Pequeno apartamento com grandes histórias
Adoro mostrar, fotografar e gravar apartamentos pequenos, de quem consegue resumir, em pouco espaço, muitas histórias de vida.
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Esse é o caso do apê do fotógrafo Alexandre Disaro, em São Paulo. Ele é o criador do incrível projeto @viajardecasa, ou seja, viajar e se permitir a troca com novas culturas está na raiz do ser que é o Alê, então o apartamento claramente seria um espelho das experiências vividas.
O projeto e criação são meus, com o apoio criativo da Cláudia Teruz e técnico da arquiteta Renata Gaia.
Tudo começou por dois pontos importantes: o jardim e a cozinha.
Cozinhar é uma paixão do Alexandre, que usa muitos temperos, especiarias e referências de vários países, mas o cheiro do preparo de pratos exóticos e o uso da cozinha no dia a dia não combinava com a ideia de um espaço inteiramente aberto e cheio de tapetes trazidos de vários países.
Como o apartamento era muito pequeno (são apenas 50 metros quadrados no total) e compartimentado, demolir as paredes, abrir as portas, integrar o jardim e trazer a luz natural era prioridade máxima na reforma.
Então, como harmonizar os dois desejos? Foi projetado um cubo de serralheria e vidro, que abre e fecha conforme a necessidade dele ao cozinhar, mas sem impedir a luz abundante e o visual limpo e sem barreiras. Assim, não tem cheiro e tem todo o espaço visto de qualquer ponto.
O que antes era um quarto e uma pequena sala se transformou em um ambiente só, reunindo home office, sala, quarto, jardim, cozinha, área de serviços.
Mas onde está a cama do Alê? Essa é a pergunta que ele mais recebe.
Há mais de dez anos que o Alexandre aboliu a cama de sua vida. Como é apaixonado pela cultura japonesa desde criança, ele dorme em um futon que ele abre a noite, e guarda pela manhã no armário, exatamente como fazem os japoneses. Segundo ele, o espaço fica mais amplo - e o conforto do futon ele não troca por nada.
O banheiro é um ponto alto da reforma, pois se parece literalmente com uma sala de banhos. Ali usamos o porcelanato Posto 12, em 120x120cm, uma cocriação da Portobello com Oskar Metsavaht. A mesma escolha foi usada tanto no piso, quanto nas paredes do box. Gosto muito de usar o mesmo revestimento, para dar uma sensação mais fluida e de maior espaço.
As paredes foram feitas à mão, e o uso de objetos garimpados, como o espelho e o armário estilo farmácia antiga, aquecem o espaço, assim como a madeira da bancada e, claro, o tapete Kilim do Afeganistão. Observe também a luminária, o artesanato brasileiro, as plantas e os vários cestos indígenas de palha, assim como objetos das Filipinas.
O box fechado até o teto foi pensado propositalmente para possibilitar o uso de objetos decorativos sem o risco de serem afetados pelo vapor e umidade.
A cozinha toda em aço inox se junta à lavanderia. Podem tanto ser separadas por uma porta de marcenaria, quanto virar uma extensão da cozinha com cuba dupla.
O maior orgulho desse projeto foi encontrar a solução perfeita para um espaço tão reduzido de cozinha e área de serviço. Tudo foi milimetricamente projetado para ter a máquina lava-e-seca voltada para a cozinha, escondida na marcenaria, assim como o espaço do filtro, o uso inteligente de cada gaveta.
O jardim é outro ponto alto e faz o ambiente crescer ainda mais. E, por que não dizer, a razão principal pela escolha desse lar.
Existia a possibilidade de fechar a varanda? Existia, mas a compra do apartamento cobertura foi justamente para se ter um céu, um jardim de verdade, um mini bosque particular. Então ter esse espaço tão mágico e importante nos dias de hoje era melhor que uma sala com mais metragem (são 16 metros quadrados de área externa). Isso se reflete na saúde mental no dia-a-dia.
No piso do jardim, assim como nas paredes da mureta, também usamos o porcelanato Posto 12, e valorizamos a integração com portas de vidro em grande formato.
Por toda parte, vemos decorações trazidas de encontros especiais pelo mundo. Nas paredes, nos tapetes, em cima da mesa, nas prateleiras, por todos os lados. A casa fala muito sobre nós e sobre a trajetória de vida que estamos vivendo de verdade. Objetos se transformam em algo bem mais profundo do que enfeites, passam a ser memórias realmente vividas e que valem ser lembradas no ambiente onde escolhemos como lar.
O apê do Alê tem graça e comforto. Os tapetes são apaixonantes, são um convite para deitar e sonhar! Cada detalhe escolhido levam a uma 'viagem de casa', refletindo o seu projeto @viajardecasa. Como não amar?
Uaaaaaaaa!!!!! Que apartamento lindo! Estava ansiosa para vê-lo e olha, sem palavras para descrever. É muito a cara do Alexandre. A história do futon, isso diz muito sobre o que é importante pra vc, sua vivência no dia a dia, e acima de tudo diz a todos que uma casa tem que ter a cara do morador e não ter algo que está na moda apenas por ter. Parabéns meninos, Amo vcs.
Fantástica crônica!!! Só em ler parece que já estamos visualizando! E as belíssimas fotos completam o cenário simples e deslumbrante! Parabéns Lufe ! Você arrasa em tudo que faz!
Fanzona!
Maravilhoso! Amei a ideia de apenas um porcelanato para todo o banheiro.
Simplesmente um lugar único e encantador, ali se vê muito da pessoa que habita esse lindoo lar, PARABÉNSS aos queridos Lufe e Alexandre vocês são demaiss!!
O apartamento do Alê está um sonho, tudo mto bem pensado e divido, não falta nada, nem espaço. Parabéns
Ah, precisa tb de vídeo. O lar de Ale é deslumbrante, um verdadeiro abraço e reflete totalmente o iluminado interior dele, uma alma de luz... Parabéns queridos!
Mais um de tantos trabalhos lindos que você Tem Lufe parabens a você e ao Alexandre pelas fotos e pelo apartamento.
Simplesmente lindooo...
Um apto cheio d energias boas.
Lindo, acolhedor e cheio de personalidade.! Parabéns!!!
Estou A-P-A-I-X-O-N-A-D-A por esse espaço! A impressão que eu tenho é de ser abraçada quando adentrar o apartamento. Pra mim, é mais um apartamento, é um templo do Alê. Felicitaciones Lufe e Alê por tão linda riqueza de detalhes!
Muito bonito. Falta só o vídeo
Lindo ,cheio de amor e sofisticado
Delicado e acochegante
eu foi rejeitada humilhar desde pequena
quem e inveja .
contra a parede.
não deixa lá reconheceu. desconhecida
não deixa ela ver.
Olá, Fátima,
A resposta se encontra no próprio texto do Lufe. Ele explica que o morador dorme em tatame, já que não gosta de cama.
Agradecemos sua participação. Continue nos acompanhando 🙂
Abraços,
Equipe Archtrends Portobello