O mais novo museu de arte contemporânea de Lisboa, é um mix entre uma arquitetura que se camufla e se destaca ao mesmo tempo. Ficou curioso para entender melhor sobre essa mistura? Confira todos os detalhes arquitetônicos e conceituais abaixo!
O MAAT — Museu de arte, arquitetura e tecnologia — é uma obra com características futurísticas e ousadas localizado às margens do Rio Tejo na capital Portuguesa. A ideia principal da arquiteta responsável — a britânica Amanda Levete — era que o edifício passasse despercebido, entregando-se à paisagem natural.
Ao mesmo tempo em que o museu respeita os traços do local onde está inserido, gerando uma permeabilidade visual, ele é um ponto de integração entre construção e usuário. A cobertura do edifício foi projetada para ser uma sala ao ar livre, onde os visitantes podem subir e apreciar a vista da cidade.
Este mix criado entre obra que se camufla em perfeita harmonia com a paisagem, mas que se destaca conforme a integração humana se aproxima da arquitetura, é uma das grandes tendências arquitetônicas para o futuro — um exemplo similar é a Vinícola Antinori na Toscana.
Respeitar a inserção no local e construir algo que não funcionaria em nenhum outro lugar, é um dos grandes desafios da arquitetura. A obra enfatiza esses detalhes desde a escolha para o uso dos materiais até a sua forma final, enraizando o edifício no espaço.
Os detalhes arquitetônicos ficam por conta do revestimento utilizado nas paredes que reflete a luz, é uma menção à cerâmica e às calçadas portuguesas.
A área total do museu é distribuída em 38 mil m², utilizados para exposições permanentes e intermitentes. Além de toda a parte artística, arquitetônica e tecnológica, o MAAT é um grande ponto de encontro, com diversas áreas públicas de permanência para os portugueses e turistas do mundo inteiro.
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