Antuérpia: a cidade que inspirou o supermosaico da Portobello
Está de viagem marcada para a Europa e pretende visitar a Bélgica? Você provavelmente vai passar por Bruxelas, mas o assunto do nosso artigo é a Antuérpia, que fica a cerca de 45 km da capital belga.
Se já começou as suas pesquisas sobre a região, talvez saiba que a cidade é famosa por ser o centro mundial de lapidação de diamantes.
Mas a Antuérpia conta com muitas atrações que valem a visita, especialmente se você gosta de cultura e arquitetura.
Quer saber mais a respeito da segunda maior cidade belga? Apresentamos o melhor deste destino turístico a seguir!
Qual é a história da Antuérpia
Maior cidade da região de Flandres, a Antuérpia conquistou relevância muito antes da lapidação dos diamantes. Na Idade Média, o porto local ganhou importância no comércio internacional.
Quando Portugal começou a investir na rota marítima em direção à Índia, esse status cresceu.
Além dos portugueses, os espanhóis também passaram a fazer negócios na região. Assim, ela virou o "centro da economia do mundo" nos idos do século XVI.
Já a indústria de diamantes foi alavancada pelos judeus, expulsos pela política antissemita de Portugal. De mercadores a artesãos, eles colaboraram para impulsionar o mercado das pedras preciosas.
Nas décadas seguintes, a prosperidade seria abalada por ataques à cidade — primeiro em 1567 e depois em 1584, por tropas espanholas. Ela acabou se rendendo a eles.
Quase um século mais tarde, em 1648, a Guerra dos Trinta Anos também afetou gravemente os trunfos comerciais da Antuérpia.
No Tratado de Paz de Vestfália, ficou determinado o fim da navegação no rio Escalda. Somente em 1745 que os franceses reabriram o canal.
Hoje, o porto da Antuérpia é considerado o segundo maior da Europa e o quarto no ranking mundial. A cidade também se tornou um expoente pela cultura e pelas construções.
Ela foi o berço de grandes pintores, como o mestre barroco Peter Paul Rubens (1577 - 1640) e o retratista Antoon van Dyck (1599 - 1641).
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Como surgiu o nome da cidade
Bateu a curiosidade sobre o nome da cidade dos diamantes? A história tem a ver com a estátua de Brabo, que fica em frente à sede da prefeitura, na praça de Grote Markt.
Diz a lenda que, nos arredores do rio Escalda, morava um mítico gigante chamado Antigoon. Todos que desejassem atravessar precisavam pagar uma espécie de "pedágio", ou ele cortava uma das mãos da pessoa e jogava nas águas.
Um dia, um jovem soldado chamado Brabo se recusou a pagar e decidiu enfrentar o grandão. Depois de dar fim à vida do vilão, cortou a mão dele e atirou ao rio, como Antigoon fazia. É daí que vem o nome da cidade, Antwerpen, que quer dizer "mãos arremessadas" em holandês.
O que visitar na Antuérpia
De museus a construções históricas, não faltam ótimas opções para turistar na cidade — que, aliás, é a que mais armazena café no mundo. Ou seja, conhecer uma das cafeterias locais é um programa obrigatório. Saiba o que fazer em Antuérpia.
Port House
Uma vez que a Antuérpia abriga um dos maiores portos do planeta, não é de se admirar que um de seus principais pontos turísticos tenha a ver com o assunto.
Inaugurado em 2016, o Port House é a nova sede do quarto maior porto do mundo. O projeto foi assinado pelo escritório de Zaha Hadid (1950 - 2016), uma das mais renomadas arquitetas do século XX.
A construção tem como base uma antiga sede dos bombeiros na região. Há quem diga que a nova estrutura, cuja fachada é feita de vidro, parece "flutuar" sobre o antigo edifício.
Diamond Quarter
Sabia que cerca de 85% dos diamantes brutos do mundo já passaram pela Antuérpia? É difícil ignorar o poder das joias na cultura local!
Para quem tem curiosidade, vale conhecer o distrito de Diamond Quarter, que concentra centenas de oficinas, além de fábricas e lojas.
A dica é passear pelas vitrines caríssimas — nem que seja apenas para admirá-las.
Estação Central da Antuérpia
Considerada uma das mais bonitas do mundo, a estação central de trens da Antuérpia foi inaugurada em 1905.
Em estilo Art Déco, ela conta com quatro andares de túneis ferroviários. Mesmo se você não chegar à cidade de trem, vale a visita.
Museu Aan de Stroom (MAS)
Maior museu da cidade, este é, também, um dos melhores locais para se ter uma visão panorâmica da Antuérpia.
Você pode subir ao topo do edifício de 65 metros, que é um dos mais altos da região. E o melhor: é de graça!
Inaugurada em 2011, a instituição conta com um acervo com mais de 470 mil objetos, com destaque para as coleções do museu marítimo.
Catedral de Nossa Senhora (Onze-Lieve-Vrouwekathedraal)
Belo exemplo de arquitetura gótica, a catedral foi construída ao longo de 169 anos. A sua torre de 123 metros de altura chama a atenção em toda a cidade. Os seus imponentes vitrais também.
No interior, ela guarda obras do mestre do barroco flamengo, Peter Paul Rubens. Lá estão quatro importantes quadros do artista, como A Assunção da Virgem, que mede 4,9 x 3,25 m.
Há ainda exposições temporárias, além de obras de diversos outros artistas.
Grote Markt
Para além da estátua de Brabo, a Grande Praça do Mercado ainda reserva ótimas opções para conhecer melhor a gastronomia local, com charmosos restaurantes e cafés.
Ela fica no coração de um dos bairros mais antigos da cidade, nos arredores do rio Escalda. Aproveite para conferir alguns dos principais prédios históricos da Antuérpia, como o da prefeitura.
No final do ano, os turistas podem curtir o tradicional mercado de Natal — a decoração temática é uma atração à parte. Há também uma pista de gelo na temporada de inverno do Hemisfério Norte.
Como você deve ter percebido, para quem adora história, cultura e arquitetura, a Antuérpia é um destino imperdível!
Antuérpia inspirou o novo supermosaico da Portobello
O charme cool e clássico da cidade dos diamantes inspirou um dos lançamentos em revestimentos cerâmicos da Portobello.
O processo de lapidação da mais nobre das pedras preciosas foi o ponto de partida para o design do novo supermosaico de porcelanato da marca.
Essa técnica revela uma diversidade de faces geométricas, que foram interpretadas na singularidade de cada peça.
As suas formas irregulares possibilitam imaginar como seria o efeito de um diamante em formato plano para emprestar personalidade a pisos e paredes.
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Contemporâneo, ele tem em seus traços retos mais uma vantagem: isso facilita e otimiza o processo de encaixe na hora de aplicar os revestimentos.
Suas cores e texturas fazem parte da linha Folk, com produção especial pela Officina Portobello. Assim, ganharam as seguintes versões:
Sem dúvidas, essa escolha vai surpreender e deixar o seu lar ainda mais autêntico.
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