Moodboards digitais: dicas para usar na arquitetura e design
Ajudar seu cliente a visualizar o projeto antes mesmo de estar pronto é algo que pode ser simples com a ajuda dos moodboards digitais. Muitos designers e arquitetos tornaram seu uso indispensável, logo antes de começar o processo de especificação de produtos e modelagem 3D.
Mas o que são os moodboards?
Moodboards são compilações de diversas imagens que, em seu conjunto, transmitem uma ideia. Eles podem ser digitais ou montados à mão.
Já que estamos falando de arquitetura e design de interiores, é comum propor no moodboard digital o estilo do seu projeto. É nele que serão definidos os acabamentos, a paleta de cores, os móveis, acessórios e itens de iluminação que servirão como ponto de partida para criação.
Os moodboards digitais, além de profissionais, devem ser claros e de fácil compreensão. Você pode usar desde ferramentas mais simples para sua composição, como o Powerpoint ou Canva, até outras de maior complexidade como Indesign e Photoshop. Mas lembre-se: o principal objetivo é transmitir o tom e conceito de forma clara e objetiva.
A seguir, traremos algumas dicas para montar seu moodboard digital de forma profissional:
Qual o estilo que se quer evocar?
O moodboard digital deve evocar sentimento, humor ou estilo. A intenção não é que as imagens apenas combinem entre si, mas que reúnam itens que seu cliente ama ou tem interesse, conforme coletado na reunião de projeto.
Por exemplo: se seu cliente é um ávido leitor, gosta de bibliotecas e ambientes silenciosos, talvez um moodboard digital com texturas de madeira, livros antigos e jardins internos ajudem a evocar uma biblioteca pessoal.
Agora, se sua cliente for uma adolescente que quer receber suas amigas em seu quarto jovem e descolado, talvez uma ótima pedida seja um moodboard digital composto com cores, texturas aconchegantes, itens da moda e bastante iluminação natural.
Catalogue os itens que seu cliente não abre mão
Muitos clientes vão querer reaproveitar móveis e peças que já possuem, ou detalhes que são preexistentes no ambiente. Nesse caso, a dica é tirar algumas fotos desses objetos para posteriormente adequá-los ao seu moodboard digital. Assim, você conseguirá criar uma linguagem coesa desde o princípio da proposta.
Foco nos detalhes permanentes
Vasos de flores, quadros, almofadas, cortinas, mantas e objetos de decoração, embora indispensáveis para se criar um ambiente aconchegante, personalizado e humano, podem ser facilmente trocados.
O mesmo não pode ser dito de pisos, backsplashes, esquadrias, louças e torneiras, portanto a regrinha é: quanto mais funcional, dispendioso e fixo, maior hierarquia terá o item no seu moodboard digital.
Seja qual for o estilo de moodboard que você deseja construir, ele certamente irá te ajudar no processo da descoberta criativa e é um ótimo ponto de partida na criação. Além disso, é uma boa forma de alinhar com o cliente as expectativas do projeto, evitando retrabalhos e futuras mudanças. Em outras palavras, você poderá visualizar se o design se encaixa antes de se comprometer totalmente.
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