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Hipanda: o maior exemplo de omnichannel retail dos últimos tempos

A Hipanda abriu a sua primeira flagship store em Omotesando, em Tokyo, e desde sua abertura, vivou um fenômeno. É uma jornada futurística ao entrar no espaço, onde o mundo digital mescla-se com o espaço físico, criando uma única experiência única e imersiva.

A Curiosity, estúdio por traz da idealização do conceito e design da loja, usa tecnologia de realidade e experiência aumentada combinado a um icônico design de interiores. O nome dado à loja foi “casa fantasma”, porque os clientes procuram por todas as partes da loja o ícone da marca, que é um panda, através de diferentes tecnologias, analógica ou digitais, obtendo também diferentes experiências e interatividade. Essa experiência começa logo com a fachada da loja, na qual a logo marca possui efeitos visuais de animação.

 Design inovador com um look&feel futurista faz parte de cada display da loja projetada por Curiosity (Foto: Satoshio Shigeta / Cortesia Curiosity)
Design inovador com um look&feel futurista faz parte de cada display da loja projetada por Curiosity (Foto: Satoshio Shigeta / Cortesia Curiosity)

A marca Hipanda nasceu do mundo da arte, em que emoções e inspirações fazem parte do seu DNA. A experiência de consumo da flagship store de Tokyo, traz a junção desses códigos da marca: arte, moda, tecnologia e arquitetura.

Mas por que consideramos esta loja como a maior experiência omnichannel do momento?

Omnichannel é o termo definido pela combinação dessas diversas plataformas físicas e digitais, afim de reforçar as experiências dos usuários. Ao invés de trabalhar paralelamente, todos os canais de comunicação se intercalam, sendo mais eficazes para atingir o consumidor.

Uma marca influente atinge seu público através da sua loja, página web, mídias sociais, telefone, aplicativos, gadgets, animações e qualquer outro canal que possa ser um conector de comunicação e venda. Está presente em todos os canais acessados pelo usuário.

O design de interiores da loja é mais sóbrio e moderno, mas o diferencial é na experiência promovida pela tecnologia (Foto: Satoshio Shigeta / Cortesia Curiosity)
O design de interiores da loja é mais sóbrio e moderno, mas o diferencial é na experiência promovida pela tecnologia (Foto: Satoshio Shigeta / Cortesia Curiosity)

A tecnologia somente não é o essencial para o retail design. Ela somente é válida quando ajuda e facilita as compras e o engajamento com a marca. Porque, ainda sim, as pessoas buscam viver experiências reais.

Na indústria do varejo vemos uma constante imersão desses dois universos a fim de atingir os consumidores através de todos os canais e ambientes possíveis que eles possam passar seu tempo livre. Podemos provar uma roupa em uma loja física e depois comprá-la pela internet, ou comprar pela internet e depois trocá-la em uma loja física. A intercombinação dessas duas experiências é chamada de “phygital”, expressão muito usada dentro do conceito do omnichannel. Significa a junção do “physical com o “digital”.

O desafio da Curiosity foi trazer esses territórios tecnológicos para dentro da arquitetura, providenciando uma experiência acessível, inspiracional e engajante para os clientes que entram na loja. E assim, tornou-se o maior exemplo de omnichannel retail. Porque é preciso dar forma à tecnologia. Plataformas digitais não sobrevivem sem ações físicas e espaços físicos não sobrevivem sem plataformas digitais. Cada vez mais convivem juntos, harmoniosamente.

A exposição dos produtos é divertida e única, completando-se com a interatividade da realidade aumentada (Foto: Satoshio Shigeta / Cortesia Curiosity)
A exposição dos produtos é divertida e única, completando-se com a interatividade da realidade aumentada (Foto: Satoshio Shigeta / Cortesia Curiosity)

 

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Foto de destaque: Através da realidade aumentada, os clientes procuram o panda pela loja, em diferentes cenários (Foto: Satoshio Shigeta / Cortesia Curiosity)

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