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Cannes Lions 2022
Marcelo Tripoli, fundador e CEO da agência de marketing digital Zmes, apresenta as tendências do Cannes Lions 2022 para convidados (foto: divulgação)

Destaques do Cannes Lion por Zmes

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09.08.2022
O Archtrends conferiu a apresentação de Marcelo Tripoli sobre as tendências de comunicação e design apontadas pelo Festival de Criatividade de Cannes Lion
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Como portal de arquitetura e design, o Archtrends está sempre de olho nas tendências. Fazemos a cobertura dos principais eventos de design do mundo, como a Semana de Design de Milão, a CASACOR São Paulo e a Object Rotterdam, para citar apenas alguns exemplos recentes. Porém, as tendências não estão apenas nos eventos de design e decoração. O Festival Internacional de Criatividade Cannes Lion é um exemplo.

A convite da agência de marketing digital Zmes, o Archtrends assistiu, na semana passada, a apresentação de seu fundador e CEO Marcelo Tripoli, com os destaques sobre o festival de publicidade. Apesar de voltadas à comunicação e publicidade, as tendências são, na verdade, de comportamento, e, em muitos casos, podem ter aplicações diretas no design.

Tripoli mapeou 8 forças para se prestar atenção:

  1. O poder de uma boa história bem contada (e produzida)
  2. A importância de relações não transacionais
  3. A criatividade como solução de negócios
  4. Creators como motor de marcas e vendas
  5. Hacks da cultura e do cotidiano
  6. O final da disputa branding vs performance
  7. A urgência dos talentos
  8. A necessidade do walk the talk

Um dos exemplos do poder de uma história bem contada (e produzida) foi a campanha brasileira da Nike, Eu acredito em fadas, com a skatista Rayssa Leal.

E também a campanha do nugget plant based do Burger King, que supostamente causaria muita confusão.

https://www.youtube.com/watch?v=JtibqZIfY68

E se estivéssemos falando do Festival de Cannes de vinte anos atrás, talvez a premiação trouxesse “apenas” dezenas de campanhas com histórias tão bem contadas e produzidas quanto essa. Porém, a Internet aconteceu - e dominou o mercado de publicidade e a criatividade como um todo.

Uma das consequências da cultura da Internet é o hackeamento, que, nessa campanha premiada da Pepsi, mostrou como, com criatividade, podemos hackear o cotidiano. A marca convidou uma artista de origami para achar o logo da Pepsi “escondido” em embalagens de redes de fast food, como o McDonald’s, parceiro histórico da Coca-Cola.

Tripoli também trouxe dados sobre como gerar impacto na sociedade é uma obrigação das marcas:

  • 73% dos consumidores acreditam que marcas devem agir para o bem-estar coletivo;
  • 55% consideram que as empresas devem ter uma participação maior que a do governo no que diz respeito a melhorar o mundo;
  • 83% disseram que empresas deveriam somente receber lucro se entregarem um impacto positivo.

Como exemplo de marca que causou um impacto coletivo, Tripoli citou a Inbev, que foi premiada em Cannes pela campanha da cerveja orgânica Michelob, que incentiva produtores rurais a fazerem a transição para plantações orgânicas.

Sobre a importância dos creators, ou influenciadores, como motores de marcas e vendas, Tripoli citou a collab entre o McDonald´s e Travis Scott, que gerou recordes de vendas, em um grande sucesso especialmente entre a Geração Z.

Como conclusões do Cannes 2022, Tripoli chegou a cinco considerações finais:

  1. Clientes têm as agências que merecem e agências têm os clientes que merecem;
  2. Boas histórias bem produzidas continuam sendo uma fórmula que funciona (e sempre serão);
  3. O mundo atual propiciado pelo digital abriu cem vezes mais possibilidades do que apenas seguir a dica dois;
  4. O uso estratégico dos creators irá separar marcas vencedoras das perdedoras;
  5. Esqueça o falso paradoxo entre construir marca ou vender, mensure tudo, teste e conecte sempre com o propósito do seu público.

Irresistível não adaptar para o mercado de arquitetura, não é mesmo?

  1. Clientes têm os profissionais de arquitetura que merecem e profissionais de arquitetura têm os clientes que merecem;
  2. Bons projetos bem produzidos continuam sendo uma fórmula que funciona (e sempre serão);
  3. O mundo atual propiciado pelo digital abriu cem vezes mais possibilidades do que apenas seguir a dica dois;
  4. O uso estratégico da criação de conteúdo irá separar profissionais de arquitetura vencedores das perdedores;
  5. Esqueça o falso paradoxo entre bons projetos ou vender, mensure tudo, teste e conecte sempre com o propósito dos seus clientes.

Se você é profissional de arquitetura, concorda?

Continue seguindo o Archtrends para tendências de comportamento de todos os setores.

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Maria Silvia Ferraz
Colunista
Editora

Editora do Archtrends, colabora com a Portobello desde 2014. É jornalista pela Faculdade Cásper...

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