Do país referência em alta costura para o resto do mundo: o francês prêt-à-porter é um estilo que foi da moda para a arquitetura, o design de interiores e mobiliário mantendo a sua essência, história e qualidade. Inconfundível nas linhas, direto ao que funciona e com um caráter artístico.
Um estilo que fez muitos profissionais da moda virarem a cara quando surgiu, mas que conquistou rapidamente um grande público. Assim podemos definir em linhas gerais o prêt-à-porter.
Descubra tudo sobre o prêt-à-porter, um estilo embasado na alta costura, porém mais acessível para um público extenso que preza pela qualidade.
O que é o prêt-à-porter e como ele surgiu?
O prêt-à-porter — que pode ser traduzido do francês como “pronto a vestir” — é um estilo que surgiu na moda no final dos anos 1950, diante de um contexto político e cultural específico. Peças bem desenhadas, com padrão de qualidade alto e o diferencial de serem mais acessíveis do que a alta costura, conquistaram o público rapidamente.
O contexto para o estilo nascer
Nos anos 1940, a Europa estava arrasada por causa da Segunda Guerra Mundial. Por isso, boa parte dos profissionais da costura do continente já tinham fugido para os Estados Unidos. Em crise e vivendo conflitos armados, não havia espaço para venda de peças exclusivas, feitas sob medida e com custo altíssimo.
Como os Estados Unidos faziam parte dos aliados — bloco de países que venceu a guerra —, eles tinham capacidade econômica depois do conflito. Com isso, criaram o Plano Marshall, uma estratégia de ajuda econômica para nações que estavam em crise depois dos combates.
Com quase que a totalidade da Europa falida economicamente, a sociedade europeia já não tinha mais o poder de compra de antes. Portanto, elites que consumiam peças exclusivas precisavam ser abastecidas com uma nova moda.
O olhar aguçado de um estilista para o momento
É nesse momento de pós-guerra que entra a figura de Pierre Cardin, o italiano naturalizado francês que viu uma oportunidade diante da crise. Em outras palavras, ele captou “qual era a do momento”: o que as pessoas precisavam e, principalmente, poderiam pagar para vestir.
Cardin, que foi um dos “discípulos” de Chistian Dior, já estava no comando de seu próprio ateliê de costura na época. Aproveitando-se da deficiência econômica na Europa, o estilista lançou uma coleção para uma loja de departamentos de Paris, chamada Printemps.
A sacada da coleção era entregar peças de alta qualidade, mas para um público imenso, com um valor acessível e prontas para usar. Era o puro conceito do prêt-à-porter nas ruas da França, um país que, mesmo na crise, continuava a exportar referências em costura para o mundo.
O sucesso foi imediato, já que havia uma grande massa de pessoas buscando, além de uma roupa nova, uma ressignificação de vida diante do clima de pós-guerra. O impacto nos negócios também foi alto e fez com que esse se tornasse um novo modelo a ser explorado por outros ateliês.
A propagação da nova moda ao mundo
Junto a Pierre Cardin, precursor do prêt-à-porter, Yves Saint Laurent disseminou esse novo estilo pela Europa. Durante os anos 1960, o estilista focou em criar coleções que se adaptassem rapidamente ao corpo e momento.
Assim, o prêt-à-porter busca o apelo pelo visual, com materiais acessíveis e de boa qualidade, mas também leva em conta o contexto socioeconômico. Tudo isso sem deixar de lado o cunho artístico que a moda tem.
Como esse estilo se concebe no design de interiores?
No design de interiores, o prêt-à-porter segue a mesma lógica, desde a concepção até a venda ao cliente final. Ou seja, boa qualidade para uma demanda alta de pessoas, preservando a essência que a arte pode transmitir por meio de estilos, obras e peças.
Todas as criações valem no prêt-à-porter, dando mais possibilidades para estilos e peças já consagrados.
Vale reforçar que, mesmo diante da escolha de materiais que não são necessariamente o suprassumo, a concepção dos projetos é tão detalhista quanto em grandes obras.
Aqui, o prêt-à-porter tem o mesmo intuito da coleção que Cardin criou para a Printemps. Ou seja: não perca tempo! Pegue a sua peça, leve-a para casa, instale-a e sinta-se muito bem com a escolha.
Como são as mobílias neste estilo?
As peças criadas sob o estilo prêt-à-porter seguem um perfil detalhista, minucioso e bem-acabado. Tudo com o rigor industrial da fabricação em escala, mas com toque artesanal e design autoral.
Por exemplo, os móveis da linha prêt-à-porter da Officina Portobello foram pensados para locais que não exigem nenhum ajuste, já que seguem literalmente o conceito de “pegar e levar”.
Fazem parte da linha bancadas para banheiros e lavabos, nichos e mesas, todas assinadas por grandes nomes da arquitetura e do design de interiores.
Ícaro
A linha Ícaro é assinada por Jader Almeida, premiado nos principais concursos do meio. Em suas concepções, o arquiteto busca a aliança perfeita entre o tratamento industrial e o acabamento manual, unindo o mobiliário a outros objetos.
As bancadas da linha Ícaro levam dois planos em porcelanato, dispostos em ângulos contrários e côncavos, gerando um formato harmônico e inusitado. As peças também têm um sistema de fixação simples que fica embutido, proporcionando ainda mais elegância.
Ohtake
O arquiteto Ruy Ohtake assina a linha homônima de mesas com tampo feito em porcelanato fino. Desenhadas com o intuito de remeterem ao orgânico, são altamente adaptáveis ao ambiente.
As peças Ohtake funcionam como obras de arte em meio ao local, agregando um aspecto ainda mais valoroso ao espaço em que são dispostas.
A curva, o concreto e a inspiração cotidiana são traços marcantes desse mobiliário.
Sonatta
A linha Sonatta, desenvolvida por Jader Almeida, traz versatilidade em lavabos, já que as peças podem ser customizadas, mantendo a sua funcionalidade intacta.
Os três modelos — lavabo, lavabo com mesa esquerda e também direita — são robustos e transmitem um aspecto industrial e requintado ao ambiente, sem perder a interatividade.
Nas opções de lavabo com mesa direita ou esquerda, há apoios removíveis para sabonetes e objetos. Os suportes são:
- em madeira: para trazer o natural e o rústico à peça;
- em grelha: para conferir o tom industrial;
- em vidro: para dar sutileza ao aparato.
Tudo pensado no melhor do estilo prêt-à-porter, que é adaptável para atender diversas necessidades e inspirações.
Spa
A linha Spa completa o conjunto de peças prêt-à-porter feitas para lavabos, banheiros e outros ambientes que precisem de um espaço para apoiar objetos.
Nichos feitos com porcelanato de alto acabamento que são peças coringa para se ter nos ambientes e substituir armários e prateleiras pela casa.
Tree
A linha Tree traz mesas com o pé em madeira Jequitibá de lei, em cor natural ou toda preta, e tampos em porcelanato com formatos triangular ou circular.
São mesas dignas do prêt-à-porter, feitas para usar assim que adquiridas. Com tons em cimento, preto e branco com oro bianco — detalhes como se fossem rachaduras —, as peças são adquiridas juntas e montadas à sua maneira.
Os tampos usinados nas bordas e sem emendas trazem o aspecto de peça inteiriça e bem-acabada.
Desde o seu nascimento, o prêt-à-porter vai da moda para o mobiliário, remetendo sempre a reinvenção e quebra de padrões, para atender grandes desejos e necessidades de épocas. Mantendo as premissas da alta qualidade no conceito e na prática e trazendo a vivacidade da arte e o seu poder de transmitir mensagens.
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