de trânsito.

Também com relação à infraestrutura, observa-se uma grande desigualdade, de acordo com a região. Em áreas periféricas, as ruas são estreitas; as casas são pequenas e sem ventilação.

Já em bairros considerados nobres, é possível usufruir de mais conforto, incluindo a disponibilidade de espaços de lazer e a facilidade de locomoção.

Saneamento básico

Para garantir a qualidade de vida e, mais do que isso, a manutenção da saúde e do bem-estar, é necessário investir em aspectos como o saneamento básico.

Dessa maneira, as pessoas podem manter bons hábitos de higiene, o que evita doenças e outros problemas.

Preservação do meio ambiente

Urbanismo, preservação
Parque Ibirapuera, em São Paulo, é exemplo de preservação do meio ambiente em grandes cidades (Foto: Aurelio Scetta)

O crescimento das cidades leva ao desmatamento de áreas até então preservadas. Isso pode impactar todo um ecossistema, levando ao aumento da temperatura e à piora da qualidade do ar, por exemplo.

Além disso, observa-se ainda outro fator, que é a procura por moradias mais afastadas dos centros urbanos.

Essa tendência começou com a pandemia e a adoção do home office por grande parte das empresas. Como muitas mantiveram esse modelo de trabalho, a busca por casas em regiões arborizadas e tranquilas segue em alta.

Portanto, é necessário observar e agir para que essa ocupação não prejudique o meio ambiente nessas localidades.

Gentrificação

A busca pela valorização de certos espaços é mais um desafio da urbanização. A gentrificação é pautada na especulação imobiliária, o que leva à adoção de medidas como a arquitetura hostil.

Nesse caso, a ideia é impedir que moradores de rua permaneçam em determinados locais, de modo a valorizar os imóveis nessas regiões.

No entanto, a arquitetura hostil não passa de uma forma de mascarar um problema social que o governo não consegue solucionar.

Para isso, adota medidas como bancos em áreas públicas com ferros entre os assentos ou pedras e grades em locais que poderiam servir de abrigo para pessoas em situação de rua.

Impacto das chuvas

Urbanismo, chuvas
Chuvas fortes devem se tornar cada vez mais frequentes (Foto: Chris Gallagher)

Chuvas em grandes volumes, que acontecem de repente e em pouco tempo. Essa é uma realidade que veio para ficar. Afinal, são consequência das mudanças climáticas que estamos vivendo.

Para o urbanismo, o desafio está em prever esse tipo de situação e adotar medidas que minimizem os estragos.

As áreas verdes, por exemplo, são capazes de reduzir os impactos das chuvas nas cidades. Isso porque elas absorvem a água e retardam os alagamentos.

Sem falar na impermeabilização do solo, o que é muito frequente em processos de urbanização, favorecendo as enchentes.

Quais são as principais tendências em urbanismo?

Levando em consideração todos os desafios globais e locais do urbanismo, chegamos a um ponto essencial quando falamos sobre esse tema. 

Afinal, são as tendências que indicam o caminho a ser percorrido daqui para frente, como veremos a partir de agora.

Cultura no urbanismo

Urbanismo, cultura
No Rio de Janeiro, Museu do Amanhã faz parte da revitalização da zona portuária (Foto: Rodrigo Soldon Souza)

O urbanismo pode ter um forte impacto social. Sobretudo quando inclui a cultura nos projetos, como uma forma de tornar as cidades mais acolhedoras e agradáveis.

A cultura no urbanismo tem o poder de transformar para sempre um lugar. Foi o que aconteceu na zona portuária do Rio de Janeiro, por exemplo.

Ela recebeu uma escola de arte e tecnologia para a população carente, além de museus que impulsionaram o crescimento da região, antes totalmente deteriorada.

Ecologia urbana

A harmonia entre os seres humanos e o meio ambiente é objeto de estudo da ecologia urbana.

Até porque, o urbanismo leva a alterações no solo, no ar e na água por meio de construções e da presença de muitas pessoas em um único espaço.

Entre os principais benefícios da ecologia urbana está o aumento da qualidade de vida, proporcionada justamente pelo contato com a natureza.

Com o desenvolvimento sustentável, ainda é possível observar uma melhor qualidade do ar e um maior conforto térmico, entre outras vantagens.

Além de pensar em áreas verdes, o urbanismo também pode prever soluções para a geração, o descarte e a coleta de lixo.

Transportes menos poluentes e reflorestamento de áreas devastadas são outras alternativas para adotar em projetos que levam em conta a ecologia urbana.

Sustentabilidade na construção civil

Urbanismo, sustentabilidade
Porcelanato contribui para construções mais sustentáveis (Projeto: Talita)

A sustentabilidade na construção civil é um tema que não pode esperar. 

Da escolha de materiais à adoção de técnicas, é possível reduzir os impactos ao meio ambiente, garantindo a existência da espécie humana.

Para fomentar um urbanismo mais sustentável, foram criados diferentes selos que atestam a aplicação de medidas que contribuem para a preservação da natureza.

A construção civil já é responsável por cerca de 40% das emissões de CO2 em todo o planeta. Sendo assim, muitos consumidores buscam ativamente por soluções sustentáveis.

Entre os exemplos estão a eficiência energética, ao priorizar o conforto térmico e a luz natural, levando à economia de eletricidade.

Sem falar no uso de materiais que agridem menos o meio ambiente, como é o caso dos revestimentos cerâmicos da Portobello. 

Eles podem reproduzir matérias-primas naturais e escassas com fidelidade, mas de um jeito mais sustentável.

Novo normal

Após a pandemia de Covid-19, é possível perceber mudanças em todo o mundo. Isso inclui desde o comportamento das pessoas até a maneira de olhar para o urbanismo.

Algumas cidades europeias, por exemplo, passaram por transformações que levaram à priorização de residências e áreas públicas mais espaçosas. 

Vale ressaltar também que durante a pandemia houve aumento do êxodo urbano, com pessoas à procura de mais qualidade de vida nas áreas rurais ou cidades menores, graças as soluções tecnológicas de trabalho remoto.

Outro ponto importante foi a adoção do home office por muitas empresas. Isso impacta diretamente o urbanismo, pois reduz a quantidade de pessoas nos transportes e até em grandes centros econômicos.

Com os indivíduos passando mais tempo em casa, há ainda a necessidade de espalhar certos serviços para todos os cantos das cidades. 

Entre eles, é preciso destacar o acesso à cultura e ao lazer — que, muitas vezes, têm opções concentradas em determinadas regiões.

Cidades caminháveis

Urbanismo, cidades caminháveis
Cidades caminháveis trazem diversos benefícios, inclusive para a saúde da população (Foto: Chris Barbalis)

Um dos desafios do urbanismo é também uma das tendências dessa área. As cidades caminháveis visam potencializar a qualidade de vida ao oferecer mais espaços para que as pessoas circulem a pé.

Esse conceito visa aumentar a mobilidade urbana. Mas não só isso: pode impactar a economia e a organização dos locais, sejam eles públicos ou privados.

Isso porque questiona a priorização dos automóveis como principal meio de transporte nas grandes cidades.

Ao priorizar projetos caminháveis no urbanismo, é possível obter diversas outras vantagens. Entre elas, a redução de CO2, tendo em vista que os veículos serão menos utilizados.

Por sua vez, isso contribui para a diminuição do risco de doenças respiratórias, além de melhorar a saúde das pessoas em geral.

Afinal, caminhadas diminuem o colesterol, melhoram a circulação do sangue, evitam diabetes e reduzem a ansiedade.

Entre as formas de ter cidades caminháveis está a priorização de calçadas mais largas e ruas bem pavimentadas. 

A arborização é outro ponto importante. Além disso, é necessário garantir semáforos inteligentes, que favoreçam a circulação de pedestres.

Envelhecimento da população

Urbanismo, envelhecimento da população
Aumento da longevidade cria novos desafios para o urbanismo (Foto: Freepik)

Com a expectativa de vida aumentando, é importante considerar a longevidade humana em projetos de urbanismo.

Além de ser uma tendência, essa já é uma realidade para muitos locais, que enfrentam os desafios de ter boa parte da população na terceira idade.

A expectativa é de que, em 2050, tenhamos 1 bilhão de idosos a mais. E os números são mesmo alarmantes. 

Se atualmente a população acima de 65 anos representa 8,5% das pessoas no mundo, em 2025 essa porcentagem vai passar para 17%.

Portanto, estamos envelhecendo nas cidades e isso requer algumas adaptações. Acessibilidade, mobilidade e lazer para essa faixa etária são essenciais em projetos de urbanismo da atualidade.

Cidades inteligentes

As cidades inteligentes ou Smart Cities são uma tendência mundial que afeta não só a arquitetura e o urbanismo, como também a economia e o comportamento.

Estamos falando da integração de diferentes áreas para tornar as cidades melhores de se viver. Isso inclui a preservação e a sustentabilidade ambiental.

Sem falar em planejamento urbano e transporte público mais eficazes. Outros aspectos também entram para a lista, como o consumo consciente e a educação de qualidade.

Tudo isso para melhorar a qualidade de vida e o bem-estar das pessoas de maneira geral. Nesse sentido, o urbanismo é essencial.

É ele que vai entender como a cidade pode oferecer uma melhor infraestrutura, conectando os cidadãos aos serviços de uma forma mais eficiente, geralmente tecnológica.

Também é possível ter cidades inteligentes pensando em soluções como energia limpa e renovável. 

Vale ainda reaproveitar recursos naturais e escolher materiais que tenham um processo de produção menos nocivo ao meio ambiente.

Cidades verdes

Urbanismo, cidades verdes
Nas cidades verdes, não só espaços como praças e parques devem ser pensados, como também outras alternativas sustentáveis
(Foto: Sanasar Tovmasyan)

Já as cidades verdes são aquelas regidas pelo conceito da sustentabilidade. Portanto, essa é uma tendência de urbanismo que reúne alguns dos elementos que vimos anteriormente.

Nesse caso, há a implementação de:

Tudo isso, claro, aliado ao acesso à saúde e à educação, sem deixar de lado o desenvolvimento econômico.

Ao contrário do que se possa pensar, uma cidade verde não busca só a harmonia entre as pessoas e o ecossistema.

Como preza pelo equilíbrio das ações em geral, contribui, por exemplo, para a redução na taxa de obesidade da população. Pode ainda aumentar a expectativa de vida e até diminuir os índices de violência.

Contudo, há também práticas sustentáveis como o uso de energias limpas e reciclagem. Tudo isso ajuda no aumento do Produto Interno Bruto (PIB) dos locais que decidem seguir os preceitos das cidades verdes.

Como é o curso de Urbanismo?

Urbanismo, curso
Além de desenho, faculdade de Urbanismo envolve disciplinas como sociologia (Foto: Freepik)

Para quem se interessa pelo assunto e quer se tornar um profissional da área, o primeiro passo é ingressar na graduação em Arquitetura e Urbanismo.

De nível superior, o curso é bastante completo e permite não só atuar como urbanista, mas também como arquiteto, paisagista ou designer.

A duração é de 10 semestres (cinco anos) e a grade curricular inclui matérias que envolvem desenho, geometria e sociologia.

No fim, é necessário apresentar um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Já para exercer a profissão, é preciso ter registro no Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU/BR).

Como é o mercado de trabalho para um urbanista?

Urbanismo, mercado de trabalho
Mercado de trabalho tem diversas opções para urbanistas (Foto: Freepik)

Os diferentes conhecimentos e habilidades adquiridos no curso de Arquitetura e Urbanismo permitem ingressar em diversas áreas.

Para começar, é possível tanto trabalhar em uma empresa quanto abrir um negócio e atuar de forma autônoma.

Com o mercado imobiliário em alta, a tendência é que a demanda por profissionais permaneça nos próximos anos.

Sem falar na possibilidade de prestar concurso público para atuar como arquiteto e urbanista em municípios, estados ou empresas públicas, por exemplo.

Para quem quer se aprofundar no assunto, o Archtrends está cheio de bons conteúdos. Continue com a gente e conheça cidades históricas brasileiras!

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