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semana da arte moderna de 22 - Ge Viana
Ge Viana, Atualizações Traumáticas de Debret, 2019_2021. A obra faz parte da celebração do centenário da Semana de 22 do CCBB (Imagem: divulgação)

O que fazer em São Paulo em fevereiro

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31.01.2022
No mês de celebração do centenário da Semana de Arte Moderna de 22, a cidade está repleta de exposições que revisitam e revisam as origens e desdobramentos do período modernista.
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1 | Brasilidade Pós-Modernismo no CCBB

O CCBB – Centro Cultural Banco do Brasil celebra a Semana de Arte Moderna de 22 ao revelar sua influência na arte contemporânea brasileira. A curadoria selecionou obras de 51 artistas, entre Adriana Varejão, Anna Bella Geiger, Arnaldo Antunes, Ernesto Neto e Tunga, com características que se devem ao legado da ousadia cultural proposta pelo modernismo. Enquanto a Semana de 22 foi um evento predominantemente burguês e branco, concentrado em São Paulo, a exposição Brasilidade Pós-Modernismo retrata um Brasil diversificado e miscigenado, regional e cosmopolita, popular e erudito, folclórico e urbano.

Semana de Arte Moderna de 22 CCBB
Obras de Francisco de Almeida na exposicão Brasilidade Pós-Modernismo no CCBB (Foto: Jaime Acioli)

Serviço

Período: até 7 de março
Entrada: gratuita
Horários: quarta a segunda, das 9h às 19h
Localização: Rua Álvares Penteado, 112, Centro Histórico 

Dica: O CCBB fica em uma rua exclusiva para pedestres, então a melhor maneira de chegar é de metrô, pela estação São Bento. É possível combinar com uma visita ao Farol Santander, a poucos metros de distância, e conhecer mais o Centro Histórico de São Paulo.

2 | Volpi no Masp

O Masp – Museu de Arte de São Paulo apresenta a terceira de uma série de exposições sobre consagrados artistas modernistas do século 20 que empregam referências populares ou vernaculares em suas obras. Depois de Portinari popular em 2016 e Tarsila popular em 2019, Volpi popular reúne cerca de 100 pinturas de Alfredo Volpi (1896-1988), que revelam seu contínuo interesse por temas do imaginário popular brasileiro, como paisagens do campo e do mar, fachadas, bandeiras e mastros, representações religiosas, festas populares e retratos. Essa promete ser a principal exposição do Masp em 2022.

Semana de Arte Moderna de 22 - Volpi
Alfredo Volpi, Fachada com bandeiras, 1959, acervo MASP, doação Ernest Woft, 1900 (Imagem: divulgação)

Serviço

Período: 25 de fevereiro a 5 de junho
Entrada: R$ 50, terças gratuitas
Horários: terças, das 10h às 20h; quarta a domingo, das 10h às 18h
Localização: Avenida Paulista, 1578, Bela Vista

Dica: Aproveite para visitar também as exposições Abdias Nascimento: um artista panamefricano, de 25/2 a 5/6, e Acervo em transformação, durante todo o ano de 2022.

3 | Samson Flexor no MAM

O russo Samson Flexor (1907-1971) é reconhecido como pioneiro da pintura abstrata no Brasil. A exposição Além do moderno foca principalmente em sua obra a partir de 1957, quando passou a rejeitar formas estáticas e trabalhar mais o gesto, a opacidade e a transparência. Foi também nos anos 1950 que Flexor se aproximou do concretismo, se inspirando no crescimento industrial e urbano da cidade de São Paulo. A exposição faz parte da programação do MAM – Museu de Arte Moderna em celebração ao centenário da Semana de 22, se desdobrando para a arte abstrata da década de 1950.

Semana de Arte Moderna de 22 - Samson
Samson Flexor, Pássaros, 1968. Galeria de Arte Frente (Imagem: divulgação)

Serviço

Período: até 26 de junho
Horários: terça a domingo, das 10h às 18h
Localização: Av. Pedro Álvares Cabral, Parque Ibirapuera, Portões 1 e 3, Vila Mariana
Entrada: R$ 25, domingos gratuitos

Dica: Tanto o MAM, quanto o Museu Afro, que exploramos a seguir, ficam no Parque Ibirapuera. Além de visitar as exposições, o parque é um ótimo passeio para apreciar o paisagismo de Burle Marx e as obras de arquitetura de Oscar Niemeyer.

4 | Arqueologia Amorosa de São Paulo no Museu Afro

O Museu Afro Brasil homenageia a cidade de São Paulo com uma exposição sobre a riqueza artística, social e cultural da metrópole. Além das artes visuais, há também obras de arquitetos e designers, como Lina Bo Bardi, Paulo Mendes da Rocha e Zanini Caldas. Arqueologia Amorosa de São Paulo conta as histórias, por exemplo, das grandes obras públicas de Ramos de Azevedo, da construção do Parque Ibirapuera e da Segunda Bienal Internacional, na qual foi apresentada Guernica, de Pablo Picasso.

Semana de Arte Moderna de 22 - museu afro
São Paulo, Panorama da Avenida S. João, uma das imagens da exposição Arqueologia Amorosa de São Paulo, que conta a história da cidade (Imagem: divulgação)

Serviço

Período: até 30 de junho
Horários: terça a domingo, das 10h às 17h
Localização: Av. Pedro Álvares Cabral, Parque Ibirapuera, Portão 10, Vila Mariana
Entrada: R$ 15, quartas gratuitas

Dica: Aproveite para visitar também a exposição Padre Jesuíno do Monte Carmelo aos Olhos de Mario de Andrade, até 30/6.

5 | Siron Franca na Casa das Rosas

A Casa das Rosas, edifício icônico da Avenida Paulista, está passando por restaurações. Nesse período, o lindo jardim recebe atividades culturais. Para começar, a impactante instalação Renascimento, de Siron Franco, em parceria com o MIS – Museu da Imagem e do Som. O artista utilizou 365 manequins como uma homenagem às vítimas da pandemia e aos profissionais da saúde. Penduradas em um varal de arame, as figuras sugerem uma população que flutua, criando sombras de diversos formatos. Para a programação da Casa das Rosas nessa fase de restauro, foi adotado o tema Nasce morre nasce, baseado em poema de Haroldo de Campos.

Semana de Arte Moderna de 22 - casa das rosas
Siron Franca, Renascimento, na Casa das Rosas (Foto: Bia Stein - MIS)

Período: até 20 de março
Horários: das 7h às 22h
Localização: Av. Paulista, 37, Paraíso
Entrada: gratuita

Dica: A Casa das Rosas é vizinha do Itaú Cultural e do Sesc Avenida Paulista, todos com programações culturais gratuitas. Vale a pena combinar as visitas.

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Maria Silvia Ferraz
Colunista
Editora

Editora do Archtrends, colabora com a Portobello desde 2014. É jornalista pela Faculdade Cásper...

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