01.12.2023
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coletivo alemão Labinac
O coletivo alemão Labinac expõe suas peças pela primeira vez no Brasil. Sua fundadora, Maria Thereza Alves, assinou quatro peças especialmente para a mostra, em parceria com a Etel Design: uma delas é a cadeira Jockey with Advice from Bem Te Vi, que se vê na foto acima (Foto: Ruy Teixeira/divulgação)

O que fazer em São Paulo em dezembro

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01.12.2023
O ano está chegando ao fim! Se for tirar férias, ou pelo menos alguns dias de folga, em São Paulo, aproveite incríveis mostras de design, além de uma exposição de fotografia com curadoria de Ailton Krenak. São ótimas oportunidades de passeios culturais gratuitos para fechar muito bem 2023!
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1| Design germano-brasileiro na Casa Zalszupin

entrada da Casa Zalszupin
A vista a partir da entrada da Casa Zalszupin revela a cadeira Itamarati with Advice from Bem Te Vi, uma criação recente de Maria Thereza Alves, do coletivo alemão Labinac, em colaboração com a Etel Design. A peça exibe uma intervenção de Alves em reedição da cadeira Itamaraty, assinada por Jorge Zalszupin (Foto: Ruy Teixeira/divulgação)

Mobiliário instigante, que se equilibra entre arte e funcionalidade, escultura e utilidade. É isso o que se vê na mostra O que sempre fizemos, do coletivo de design Labinac, de Berlim (Alemanha), fundado pela brasileira Maria Thereza Alves e o alemão Jimmie Durham (1940-2021). O coletivo expõe pela primeira vez no Brasil no ambiente intimista da Casa Zalszupin, com as criações de design colecionável ao lado do mobiliário modernista da residência histórica. Algumas das peças exibidas são novidades, assinadas por Maria Thereza para a Etel Design, especialmente para a mostra.

Serviço
Período: até 24 de fevereiro de 2024
Entrada gratuita, mediante agendamento prévio no site
Horários: terça a sexta, das 10h às 18h; sábado, das 14h às 16h
Localização: Rua Dr. Antônio Carlos de Assunção, 138, Jardim América
Dica: A exposição também acontece de maneira simultânea e complementar na Galeria Jaqueline Martins, na Rua Doutor Cesário Mota Júnior, 443, Vila Buarque, onde permanece até 2 de março de 2024. Mais informações no site da galeria. 

2| Povos indígenas no Instituto Tomie Ohtake 

aldeias de diferentes povos indígenas do Brasil
Ao longo de cinco anos, expedições a uma série de aldeias de diferentes povos indígenas do Brasil foram registradas pelo fotógrafo japonês Hiromi Nagakura, que expõe pela primeira vez no Brasil, sob curadoria de Ailton Krenak (Foto: Hiromi Nagakura/Divulgação/Reprodução)

Hiromi Nagakura é um premiado fotógrafo japonês apaixonado por natureza, culturas e pessoas. Como fotojornalista independente, percorreu o mundo contando histórias por meio de imagens. A obra dele, tão reconhecida no Japão, chega ao Brasil pela primeira vez na exposição Hiromi Nagakura até a Amazônia com Ailton Krenak, com curadoria desse amigo que também se tornou personagem de seu trabalho. Nagakura cria os registros a partir de um olhar apurado, sensível a tudo o que já vivenciou e viu ao longo da vida – de campos de refugiados a guerras. No Brasil, frequentou a floresta amazônica em percursos ao longo de cinco anos (entre 1993 e 1998), na companhia do líder indígena, ambientalista e filósofo Ailton Krenak e da produtora e intérprete Eliza Otsuka. O resultado é uma série de imagens que convidam o público a mergulhar nas aldeias e nas vidas de oito povos indígenas.  

Serviço
Período: até 4 de fevereiro de 2024
Entrada gratuita
Horários: terça a domingo, das 11h às 19h
Localização: Rua Coropé, 88, Pinheiros
Dica: a abertura da exposição marcou também o lançamento do livro Um rio, um pássaro, de Ailton Krenak (Ed. Dantes), com dois textos inéditos do autor. 

3| Ocupação Mario Pedrosa no Itaú Cultural

Mario Pedrosa
Mario Pedrosa foi um multifacetado intelectual pernambucano e acaba de ganhar exposição sobre sua contribuição à cultura do país (Foto: divulgação/reprodução)

Crítico de arte, jornalista, professor, escritor, ativista político, advogado. Eram muitas as atividades de Mario Pedrosa (1900-1981), intelectual brasileiro conhecido por suas contribuições para a crítica de arte e a política no Brasil, na América Latina e no mundo. É sobre esta figura multifacetada que se debruça a Ocupação Mario Pedrosa, no Itaú Cultural. Natural de Timbaúba (PE), ele viveu no Rio de Janeiro e em São Paulo, além de Alemanha, Chile, Estados Unidos, França e Peru, entre outros países, por conta do exílio e perseguições políticas que sofreu. Sempre cercado de artistas, pensadores, críticos e políticos por onde passou – a exemplo de Hélio Oiticica, Picasso, Miró e Lygia Clark –, Pedrosa tinha um caráter crítico, libertário e plural. A exposição reúne cerca de 300 itens, entre fotografias, documentos históricos, objetos pessoais, manuscritos e outros materiais em torno da biografia e do pensador. Há ainda vídeos de entrevistas com familiares e profissionais do campo artístico próximos a Pedrosa. 

Serviço
Período: até 18 de fevereiro de 2024
Entrada gratuita
Horários: terça a sábado, das 11h às 20h; domingo e feriado, 11h às 19h
Localização: Avenida Paulista, 149, Bela Vista


4| Robôs na Japan House

Pepper é um modelo de robô popular
O Pepper é um modelo de robô popular em estabelecimentos comerciais do Japão. É um dos exemplares que pode ser conhecido pelo público brasileiro na exposição em cartaz na Japan House (Foto: Marina Melchers/divulgação)  

Esqueça a ficção científica. Os robôs já convivem com os seres humanos cotidianamente em algumas partes do mundo, especialmente no Japão, como apresenta a mostra em cartaz na Japan House. Sob curadoria de Zaven Paré, pesquisador do segmento de tecnologia e robótica, a exposição tem 11 exemplares conhecidos como friendly robots (ou robôs amigáveis, em português), que se relacionam com os humanos de maneira simpática, segura e colaborativa. Projetados com inteligência artificial e sensores sofisticados, conseguem compreender necessidades e expressões humanas de forma intuitiva, o que os torna muito úteis em uma porção de estabelecimentos comerciais e até em ambientes domésticos. Um dos mais famosos que podem ser conhecidos talvez seja o Pepper, criação do SoftBank Robotics Group Corp, um dos primeiros robôs humanoides capazes de expressar emoções e que tem sido muito usado no Japão para a apresentação de produtos ou na recepção de lojas, empresas, restaurantes, hospitais e escolas desde 2014. Além de conhecer pessoalmente os robôs, os visitantes da Japan House ainda podem se aprofundar sobre o assunto em uma linha do tempo com a história destas incríveis criações humanas.

Serviço
Período: até 31 de março de 2024
Entrada gratuita
Horários: terça a sexta, das 10h às 18h; sábado, domingo e feriado, das 10h às 19h
Localização: Av. Paulista, 52, Bela Vista

5| História do samba no IMS

Da esquerda para a direita: Duque, Donga, Pixinguinha (o quarto) e duas pessoas não identificadas, no porto do Rio de Janeiro, possivelmente no embarque do conjunto Oito Batutas para Paris, em 29 de janeiro de 1922 (Foto: Coleção Pixinguinha/Acervo IMS ) 

Quem visita a exposição Pequenas Áfricas: o Rio que o samba inventou tem a sensação de reviver a cena cultural do Rio de Janeiro entre os anos 1910 e 1940 – aquela que fez surgir e consolidou o samba urbano tal qual ficou conhecido no país e no mundo. O compositor, cantor e pintor Heitor dos Prazeres (1898-1966), pioneiro na composição dos sambas e participante da fundação das primeiras escolas de samba do Brasil, dizia enxergar, àquela época, uma “África em miniatura” na comunidade afrodescendente instalada à margem do Rio de Janeiro branco e europeizado. Comunidade esta que produziu uma imensa revolução estética do século 20, que ainda se reflete na produção contemporânea. Para contar essa importante história da cultura brasileira, a mostra reúne gravações, obras, documentos e objetos dos acervos do IMS e de outras instituições, em uma complexa rede que mistura solidariedade, espiritualidade e música.

Serviço
Período: até 21 de abril de 2024
Entrada gratuita
Horários: terça a domingo e feriados (exceto segunda), das 10h às 20h.
Localização: Av. Paulista, 2424, Bela Vista
Dica: como ação complementar à exposição, a área de educação do IMS convida o público a conversas sobre o tema e rodas de samba. Programação disponível no site.

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