06.10.2023
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Viena, na Áustria, detém a primeira posição no ranking de melhores cidades para se viver em 2023 (Foto: Julius Silver)

Quais são as 10 melhores cidades para se viver em 2023?

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06.10.2023
Levando em conta fatores como saúde, educação e cultura, o ranking Global Liveability Index enumera as melhores cidades para se viver
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Pensando em passar uma temporada fora do país? Ou, quem sabe, se mudar para o exterior definitivamente? Se essas mudanças estão nos seus planos, mas você ainda não decidiu qual será seu novo endereço, essa lista com as melhores cidades para se viver pode ajudar.

Para ouvir o artigo completo, clique no play abaixo:

Anualmente, a divisão de pesquisa e análise da revista britânica The Economist divulga o guia Global Liveability Index ("Índice de Habitabilidade Global", em tradução livre). Trata-se de um ranking que enumera quais são os locais mais habitáveis do mundo.

Quer saber quais são e o que leva cada cidade a conquistar seu lugar no pódio? É só continuar a leitura!

Quais são as melhores cidades para se viver?

Para chegar ao ranking, o núcleo de inteligência Economist Intelligence Unit (EIU), que pertence à publicação britânica, analisa quesitos ligados à qualidade de vida dos habitantes das cidades.

Entre as categorias levadas em consideração estão educação, saúde, infraestrutura, cultura e entretenimento.

Atualmente, o índice contempla 173 cidades, que recebem uma pontuação global de 0 a 100. Saiba qual foi a nota recebida pelas melhores e que fatores influenciaram no score.

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1. Viena, Áustria

Vista aérea da cidade de Viena, na Áustria, com grande concentração de prédios
Após a pandemia, Viena reconquista a liderança como cidade mais habitável do mundo (Foto: jarmoluk)

A "Cidade dos Sonhos" segue na liderança entre as melhores cidades para se viver.

Nos últimos 10 anos, ela só perdeu o posto durante a pandemia de Covid-19 — quando impôs que museus e restaurantes fechassem as portas. Além disso, foi proibida a entrada de turistas.

Foi um "escorregão raro", diz o relatório, que considera Viena uma cidade com "insuperável combinação de estabilidade, boa infraestrutura, forte educação e serviços de saúde, muita cultura e entretenimento".

No entanto, a capital austríaca peca em um quesito: não costuma sediar grandes eventos esportivos. Mesmo assim, sua nota é 100.

2. Copenhague, Dinamarca

Canal Nyhavn, na Dinamarca, com casas coloridas e barcos
As casas coloridas à beira do canal Nyhavn, no centro de Copenhague, encantam os turistas (Foto: Eric Morasse)

Pelo segundo ano consecutivo, Copenhague conquista a medalha de prata no ranking das melhores cidades para se viver. Não à toa: a capital dinamarquesa também já foi considerada a mais feliz do mundo.

A permanente sensação de bem-estar pode ser traduzida pelo que eles chamam de hygge, um estilo de vida simples e confortável, que prioriza o prazer nas pequenas coisas.

Para além do lifestyle, Copenhague foi impecável na avaliação de critérios como educação, estabilidade e infraestrutura. Alcançou nota 98 no relatório.

3. Melbourne, Austrália

Vista da cidade de Melbourne, na Austrália, às margens do rio Yarra. Há prédios e outras construções.
Melbourne, a capital cultural da Austrália, subiu sete posições no ranking em 2023 (Foto: torcasiojohn)

Área urbana mais populosa da Austrália, Melbourne escalou posições no ranking em 2023. Em razão dos efeitos da Covid-19 — sobretudo no sistema de saúde —, a cidade estava em 10º lugar no ano passado.

A surpresa positiva é que ela recebeu pontuação máxima justamente na categoria saúde nesta edição. Ponto para a capital do estado de Vitória, considerada o centro cultural do país.

A nota final ficou em 97,8.

4. Sydney, Austrália

Sydney Opera House, um dos cartões-postais da cidade australiana, que retorna ao top 10 do ranking
Sydney Opera House, um dos cartões-postais da cidade australiana, que retorna ao top 10 do ranking (Foto: Patty Jansen)

Desde 2019, quando ostentou o terceiro lugar no pódio, Sydney havia saído do top 10. Assim como no caso de Melbourne, isso foi reflexo da pandemia sobre o sistema de saúde australiano.

Mas a cidade se recuperou e alcançou nota máxima neste quesito em 2023. Também teve pontuação perfeita nas pastas de educação e infraestrutura.

O relatório aponta sua nota final como 97,4.

5. Vancouver, Canadá

Vista aérea da cidade portuária de Vancouver. À frente, é possível ver embarcações no porto e, ao fundo, a vista de edificações
Após queda durante a pandemia, Vancouver mantém posição estável no ranking (Foto: jusuf111)

Primeira das três cidades canadenses a aparecer no top 10 do guia, Vancouver se mantém na posição do ano passado.

Nos últimos 10 anos, ela havia conquistado o terceiro lugar em três edições, de 2015 a 2017. Depois, caiu para sexto e, em 2021, não figurou entre as 10.

O que pode ter afetado a possibilidade de escalar posições foram os protestos antivacinação que ganharam força no país. Sua nota em 2023 foi 97,3.

6. Zurique, Suíça

Vista da cidade de Zurique, às margens do rio Limmat, com construções ao fundo
A cosmopolita e histórica Zurique, na Suíça, teve melhoria na categoria educação desde 2022 (Foto: Jonny_Joka)

Maior cidade da Suíça, Zurique perdeu três posições na edição de 2023. Mas vale dizer que há melhorias nas pontuações de educação desde o ano passado.

A alta qualidade de vida também a torna a terceira cidade mais cara do mundo para se viver, como apontou o relatório de 2023 da consultora Mercer.

No report da The Economist, Zurique garantiu a nota 97,1.

7. Calgary, Canadá

Vista aérea da cidade de Calgary, no Canadá, conhecida por seus arranha-céus
Maior cidade da província de Alberta, no Canadá, Calgary recupera pontuação na área da saúde (Foto: blazejosh)

Segunda cidade canadense a figurar no top 10, Calgary perdeu posições se compararmos ao ano passado, quando esteve em quarto lugar.

Contudo, vale frisar que houve aumento da pontuação de estabilidade em relação a 2022. À época, as campanhas antivacinas ganharam repercussão e afetaram negativamente os índices.

A nota geral em 2023 foi de 96,8.

8. Genebra, Suíça

Vista aérea da cidade de Genebra, com diferentes edificações à frente de um rio
Genebra, a Capital da Paz, perdeu algumas posições, mas teve aumento em sua pontuação geral (Foto: Ork.ch)

Empatada com Calgary na sétima posição, Genebra é a segunda cidade suíça a aparecer no top 10.

Apesar de ter aumento em sua nota — de 95,9 em 2022 para 96,8 —, a "Capital da Paz" caiu duas posições em relação ao ano passado.

Assim como Zurique, a cidade-sede da Organização das Nações Unidas (ONU) viu a pontuação da categoria de educação aumentar.

9. Toronto, Canadá

Vista aérea de Toronto, com destaque para a CN Tower, uma torre de televisão com mirante. Ao fundo do lago Ontário, há edificações
Toronto reserva passeios como a visita à CN Tower, cartão-postal da cidade (Foto: geraldfriedrich2)

Terceira cidade canadense no top 10 da revista The Economist, Toronto chegou a figurar em terceiro lugar entre 2015 e 2017.

Apesar de ter caído no ranking, teve aumento na sua nota geral em 2023, sobretudo pela estabilidade. Hoje, sua pontuação é de 96,5.

Quarta maior cidade da América do Norte, Toronto conta com diversas opções de entretenimento e festivais. É reconhecida por ser acolhedora a diferentes culturas.

Abriga o maior complexo comercial subterrâneo do mundo, o PATH, com lojas de luxo e alternativas de lazer o ano inteiro.

10. Osaka, Japão

Vista do Canal de Dotonbori, na cidade de Osaka, com uma ponte à frente e diferentes edificações nas margens
Os painéis em neon nas proximidades do Canal de Dotonbori entregam o clima cool e divertido de Osaka, no Japão (Foto: djedj)

Com o fim das restrições impostas pela pandemia, cidades da Ásia ganharam impulso no cenário global. No caso de Osaka, no Japão, houve aumento na pontuação geral em categorias como cultura e meio ambiente.

Terceira maior cidade do país, ela é um dos centros financeiros da Ásia. Destaca-se por sua gastronomia, com ótimas opções de restaurantes e intensa vida noturna. É ligada a Tóquio por uma curta distância em trem-bala.

Gostou de saber quais são as melhores cidades para se viver? Vale a pena conhecer também as Smart Cities — e descobrir quais são os municípios brasileiros que se encaixam nesta tendência.

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  1. Acho que a capital austríaca não está pecando em não sediar grandes eventos esportivos, é porque ela dá mais importância ao que realmente importa.



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