Quem foi Le Corbusier e qual sua contribuição para a arquitetura?
Le Corbusier, como é conhecido Charles Edouard-Jeanneret-Gris, é um dos arquitetos mais famosos e reconhecidos do mundo.
O suíço se destaca como o pioneiro do movimento modernista, além de ser um dos principais influenciadores teóricos da arquitetura de todos os tempos.
Também por isso, foi um dos primeiros arquitetos a se tornar uma celebridade, ou um starchitect — junção entre star ("estrela") e architect ("arquiteto").
Muitas vezes incompreendido, ele foi idolatrado e, até hoje, figura como um dos principais nomes da arquitetura mundial.
Saiba mais!
A história de Le Corbusier
Em 1887, em uma pequena localidade chamada La Chaux-de-Fonds, nasceu o suíço Charles Edouard-Jeanneret-Gris.
A cidade fica a apenas 10 km da fronteira da Suíça com a França. Ela ficou conhecida como a capital mundial dos relógios, já que detinha cerca de metade da produção e exportação de todos os exemplares produzidos no mundo no início do século 20.
Essa proximidade facilitou a ida de Le Corbusier para o país vizinho, onde passou grande parte da sua vida.
Inclusive, ele se tornou cidadão francês após o casamento e chegou a declarar publicamente o seu desprezo por La Chaux.
Contudo, a sua cidade natal foi de grande valor para o desenvolvimento de suas concepções a respeito de arquitetura e carreira.
Durante a infância e a adolescência, Le Corbusier teve muito contato com a indústria de relógios. Foi então que começou a nascer a sua noção sobre o cotidiano das pessoas.
Uma percepção tão profunda que fez com ele definisse uma residência como “uma máquina de morar”. Afinal, as máquinas não só eram úteis, como também representavam uma forma de expressão artística.
Outra relação interessante entre Le Corbusier e sua cidade natal é que La Chaux tinha sido reconstruída anos antes do seu nascimento. A obra foi em decorrência de um incêndio que devastou grande parte dos edifícios.
No entanto, um novo planejamento urbano propôs vias mais largas e uma disposição que privilegiasse a luz natural.
Assim, as novas construções também foram alinhadas para estarem mais expostas à radiação solar. Sem falar que tinham mais janelas, o que facilitava a entrada de iluminação.
O primeiro contato com a arquitetura através da arte
Além de crescer em um local que o colocava em contato com a arquitetura e a indústria, Le Corbusier pôde ter acesso à arte desde muito novo.
Quando completou 13 anos, ingressou em uma escola com o objetivo de se formar escultor e entalhador. Ainda aos 15, já demonstrava tanto talento que recebeu um prêmio pelo desenho de um relógio.
Sua habilidade chamou a atenção de um de seus professores, que era formado pela Escola de Belas Artes de Paris. E foi esse profissional o responsável por apresentar Le Corbusier à arquitetura.
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A vida pessoal de Corbu
Le Corbusier se casou em 1930 com uma modelo francesa, Yvonne Gallis. Foi então que se tornou cidadão francês.
Em 1940, quando Paris foi tomada pelos nazistas, o arquiteto fechou o seu escritório e se mudou para o sul da França.
Os anos posteriores foram marcados por novos contatos no exterior. A mudança se mostrou interessante, pois aumentou o prestígio mundial de Corbu e alavancou o movimento modernista.
Além disso, a sua participação em projetos de reconstrução das cidades destruídas durante a Segunda Guerra foi definitiva para a sua carreira. De 1945 a 1949, ele atuou como consultor para esses assuntos.
No entanto, o reconhecimento como um dos arquitetos mais influentes aconteceu apenas na fase final de sua vida, entre 1950 e 1965, ano de seu falecimento.
A trajetória profissional de Le Corbusier
Le Corbusier marcou o início da carreira na arquitetura com uma casa de um fabricante de relógios.
Quando ele escolheu se tornar arquiteto, em 1907, começou uma série de viagens por cidades europeias.
A primeira foi pela região da Toscana, na Itália. Então, passou por Budapeste, Munique, Viena e Paris, entre outras.
Para Corbu, essa era uma maneira de adquirir conhecimento e aplicar em seu trabalho. Em um dos seus relatos, ele comentou a “arquitetura humana” das celas dos monges em um monastério da Toscana, por exemplo.
Um ano depois, em 1908, começou a estagiar em um escritório parisiense. Por dois anos, trabalhou com os irmãos Perret, reconhecidos pelo pioneirismo e pela modernidade das construções de concreto armado, técnica muito utilizada em toda a sua carreira.
Já a partir de 1910, Corbu passou uma temporada na Alemanha, trabalhando como desenhista em um estúdio. Foi então que sofreu grande influência da construção moderna.
As viagens marcaram a sua visão como arquiteto
Os próximos anos foram de mais descobertas e aprendizados. Afinal, o arquiteto viajou por grande parte da Europa Central e Oriental, com destaque à arquitetura clássica grega e às mesquitas de Istambul.
Entre 1912 e 1914, Le Corbusier participou de eventos da Escola de Chaux-de-Fonds como professor.
Também projetou residências, além de uma cidade-jardim e a reconstrução de cidades francesas, destruídas durante a Primeira Guerra.
O envolvimento com a arte consolidou o seu pseudônimo
No ano de 1917, o arquiteto se mudou de vez para Paris. Por lá, se arriscou na pintura e em novos ofícios.
Foi então que Corbu fez associações com importantes figuras da época, como o pintor Amédée Ozenfant, com quem publicou o artigo Après le cubisme.
Essa foi uma importante crítica ao movimento cubista, valorizando a forma rigorosa de cada objeto e fundamentando o início da corrente purista.
O nome Le Corbusier começou a ser usado nessa época, na assinatura de seus quadros. O pseudônimo é derivado do sobrenome de seu bisavô, Lecorbésier.
A parceria com Ozenfant acarretou o lançamento da revista L’Esprit Nouveau, que se tornou um dos principais meios de atuação do artista.
Afinal, o mercado de arquitetura estava em baixa. Quase não havia encomendas e projetos. Ainda assim, ele ficou conhecido pela vanguarda parisiense, mesmo sem muitas obras construídas.
O início na arquitetura foi tímido, mas consistente
O reconhecimento por suas obras e publicações possibilitou alguns projetos. Grande parte, casas de campo da elite francesa.
Corbu ainda lançou um livro, publicado em 1923, com o título de Vers une Architecture (“Por uma arquitetura”). Na obra, ele aborda cinco pontos e fundamentos que são as bases do movimento modernista.
Aos 35 anos, o arquiteto se associou ao seu primo, Pierre Jeanneret. Juntos, montaram um escritório de arquitetura, tendo oportunidade de explorar as ideias desenvolvidas ao longo do tempo. Sobretudo o conceito de casa como “máquina de morar”.
O trabalho desenvolvido, em meados da década de 30, rendeu muitos projetos na Europa e fora, como na África e na América do Sul, inclusive no Brasil.
A contribuição de Le Corbusier para a arquitetura
Le Corbusier foi muito mais que arquiteto. Ele atuou também na área acadêmica e intelectual, aplicou o seu conhecimento em diversas artes e deixou os seus pensamentos registrados em publicações e artigos de revistas.
Para a arquitetura, assinou cerca de 30 obras pelo mundo, além de importantes teorias e práticas avançadas, que até hoje guiam projetos de urbanismo e paisagismo.
O arquiteto ficou conhecido por elaborar processos de construção racionalistas e funcionais, como paredes mais leves por meio de técnicas modernas de concreto armado.
Le Corbusier utilizava referências estéticas e conceituais reunidas em suas viagens pelo mundo. Ele aplicava esses conhecimentos em suas obras, considerando o que acreditava ser apropriado.
O planejamento urbano de muitas cidades europeias e africanas, como Argel, capital da Argélia, contou com a visão revolucionária de Corbu.
Ele foi um dos primeiros a antecipar como o automóvel tomaria espaço. Além disso, pensou a importância da orientação da engenharia e da arquitetura para a integração com a natureza.
Além do livro Vers une Architecture, o arquiteto conta ainda com outras publicações de grande importância para o campo.
Entre eles, ensaios expondo teorias da ação da arquitetura, a visão de Le Corbusier sobre o modernismo e críticas à arquitetura da época.
Os cinco pontos da Nova Arquitetura
As diversas publicações do arquiteto tiveram contribuição imensa para o campo teórico e são peças notáveis até hoje.
Os cinco pontos da Nova Arquitetura são princípios fundamentais para compreender as obras de Le Corbusier.
Em 1926, na revista L’Esprit Nouveau, ela publicou a forma final da teoria, composta pelos seguintes preceitos:
- planta livre: tem a ver com a livre movimentação e as possibilidades das paredes. Seguindo as suas técnicas construtivas, elas deixam de exercer função estrutural;
- fachada livre: também devido à independência da estrutura, é um espaço sem impedimentos, que pode ser projetado com vários arranjos;
- pilotis: formado pelo sistema de pilares sem impedimentos, que permite a livre circulação no térreo das construções. Proporciona melhor visibilidade e sensação de segurança;
- terraço jardim: uma das formas de utilizar a cobertura, muitas vezes pouco aproveitada nos edifícios, além de reintegrar o espaço verde perdido para a construção;
- janelas em fita: são, talvez, a característica mais marcante, possibilitadas pela variedade de arranjos da estrutura. Podem seguir a orientação solar para melhor iluminação e aproveitamento da vista.
O legado deixado para os profissionais da área
Os arquitetos atuais são muito influenciados por Le Corbusier, não só na dimensão prática, mas também em teorias.
Ele pensava a arquitetura como elemento que auxilia a constituição social. E, por isso, deveria ter uma função, envolvendo o planejamento urbano e paisagístico do lugar.
Além disso, o arquiteto desenvolveu uma série de técnicas construtivas com pilares de cimento armado, tirando a função estrutural das paredes e permitindo um interior adaptado às necessidades.
Criou também o sistema de medidas proporcionais, Modulor, orientando obras e pinturas.
O Modulor utiliza com base as proporções de um indivíduo de 1,83 m — altura média observada em pesquisas por todo o mundo.
O sistema visava fugir dos modelos de medidas comuns. Além disso, era fundamentado em outras teorias, como a proporção áurea e a sequência de Fibonacci.
O resultado de todos os conceitos de Le Corbusier são obras que até hoje são relevantes, antecipando problemas como o grande número de automóveis, o crescimento das cidades e a integração com a natureza.
A contribuição de Le Corbusier para a arquitetura brasileira
A primeira passagem de Le Corbusier pelo Brasil foi em 1929, por Rio de Janeiro e São Paulo. Na mesma viagem, ele percorreu outras cidades da América do Sul.
O contato com mercados e profissionais estrangeiros aconteceu pela vontade de focar em projetos de paisagismo e urbanismo.
Obras residenciais, como a Villa Savoye, já o tornavam reconhecido em todo o mundo. Contudo, para expandir os horizontes, o arquiteto se voltou para projetos de construção e reconstrução de cidades.
Nesse sentido, o contato com a América do Sul foi uma grande oportunidade para ele impulsionar a carreira.
Foi recepcionado por Victoria Ocampo, escritora argentina, e Paulo Prado, fazendeiro de café e escritor, influente na política brasileira.
Contudo, poucos projetos residenciais foram discutidos ou propostos, por dificuldades como distância e outros empecilhos.
Anos depois, com a criação do Ministério da Educação e Saúde Pública (MES) durante o governo Vargas, Lúcio Costa assumiu o projeto de construção da sede. Então, Le Corbusier foi escolhido como consultor.
Corbu também foi chamado para o projeto do campus de uma universidade que o MES pretendia fundar, que serviria de modelo para outras.
No entanto, no meio de confusões e disputas, o arquiteto foi contratado somente como conferencista em 1936.
Os dois projetos foram rejeitados pelas comissões designadas. Apenas a sede do ministério se manteve, mas foi adaptada pela equipe de Lúcio Costa.
O time contava com arquitetos ex-alunos da ENBA, entre eles Carlos Leão, Ernani Vasconcellos, Jorge Moreira e Oscar Niemeyer.
Inclusive, Niemeyer foi escolhido por Le Corbusier para preparar alguns desenhos que serviriam para as demonstrações visuais das conferências.
Em 1962, Corbu veio pela última vez ao Brasil, para conhecer Brasília e o plano urbanístico de Lúcio Costa, junto de exemplares de Niemeyer.
Os principais projetos do arquiteto
Como mencionamos, Le Corbusier deixou pouco mais de 30 obras construídas pelo mundo. Um número relativamente baixo, em comparação a outros grandes nomes, mas que foram bastante significativas.
Para se ter uma ideia, entre elas, cerca de 17 estão na lista da Unesco de Patrimônios Mundiais da Humanidade. A seguir, conheça os principais projetos.
Ville Radieuse ou Cité Radieuse
Esse é considerado o projeto mais importante de Corbu.
Ville Radieuse ou Cité Radieuse sumariza todos os elementos e ideais propostos por ele. Isso, claro, considerando o contexto social da época em que foi apresentado.
O projeto de urbanismo e paisagismo não chegou a ser concretizado, mas exerceu influência em outras obras e na atuação do arquiteto.
A proposta aconteceu em 1924 e de forma ambiciosa. Afinal, era o plano de uma cidade ideal para Le Corbusier.
Ela valorizava livre circulação, espaços abertos integrados com a natureza, construções em blocos altos e sistema modular.
O plano não tinha como objetivo apenas a melhoria da qualidade de vida dos moradores, mas também o desenvolvimento de uma sociedade melhor.
Para tanto, a cidade seria subdividida em áreas, com foco comercial, de negócios, de lazer e, por fim, residencial. Cada uma foi projetada para conseguir receber certa quantidade de pessoas.
As residências seriam apartamentos pré-fabricados, distribuídos em edifícios nos bairros residenciais, funcionando como uma vila vertical.
Espaços funcionais, como lavanderias, ficariam no piso térreo, e sociais, na cobertura. Os blocos seriam circundados por áreas verdes, privilegiando a luz natural e o conforto.
Unités d’Habitation
Localizada em Marselha, na França, essa obra integra o conjunto de edifícios modulares que faziam parte do projeto de reconstrução do país após a Segunda Guerra.
Há também um exemplar em Berlim, na porção que correspondia à Alemanha Oriental.
O edifício de Marselha foi construído entre 1947 e 1953. A importância do projeto é percebida pela inspiração em uma das obras mais famosas de Le Corbusier: Ville Radieuse.
Para ela, o arquiteto refletiu o seu sonho de construir espaços que conseguissem integrar o ser humano ao meio. O que, à época, era considerado por muitos uma utopia.
O projeto é formado por construções em blocos, com livre circulação no andar térreo e áreas verdes em volta.
A cidade foi pensada seguindo o padrão do corpo humano, com direito a cabeça, coluna e membros — conceito proposto pelos estudos de Corbu acerca das proporções do corpo humano e do Modulor.
Como o cenário econômico e social resultante da guerra exigiu construções mais simples, baratas e resistentes, foram utilizados materiais como o concreto.
Tal movimento deu início à arquitetura conhecida como brutalista. Ela tem traços simplistas; basicamente, edifícios em bloco com capacidade de suprir as necessidades sociais.
Villa Savoye
O desenho modernista e as janelas em fita são características marcantes desta casa, que foi construída em 1929.
Projetada nos moldes do conceito de casa como máquina de morar, não chegou a exercer essa função. Afinal, ela foi usada no período da guerra pelo exército alemão e, posteriormente, pelo norte-americano.
Então, foi deixada em ruínas até 1963, quando o governo francês a reconstruiu e a declarou como patrimônio arquitetônico.
Pavillon Suisse
A obra, cujo nome em português significa "Pavilhão Suíço", é um edifício da Cidade Universitária de Paris que foi construído para ser um alojamento de estudantes.
Le Corbusier e Pierre Jeanneret enfrentaram uma série de desafios durante a construção. Entre eles, a dificuldade financeira da universidade, o terreno e as tensões entre a França e a Suíça.
O prédio surpreende pela modernidade e pelas características próprias, que também seguem os cinco pontos de Corbu.
Com grande área aberta no térreo, em um efeito de flutuação, a construção é cercada por jardins. Tem estrutura e materiais pouco sofisticados.
Palácio da Assembleia
Uma das construções que mais se destacam fora do eixo europeu é o Palácio da Assembleia, localizado na Índia, em Chandigarh.
A cidade foi redesenhada por Le Corbusier, contando com a ajuda de Jeanneret, e é o único projeto de urbanismo executado pelo arquiteto. Começou em 1951 e foi até 1965, com a sua morte.
Sua arquitetura moderna é apresentada de diversas maneiras em avenidas, parques e jardins, incluindo características de outras artes, como a pintura e a escultura.
Toda a cidade é subdividida em setores independentes, com infraestrutura própria.
Já o acesso é facilitado; tudo está a 10 minutos a pé. Ainda hoje, com mais de 1 milhão de habitantes, Chandigarh é capaz de atender às necessidades modernas.
Junto de outros edifícios simbólicos do governo, o Palácio da Assembleia é um prédio de concreto aparente com formas inusitadas. Grandes pilares integram a fachada e sustentam a calha em horizontal.
O interior permite a adequação dos escritórios nas laterais, para que o centro possa ser utilizado pelo público. Já a cobertura é acessível para todos, possibilitando contato com o exterior.
Capela Notre-Dame-du-Haut
A capela foi construída de 1950 a 1955, em um sítio na França. Está localizada na colina de Bourlémont, em Ronchamp, sobre ruínas de um santuário medieval destruído em 1944.
O início da parceria entre o arquiteto e os fiéis que encomendaram a obra foi difícil. O motivo foram as divergências ideológicas, já que Corbu era ateu e tinha ideias modernistas.
O clero tinha convicções opostas ao proposto. O profissional, depois, foi autorizado a elaborar o projeto da maneira que desejasse.
A capela é formada por um salão principal, três câmaras mais reservadas e um altar no exterior. Além de coletores de água, devido à escassez da região.
Suas formas retas e circulares se completam em um exterior de concreto com tons escurecidos e em um interior naturalmente iluminado.
O portfólio de Corbu conta com outros edifícios religiosos, como o convento de Sainte-Marie-de-la-Tourette e a igreja de Saint-Pierre de Firminy.
Villa La Roche
A residência foi projetada para um banqueiro suíço, Raoul La Roche. Contudo, serviu como espaço de exposições e galeria em Paris.
Sua estrutura apresenta um formato diferenciado. É como se fosse um agrupamento de estruturas distintas, unidas por rampas, escadarias e terraços.
O uso de muitas cores no interior foi descrito por Corbu como “Corbusier color-space”. São vistos tons como azul, cinza, vermelho e turquesa, em conjunto com o branco, presente em todo o espaço, interno e externo.
Corbu descreveu a obra como “pitoresca, cheia de movimento, mas que requer uma clássica hierarquia para discipliná-la”.
E então? Gostou de conhecer a vida e o trabalho de Le Corbusier? Agora, saiba mais sobre Zaha Hadid, uma das mulheres a se destacar na arquitetura!
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Texto muito bom. Apreciei todas as informações. Gostaria de ter encontrado links para as imagens relacionadas às obras arquitetônicas.
eu queria saber do tal projeto elitista dele
[…] de aplicar telhados verdes não é nova. Foi desenvolvida como conceito arquitetônico em 1920 por Le Corbusier para reduzir e compensar a pegada ambiental causada pela […]
[…] moderno, sobretudo a partir das discussões propostas por arquitetos como Bruno Taut, Le Corbusier e os construtivistas russos. O desenho do edifício deveria deixar de ser exclusividade de […]
[…] um estilo muito frequente nos trabalhos do líder francês Le Corbusier, que menciona a planta livre como um dos cinco pontos de uma nova […]
Corbu kkkkk que íntimo