20 designers mulheres que você precisa conhecer
Atentem-se aos trabalhos dessas designers, donas de traços memoráveis, de diferentes estilos. Vindas de muitas escolas espalhadas pelo mundo, elas transformaram (e continuam transformando) a história do design mundial.
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Entre elas, aparecem alguns nomes de verdadeiras revolucionárias como o da ítalo-brasileira Lina Bo Bardi, conhecida pelo trabalho como arquiteta, e pelo mobiliário, como a poltrona Bowl.
Há ainda a francesa Charlotte Perriand, que trabalhou ao lado de Le Corbusier, e recentemente suas obras têm sido revisitadas e ganhado o devido reconhecimento na história.
Entre as contemporâneas, aparecem nomes como o da espanhola Patricia Urquiola - um dos mais fortes da atualidade - e da holandesa Sabine Marcelis. Entre as brasileiras, Claudia Moreira Salles e Inês Schertel são alguns dos destaques aqui.
AS DESBRAVADORAS – EXEMPLOS DE BRAVURA E RESILIÊNCIA
1. Eileen Gray (1878 – 1976)
Nascida na Irlanda, em 1878, Eileen Gray teve formação em laca e marcenaria em Londres. Em Paris, nos anos 1920, produzia biombos e painéis e, em 1922, abriu a sua galeria na cidade. Trabalhou com Le Corbusier e JJP Oud.
Desenhou móveis de cromo, tubo de aço e vidro, que até hoje são editados pela Classicon. Entre eles, há a poltrona Bibendum e a mais famosa, a mesinha Adjustable Table E1027, que tem regulagem de altura, ambas criadas em 1926.
Eileen também fez interiores e projetou duas residências. A primeira foi E-1027, situada na Riviera Francesa, que passou por restauração em 2021 e hoje é aberta a visitação.
2. Charlotte Perriand (1903 – 1999)
A francesa Charlotte Perriand estudou na École des Arts Décoratifs e, aos 24 anos, foi chamada para trabalhar no escritório de Le Corbusier. Foi lá onde assinou parceria com o arquiteto e Pierre Jeanneret para desenvolver peças como a icônica chaise longue de metal reclinável LC4 Chaise, de 1928, uma das mais famosas do design.
Ela também assina a poltrona LC7, criada em 1927 para o seu apartamento em Paris, e a estante Nuage, de 1952 – todas atualmente em produção pela Cassina.
Nos últimos anos, exposições como “Charlotte Perriand: Inventing a New World” na Fondation Louis Vuitton, e as reedições de suas pecas pela italiana Cassina buscam valorizar as criações de Perriand.
3. Lilly Reich (1885 – 1947)
Recentemente reconhecida pela coautoria em projetos de Mies Van der Rohe, a alemã Lilly Reich foi arquiteta e designer modernista. Seu nome está por trás (ainda que por a nos tenha sido ocultado) em peças relevantes da história do design mundial, como a coleção de móveis lounge, mais tarde conhecida como Série MR, inspirada em Marcel Breuer, criada em 1927.
Há ainda a famosíssima poltrona Barcelona, desenhada para o Pavilhão Alemão na Exposição Industrial de Barcelona de 1929, de coautoria de Mies e Lilly. Eles também projetaram a Coleção Krefeld, com sofás de detalhamento clássico e linhas limpas, desenvolvida para residências assinadas por Mies na Alemanha. Todas essas peças são fabricadas e comercializadas pela Knoll.
Em 2018, a Fundació Mies van der Rohe lançou a bolsa de pesquisa Lilly Reich, em uma ação que busca pela igualdade na arquitetura e reconhecimento do trabalho da designer, essencial na história da arquitetura moderna.
4. Clara Porset (1895 – 1981)
A designer de móveis e interiores cubana Clara Porset atuou principalmente no México - inclusive em parcerias com o arquiteto Luis Barragán -, e é considerada um dos grandes nomes do design do país, pioneira do desenho industrial. Em sua educação, passou por países como Estados Unidos, Cuba, Alemanha e Paris.
Suas peças remetem a cultura mexicana e tradições populares. Entre as mais conhecidas, há a cadeira Butaque, que ganhou diferentes acabamentos.
Este ano, durante o Salão do Móvel de Milão, Paola Lenti apresentou uma coleção de mobiliário outdoor revisitando as criações de Porset para o Pierre Marqués Hotel Acapulco, nos anos 1950.
5. Lina Bo Bardi (1914 – 1992)
Um dos nomes mais importantes da arquitetura e design mundial, a arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi, formada pela Faculdade de Arquitetura de Roma, chegou ao Brasil em 1946.
Foi aqui que fez história com o desenvolvimento de edifícios, como o Masp, na Avenida Paulista, e de mobiliário para os seus projetos de interiores. Ela chegou a abrir, junto ao arquiteto Giancarlo Palanti, o Studio Arte Palma, voltado para móveis.
Além da famosa poltrona Bowl, Lina também desenhou peças como o Carrinho de Chá e a Cadeira Bola de Latão – criações reeditadas pela ETEL.
Nos anos 1980, em Salvador, junto a Marcelo Ferraz e Marcelo Suzuki, desenvolveu a linha Girafa, com cadeiras e mesa, produzidos pela Marcenaria Baraúna, para o restaurante da Casa do Benin e o Teatro Gregório de Mattos, peças que são até hoje um dos seus best sellers.
6. Lucienne Day (1917 – 2010)
Um dos principais nomes do design têxtil britânico, Lucienne Day se formou, nos anos 40, na Royal College of Art, e viu seus planos profissionais adiados devido à Segunda Guerra Mundial. No pós-guerra, no entanto, com iniciativas governamentais para impulsionar a produção industrial, teve, ao lado de seu marido, Robin, a oportunidade de lançar o seu trabalho.
Ela colaborou em parceria com diversas empresas, em revestimento de móveis, tapetes, papéis de parede, tecidos e cerâmicas. Entre as suas criações mais conhecidas, aparece Calyx, de desenhos abstratos inspirados na natureza, produzido nos anos 1950. A estampa foi lançada no Festival da Grã-Bretanha, em 1951, e depois recebeu o International Design Award of the American Institute of Decorators. Há também Apex, de 1967, feita para a Heal Fabrics, de design geométrico.
Hoje, parte do seu trabalho é fabricado e vendido pela Classic Textiles.
7. Gunta Stölzl (1897 – 1983)
A artista têxtil alemã Gunta Stölzl foi professora na Bauhaus, onde desenvolveu a oficina de tecelagem - prática negligenciada na escola. Apesar do meio machista, como professora mulher, conseguiu seu espaço.
Abriu estúdios de tingimento, expandiu o departamento e virou diretora da escola de tecelagem. Aplicou ideias de arte moderna à tecelagem, experimentou materiais sintéticos e aprimorou instrução técnica do lugar.
Em 1931, ela deixa a Bauhaus por motivos políticos e abre uma oficina de tecelagem manual em Zurique, na Suíça, chamada "SPH Stoffe".
AS CONTEMPORÂNEAS – EXEMPLOS DE LIBERDADE CRIATIVA
8. Paola Navone (@paola.navone)
Um dos nomes mais importantes do design italiano, a arquiteta e designer Paola Navone participou, nos anos 1980, de movimentos de vanguarda no design como Memphis e Alchimia. Em seus projetos, une peças de garimpo com outras desenhadas por ela para algumas das mais importantes marcas do mundo como Gervasoni, Baxter, Armani, entre outras.
Com o Otto Studio, desenvolve para projetos residenciais e comerciais de arquitetura e interiores. Ano passado, lançou o do hotel 25hours Piazza San Paolino em Florença, o primeiro da rede na Itália. Esse, especificamente, foi inspirado na obra A Divina Comédia de Dante Alighieri, e une luxo, conforto, fantasia e muito humor. Ela também atuou em resorts do COMO Group. Decorou a loja de joias Dodo, em Florença, e em 2019, projetou até sete unidades da rede McDonald’s espalhados pela França.
Neste ano, lançou no Brasil a linha de revestimentos Shibori, inspirada na técnica do tie-die, desenvolvida para a Portobello. A linha Shibori traz a a mistura de tons e sabores do ocidente com o oriente e a beleza imperfeita do artesanal, características recorrentes das criações de Paola.
9. Patricia Urquiola (@patricia_urquiola)
Um dos principais nomes do design contemporâneo, a espanhola Patricia Urquiola trafega com excelência pelo design de interiores, mobiliário e objetos, e a arquitetura. Se formou pela Universidade de Arquitetura do Politécnico de Madrid e o Politécnico de Milão, cidade que adotou para fixar residência.
Trabalhou com mestres ilustres do design como Achille Castiglioni, Vico Magistretti e Madalena De Padova. Depois foi por anos chefe do departamento de design do estúdio de Piero Lissoni.
Em 2001, abriu o seu estúdio voltado para design de produto, arquitetura e instalações. Desenha para marcas como Louis Vuitton, Cassina, Cappellini, ETEL, Agape, Alessi, Axor-Hansgrohe, Baccarat, Boffi, Budri, De Padova, Flos, Georg Jensen, Glas Italia, Kartell, Kettal, Kvadrat, Moroso, Mutina, Rosenthal, entre outras.
Entre seus projetos de arquitetura, aparecem o Museo Gioiello, em Vicenza, os hotéis Mandarin Oriental em Barcelona e o Das Stue, em Berlim, bem como o spa do Four Seasons de Milão.
Urquiola ganhou vários prêmios como a Medalla de Oro al Mérito en las Bellas Artes concedida pelo governo Espanhol. Foi considerada a “Designer da década” pelas revistas alemãs Home e Häuser, “Designer do Ano” na Wallpaper, Ad Spain, Elle Decor International e Architektur und Wohnen Magazine. Além dos trabalhos de seu estúdio, atua ainda, desde 2015, como Diretora Criativa da Cassina.
10. Inga Sempé (@ingasempe)
Designer francesa nascida em Paris, e formada em 1993 pela ENSCI, Inga Sempé iniciou sua carreira trabalhando com a Edra e a Cappellini. Em 2002 teve sua primeira exposição individual em nada menos que o Musée des Arts Décoratifs do Louvre, em Paris.
Em seu portfólio, aparecem colaborações para marcas como LucePlan, Mutina, Wästberg, Alessi, Hay, Moustache, Magis e Iittala. Mas é com a francesa Ligne Roset que Inga desenvolve há mais de 20 anos linhas completas de mobiliário com seu toque feminino e eclético. Entre suas peças mais famosas, há o sofá Moel, para a Ligne Roset, feito em couro, com silhueta que lembra uma concha.
Depois de participar da mostra Here we Are! Women in Design 1900-Today no Vitra Design Museum em 2021, Inga brilhou na semana de design de Milão de 2022 com pecas para a recém-lançada marca japonesa Ariake.
11. Lani Adeoye (@studiolani)
Lani Adeoye é designer e diretora criativa nigeriana-canadense, formada pela Parsons School of Design de Nova York. Trabalha em diversas áreas, desde iluminação, móveis, design de produtos, cenografia e moda.
Ela foi nomeada pela Architectural Digest como uma das principais designers da Nigéria e em em 2020 foi indicada a talento revelação pela Maison & Objet. Suas peças já foram divulgadas em importantes publicações como Wallpaper, Dwell e Elle Decor.
Este ano Lani, pela primeira vez em Milão, apresentou sua coleção Ekaabo, completa de chaise longe, poltrona, mesas de apoio feitas com as técnicas ancestrais da Nigéria, o que lhe rendeu o primeiro lugar da premiação do Salone Satellite do Salão de Milão entitulada “Designing our Future Selves”.
12. Hella Jongerius (@hellajongerius)
A holandesa Hella Jongerius é conhecida pela vasta pesquisa de cores, e união entre o industrial e artesanal, tradição e contemporaneidade para produção de objetos e mobiliário.
Em 1993, depois de se formar na Academia de Desenho Industrial de Eindhoven, ela fundou o estúdio Jongeriuslab, com projetos independentes e trabalhos para grandes clientes como Maharam, a KLM, fez o interior de um salão na Sede das Nações Unidas em Nova York, e a instalação ‘A Search behind Appearances', uma cooperação com Louise Schouwenberg encomendada pela Serpentine Galleries.
Para a Vitra, desenvolveu peças como o Pólder Sofa e a cadeira East River. Ela também é Diretora de Arte, Cores e materiais da Vitra e desenvolveu a Vitra Color & Material Library – um sistema que permite a combinação de diferentes materiais e cores em toda a extensa coleção de produtos da marca.
Muitos dos produtos de Jongerius podem ser encontrados nas coleções permanentes de museus como MoMA, Nova York, Victoria and Albert Museum, em Londres, bem como Die Neue Sammlung, em Munique e Centro Pompidou, em Paris.
13. Paola Lenti (@paola_lenti_official)
À frente de marca homônima famosa pelas parcerias com designers de renome como Patricia Urquiola, Francesco Rota, Marella Ferrera entre outros, Paola Lenti é conhecida pelas cores vibrantes de seus sofás, mesas, luminárias e tapetes criados, originalmente, para áreas externas, mas logo adaptados aos interiores.
Formada pelo Politécnico de Milão, no início dos anos 1980, começou a trabalhar como coordenadora de imagem e designer gráfica. Em 1994, ela fundou a sua empresa, e, aos poucos, se tornou referência em inovação têxtil.
Neste ano, durante a design week milanesa, Paola abriu seu estonteante showroom em Meda, nos arredores de Milão, para apresentar a primeira coleção feita com Fernando e Humberto Campana intitulada Metamorfosi, processo em que Paola deu carta branca para a dupla brasileira criar a partir das sobras de tecidos e cordas de sua produção. Em seu magnífico jardim Paola também apresentou seus novos acabamentos desenvolvidos para os tampos de suas mesas, bem como a coleção outdoor Jardín, em homenagem a designer cubana Clara Porset.
14. Sabine Marcelis (@sabine_marcelis)
Se olhar o portfólio da designer neozelandesa Sabine Marcelis, você verá constantemente peças em formas geométricas, em cores divertidas, que alcançam mobiliário, objetos e luminárias. Um exemplo, é a sua série Candy Cubes, em que mesinhas/banquinhos parecem fatias perfeitas de um sabonete opaco.
À frente do Studio Sabine Marcelis, a designer se formou pela Victoria University em Wellington, e na Design Academy Eindhoven. Ela atua nas áreas de produto e instalação com grande foco na materialidade. Outro exemplar é a luminária de piso Totem, produzida para a Side Gallery. Mais recentemente, lançou com a IKEA uma arandela branca e circular, bem minimalista, em coleção chamada VARMBLIXT.
Ainda assim, mesmo com traços já tão conhecidos, a designer surpreende, como no sofá Block, desenvolvido para Natuzzi em 2021.
15. India Mahdavi (@indiamahdavieditions)
Cores vibrantes, sempre bem coordenadas, as peças da franco-iraniana India Mahdavi – além de seus projetos de interiores – são de encher os olhos. Com ateliê baseado em Paris, ela concebeu vários hotéis, bares, restaurantes e residências, além de ter sua linha de objetos.
Entre os seus projetos de interiores, o mais famoso (e instagramável) é o do açucarado clube Sketch, em Londres. Ali, ela optou por paleta monocromática, nas paredes e mobiliário, para uma imersão na hora do chá. Ela posicionou por todo recinto suas poltronas em veludo Charlotte e obras de arte de David Shrigley.
Ela também trabalhou em várias frentes com diferentes marcas como REDValentino, Dior, Louis Vuitton, Monoprix, Nespresso, H&M Home. Para a Bisazza, desenhou banheiras, espelhos, além de revestimentos, como o Eclipse 25.
16. Claudia Moreira Salles (@claudiamoreirasalles)
Com criações de mobiliário, luminárias e objetos, a designer Claudia Moreira Salles desenha com elegância e utilizando madeira, pedra, entre outros elementos para criar peças minimalistas e atemporais.
Formada pela Escola Superior de Desenho Industrial do Rio de Janeiro, ela tem colaborações para marcas como ETEL, Dpot, Firma Casa, Bertolucci, Lumini e Tok Stok.
Entre os seus trabalhos mais conhecidos, aparece o mancebo Stand By para a Dpot. Na série de iluminação Sintonia Fina, para a Lumini, utilizou madeira de demolição, cobre e o valioso nióbio, responsável pelos efeitos cromáticos da peça.
No início deste ano, expôs parte de suas obras na Casa Zalszupin, em São Paulo, em mostra chamada Afinidades Eletivas.
17. Claudia Issa (@konsepta_design)
A ceramista e designer Claudia Issa, nome à frente da Konsepta, diz ter a imperfeição como tema inspiração para suas esculturas.
São elas vasos, majoritariamente, de formas que parecem derreter, como o caso da série Metamorfos, com dezenas de peças de diferentes tamanhos que, quando amontoadas, foram uma escultura de pedra.
Ela apresentou grande parte de seu trabalho na SP-Arte e na Design Week de Milão no ano de 2019. Ano passado, lançou sua primeira linha de mobiliário toda feita em concreto, numa parceria com a Kornegay.
18. Inês Schertel (@inesschertel)
O trabalho da gaúcha Inês Schertel é sempre único. Essa característica vem da forma de preparar mobiliário, objetos e luminárias modelados por suas mãos usando lã de ovelhas que ela mesma cria, em sua fazenda no Rio Grande do Sul.
Formada em arquitetura, Inês, hoje, é nome frequente em exposições nacionais e internacionais. Recentemente, exibiu seu trabalho na feira de design e arte contemporânea Nomad, em Capri.
Tem ainda trabalhos feitos em parceria com marcas como ETEL, onde lançou, junto Etel Carmona, a luminária Lily. E, na Bertolucci, com a delicada linha de pendentes chamada Lã-pada.
19. Jacqueline Terpins (@jacquelineterpinsestudio)
De traço minimalista, o portfólio versátil da designer e artista plástica Jacqueline Terpins trafega entre criações com vidro, madeira, pedra e estofados, entre outros.
Formada em Comunicação Visual pela Escola de Belas Artes da UFRJ, Jacqueline Terpins estudou técnicas de vidro soprado na Penland School of Art and Craft e na Pilchulk Glass School, além de desenho na Byam Shaw School of Art (Inglaterra).
Em 2001, abriu o Estudio Jacqueline Terpins, em São Paulo, com suas peças autorais. Ela também desenvolveu peças famosíssimas, como os vidros de perfume para Giovanna Baby, além de estabelecer parcerias com marcas como Firma Casa, Riva, La Lampe, Lumini, Tok & Stok, Dpot e Luxion.
Neste ano, lançou a linha de estofado Encosta, de sofá com detalhe em madeira, e a imponente mesa de centro Litoral, feita em pedra e madeira.
20. Ana Neute (@ananeute)
Com belos desenhos de luminárias, a designer paulistana Ana Neute também deixa seu estilo sobre objetos e mobiliários, como o caso de nova coleção para a Dpot, chamada Solo, que faz um diálogo entre o industrial e artesanal.
Formada em arquitetura pela Escola da Cidade em São Paulo, em 2012 abriu o seu estúdio de design desenvolvendo peças autorais, instalações, e projetos em parceria com marcas como Itens, Riva, ETEL e Líder Interiores. Já teve seu trabalho na SP-Arte, MADE e em Milão.