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Realidade Aumentada na arquitetura: como ela é usada na prática?

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28.05.2018
Você já trabalhou com essa tecnologia? Descubra neste post o que exatamente ela é, por que é diferente da Realidade Virtual e como você pode aplicá-la aos seus projetos!
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Não é novidade que a tecnologia é um elemento facilitador de várias atividades em todas as áreas do conhecimento. Com relação à arquitetura, os recursos tecnológicos mais utilizados são aqueles que auxiliam na criação e no desenvolvimento de projetos.

A Realidade Aumentada na arquitetura é uma das alternativas para mesclar o ambiente físico e o virtual usando programas e aplicativos. O principal atrativo desses mecanismos é a capacidade de projetar a realidade no meio digital e antecipar o resultado final.

Neste post, vamos explicar melhor essa tendência, mostrando como utilizá-la, o que muda para os arquitetos e as vantagens que ela pode trazer.

Quer saber mais sobre a Realidade Aumentada? Acompanhe o conteúdo!

O uso da Realidade Aumentada na arquitetura

Derivado da Realidade Virtual, o conceito de Realidade Aumentada é muito aproveitado em games — o Pokémon Go é o exemplo mais famoso —, fornecendo a possibilidade de ampliar a percepção sobre o mundo real e incorporar elementos virtuais ao ambiente físico.

Na arquitetura, o propósito é o mesmo: criar a sensação de que os objetos desenvolvidos na Realidade Virtual estão presentes no espaço existente. O resultado, na maioria das vezes, são combinações em tempo real com elementos sobrepostos em duas ou três dimensões.

Dessa maneira, é possível desenvolver projetos com base no ambiente físico e testar rapidamente as ideias de composição. Os aplicativos mais comuns propõem a junção entre cômodos — como salas, escritórios, quartos e varandas — e permitem que o novo projeto seja feito por cima do antigo.

Apesar de já ter sido idealizada em meados da década de 1970, essa tecnologia começou com a aplicação de etiquetas e códigos de barras, mas a demanda de informação era maior do que a capacidade do código de barras. Por isso, foram criados os códigos 2D (também conhecidos como QR Code, sigla para Quick Response Code), que conseguiam armazenar mais dados.

Para usar a Realidade Aumentada, é preciso ter:

  • um objeto real com algum tipo de marca referencial (ou seja, que possa ser interpretada a fim de criar o objeto virtual);
  • um dispositivo (como câmeras) capaz de transmitir o real;
  • um software que interprete o sinal passado pelo dispositivo.

Tanto na arquitetura quanto na engenharia, a visualização antecipada das formas pode acelerar a avaliação de resultados e de simulações, bem como auxiliar a fabricação de componentes estruturais e agilizar o cotidiano da obra. O impacto é percebido na aceitação dos projetos, no custo final da obra e no valor agregado ao serviço.

Realidade Aumentada x Realidade Virtual

Apesar de os dois conceitos estarem próximos, a Realidade Virtual na arquitetura se diferencia da Aumentada por ser produzida em um espaço não existente fisicamente. A elaboração dos ambientes virtuais conta com a imaginação do desenvolvedor, sem compromisso com o mundo real.

Técnicas de 2D e 3D aprimoram o contato entre o mundo que está dentro do computador e o real. O objetivo, de certa forma, é iludir os sentidos humanos e mudar a percepção sobre o local.

Resumidamente, enquanto a Realidade Aumentada utiliza elementos e ambientes de verdade para incluir itens criados digitalmente, a Realidade Virtual é inteiramente feita no meio online, com símbolos e componentes que podem (ou não) se assemelhar ao que já existe.

Apresentação de projetos para clientes

Bom, já explicamos o que é o conceito, mas o que esse recurso pode trazer para a rotina dos arquitetos?

Uma das maiores dificuldades dos profissionais que lidam com a projeção de espaços é superar a expectativa e realizar o sonho de quem está contratando o serviço. A boa notícia é que, por meio de aplicativos e programas, a Realidade Aumentada na arquitetura é capaz de antecipar o resultado final.

Os programas são úteis não só para a decoração de interiores ou pequenos ambientes. Também é possível criar espaços interativos com projetos em 3D, maquetes e até desenhar em três dimensões. A percepção de luminosidade e o dimensionamento dos cômodos são os recursos mais procurados nessa tecnologia.

A imersão proporcionada pelas imagens em Realidade Aumentada traz credibilidade e reduz as chances de dúvidas por parte dos clientes e de erros por parte dos parceiros da obra.

Planejamento de projetos colaborativos

Na prática, a Realidade Aumentada ainda permite que projetos sejam desenvolvidos por mais de uma pessoa ao mesmo tempo.

Além de ser possível acompanhá-los durante a execução em ferramentas como AutoCAD, Revit, 3DS Max Platforms e SketchUp, o programa pode ser integrado diretamente a smartphones, tablets e aos aplicativos.

Sem contar que a apresentação do projeto nos dispositivos móveis viabiliza que o desenho possa ser ajustado e aprimorado quantas vezes for preciso até chegar a um resultado satisfatório.

Essa tecnologia possibilita também que arquitetos de diferentes escritórios ou ramos possam se reunir para trabalhar juntos, com ferramentas práticas e de fácil acesso.

Simulações para mapear riscos ou erros

É interessante ressaltar que, além dos próprios resultados estéticos, a Realidade Aumentada garante segurança aos canteiros de obras e até aos pequenos espaços em reforma.

Com a antecipação do resultado final, é possível observar e propor planos de mudança para o ambiente ou edifício em questão caso seja necessário, evitando que erros só sejam percebidos durante a execução do projeto ou quando já for tarde demais.

Geração de valor ao trabalho do profissional

Não podemos negar que a Realidade Aumentada tem se tornado mais do que um simples recurso ou ferramenta de trabalho.

A partir do momento em que são utilizados para ampliar o impacto do projeto, melhorar a percepção do que está sendo proposto e revisar erros, os programas valorizam o trabalho do arquiteto, adicionando credibilidade e modernidade.

Como usar a Realidade Aumentada?

Separamos três entre os aplicativos e programas comuns para exemplificar a adoção dessa tecnologia no dia a dia. Confira:

1. Augment

Disponível nos sistemas operacionais iOS e Android, o Augment foi um dos primeiros aplicativos a criar plantas em 3D e é bem simples de usar.

Após baixar os modelos do próprio aplicativo, o usuário já pode escanear plantas ou construções, colocando-as diretamente na tela. Ele tem plugin para alguns programas, como o SketchUp e o Revit.

2. SmartReality

Feito para os mesmos sistemas operacionais, o SmartReality opera em smartphones e tablets e é muito usado para transformar plantas 2D em 3D.

O usuário tem que salvar seus arquivos em um formato especial, JBKnowledge, que faz com que eles fiquem compatíveis com o app. Depois, é só escanear as plantas com a câmera do próprio SmartReality e sincronizá-las com o modelo em 3D já baixado. O resultado pode ser visto na tela.

3. Visidraft

Esse é um dos softwares mais usados para visualizar mobiliários em 3D, apesar de estar disponível apenas no sistema iOS.

Ao inserir um objeto virtual, o aplicativo apresenta a distância verdadeira entre ele e o resto do ambiente. Com isso, é fácil movimentar-se no espaço e ver de que forma a dinâmica muda.

Gostou do conteúdo sobre Realidade Aumentada na arquitetura? Se quiser ficar por dentro de outras tendências tecnológicas do ramo, confira também o post “Projetos 3D: entenda como eles vêm revolucionando a arquitetura”!

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  1. Olá, Raeli,

    Nesse caso, algum redator do nosso fornecedor de conteúdos, baseado em pesquisas. 🙂

    Abraços,
    Equipe Archtrends Portobello

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