Uma alternativa orgânica, sustentável e durável para o paisagismo. Assim é o jardim preservado, que reúne as melhores características das folhagens naturais e artificiais.
Ele é formado por meio de um processo de desidratação e conservação de plantas naturais. Dessa maneira, a folhagem se mantém íntegra, podendo criar painéis e arranjos, entre outras opções.
O acabamento é bem bonito. Já a duração é indeterminada e a manutenção pode ser feita uma vez ao ano.
Por ser prático, o jardim preservado ganha popularidade nos projetos de arquitetura e decoração, principalmente nos comerciais.
No entanto, a aplicação da técnica também pode funcionar superbem dentro de casa. Dessa forma, traz a natureza para perto e torna os espaços mais acolhedores, proporcionando bem-estar.
Entenda tudo sobre o assunto nas linhas a seguir!
O que é um jardim preservado?
Basicamente, o jardim preservado consiste em um apanhado de folhas desidratadas, conservadas e tingidas, que podem formar painéis, arranjos e até árvores.
Ou seja, é ideal tanto para pequenos vasos quanto para ocupar paredes inteiras, como se fosse um jardim vertical.
Portanto, é uma boa opção de plantscaping para usar em projetos de vários tipos. Além disso, todo jardim preservado é único, o que torna os ambientes personalizados.
O planejamento vai depender do espaço disponível, das necessidades e das preferências de cada pessoa.
Assim como o tamanho, as cores também são totalmente personalizadas, o que dá um toque a mais de diferenciação.
Uma das grandes vantagens é que ele pode ficar em áreas internas. Aliás, o jardim preservado precisa ficar ao abrigo da luz e da chuva, já que tende a estragar se tiver contato com o sol ou a água.
Como ter um jardim preservado?
O jardim preservado é feito a partir de um processo manual que envolve tecnologia. Basicamente, as plantas naturais passam por uma desidratação, mas também são protegidas e estabilizadas.
Isso requer bastante cuidado para que as folhas permaneçam com suas formas, cores e texturas. Afinal, manter essas características é o que vai fazer com que o jardim preservado tenha aparência orgânica.
No processo de desidratação, grande parte da água das folhas é retirada. Em seguida, elas vão para tambores com produtos próprios para preservar o aspecto natural, que chega a durar anos.
Para manter as folhas verdinhas, elas recebem tintura de forma individual. Essa é uma etapa manual e artística, pois respeita a coloração original.
Depois disso, as folhagens podem ser aplicadas em paredes, vasos ou quadros, por exemplo. Esse também é um processo manual, que acontece de acordo com o projeto de paisagismo.
As espécies mais usadas
São muitas as possibilidades na hora de criar jardins preservados. Tudo vai depender das características ambiente e, principalmente, das preferências do dono da casa ou do comércio.
No entanto, a avenca é uma das mais usadas nesse tipo de projeto de paisagismo. Ela tem um aspecto bastante natural, como em jardins verticais, só que de um jeito prático e duradouro.
Já para o uso em vasos, os buxinhos são bem populares. Contudo, também dá para usar espécies como palmeira-fênix ou areca, cica e até podocarpus.
Quais são as vantagens de um jardim preservado?
Já citamos aqui alguns dos benefícios de investir em um projeto de paisagismo com jardim preservado. Mas, para sintetizar e não restar dúvidas, aí vão as principais vantagens:
- versátil. É possível criar desde um jardim vertical até árvores, nichos ou vasos;
- preços acessíveis em comparação com plantas naturais e artificiais;
- feito sob medida, de acordo com necessidades e preferências;
- resistente à oscilação de temperatura e ao ar-condicionado;
- melhora a acústica do ambiente ao absorver o som;
- não precisa de iluminação solar;
- não requer irrigação;
- aparência natural;
- fácil manutenção;
- não atrai insetos;
- sustentável;
- durável.
Como cuidar de um jardim preservado?
Certamente, um dos grandes benefícios desse tipo de vegetação é a facilidade de manutenção. Em seguida, entenda o que você precisa fazer para manter o jardim bonito.
Mantenha o jardim preservado em um ambiente interno
Apesar de ser feito com plantas naturais, o jardim preservado passa por um processo que o torna sensível a fatores externos, como a luz solar e a chuva.
Portanto, essa é uma técnica pensada para o paisagismo de ambientes fechados.
Em caso de exposição aos raios ultravioletas ou à chuva, as folhas vão sofrer um desgaste precoce, durando menos tempo do que o previsto.
Faça a manutenção todos os anos
Um jardim do tipo preservado tende a durar pelo menos um ano sem precisar de nenhum retoque. Depois disso, é importante trocar folhas desgastadas, queimadas ou quebradas.
Lembrando que esse trabalho deve ser feito por um profissional. Assim, é possível manter a aparência natural e bonita, além de preservar as principais características do projeto.
Use espanador para tirar a poeira
Mais ou menos de seis em seis meses, também é recomendado usar espanador para tirar a poeira das folhas.
Esse trabalho não precisa ser feito por um profissional especializado, o que facilita a manutenção do jardim preservado.
No entanto, é importante lembrar de não aplicar muita força, para não correr o risco de quebrar ou danificar as folhas.
Além do jardim, é possível incluir a vegetação dentro de casa de outras maneiras. Essa é uma técnica interessante, pois a proximidade com a natureza aumenta o bem-estar e torna o ambiente mais agradável. Então, que tal entender também como decorar os ambientes com as plantas de verão?
Foto de destaque: Jardim preservado reúne características de plantas naturais e artificiais, sendo uma boa opção para projetos de ambientes fechados (Projeto: Mayra e Carolina Villarini)