Grande aposta da Portobello, as lastras são enormes superfícies de porcelanato com infinitas possibilidades de uso. Com seus grandes formatos e diferentes cortes, elas proporcionam novas maneiras de pensar nossos projetos. E o mais bacana é que, além de inovadoras, elas contribuem para transformar a arquitetura sustentável em realidade.
Não pode ler agora? Ouça a matéria clicando no player:
Finas — as espessuras variam de 6 a 9 mm —, bonitas e com bom conforto térmico, as lastras permitem uma nova forma de pensar os ambientes, sobretudo quando o objetivo é dar vida a um projeto arquitetônico que se preocupa com o futuro do planeta. Entenda como esse produto inovador modificou até a forma da Portobello fabricar porcelanatos!
Lastras: inovações, usos e manuseios
As lastras começaram a aparecer no mercado brasileiro em 2013. Nesse ano, a Portobello lançou seus primeiros produtos desse tipo, que tinham 300 × 100 cm, e eram importados da Itália.
Na época, foi uma quebra total de paradigma; o mercado não estava preparado para placas desse tamanho. A intenção era mostrar para empresas, construtoras, arquitetos e clientes que as possibilidades de revestimento agora são outras.
E a aposta foi bem-sucedida. Com o tempo, a arquitetura brasileira começou a usar o material em alguns projetos, adaptando-se e conseguindo bons resultados. Foi um crescimento lento e consistente do uso de lastras.
Usos e aplicações das lastras
As lastras são usadas na engenharia, em construtoras e no varejo também.
Na engenharia, o uso praticamente total desse recurso de arquitetura sustentável é em fachadas ventiladas, com sistema industrializado e alumínio para a fixação, em vez de argamassa tradicional.
No varejo, o principal consumo das lastras se caracteriza pela compra de poucas peças, que são usadas em detalhes nas residências: cabeceiras de cama, painéis decorativos no home theater e placas decorativas no boxe que vão do piso ao teto para não ter rejunte.
O restante do público se interessa por pisos e paredes, com compras em maiores volumes.
A lastra muda a maneira de fazer arquitetura sustentável: ela deixa de ser um simples revestimento porque vai do piso ao teto. Não há fragmentações; portanto, o profissional deve transformar sua forma de pensar o ambiente. Arquitetos de vanguarda utilizam o conceito de superfícies contínuas e conseguem resultados fantásticos.
Transporte e manuseio
A lastra é um porcelanato como qualquer outro. Tem a mesma resistência e forma de instalação. O que muda é a relação tamanho/espessura, o que faz com que o material exija mais pessoas para o seu transporte e assentamento.
Como as placas podem não caber no elevador, é necessário fazer o içamento das peças, que é possível com o uso de um guincho e um cabo de aço amarrado, que as puxam para cima.
A Portobello oferece o serviço de içamento. Quando solicitado pelo cliente, a empresa já entrega o material içado.
A armazenagem segue os mesmos princípios do porcelanato comum: a placa deve ser encostada numa parede e apoiada sobre um suporte — isopor, papelão ou pedaços de madeira — para não ir direto ao piso. Senão, por ser pesada, ela pode lascar.
Fachadas ventiladas e arquitetura sustentável
Com a popularidade das lastras aumentado, elas foram, aos poucos, sendo uma alternativa em relação ao uso do vidro nos grandes prédios. Isso acontece porque elas atuam com as fachadas ventiladas, que conseguem amenizar a passagem de calor no verão e retê-lo no inverno.
Além do aspecto estético, o material poupa energia elétrica, já que diminui o uso de ar-condicionado e aquecedor.
Já a fachada envidraçada, um padrão europeu, permite que a radiação solar atravesse a superfície vítrea e seja absorvida pelos objetos internos, deixando os espaços mais quentes. Com as fachadas ventiladas, cria-se uma área opaca, que isola a radiação solar.
No entanto, uma boa arquitetura sustentável também traz bons resultados durante o inverno. Nesse sentido, as lastras diminuem a necessidade de aquecedores porque conseguem reter o calor dentro do ambiente.
Como as lastras vão de cima a baixo na área externa, a arquitetura ganha uma flexibilidade muito grande em termos de desenhos, formas e volumes.
O segredo das fachadas ventiladas
O que faz das fachadas ventiladas um objeto de arquitetura sustentável e inteligente é o seu sistema de juntas abertas, que permite a criação de uma lâmina de ar entre as placas.
Como elas não recebem vedação completa nas aberturas inferiores e superiores, há uma cavidade 10 a 15 cm entre as placas. No entanto, o espaço pode ser maior, caso a rede precise passar por meio de um shaft de instalações do edifício, que produz o efeito chaminé.
Basicamente, o efeito chaminé ocorre com a subida do ar quente, que "suga" o ar fresco dentro da cavidade, possibilitando a troca de ar permanente na câmara e o conforto ambiental para quem está dentro do edifício.
E novamente a Portobello se destaca quando o assunto é arquitetura sustentável: a empresa trabalha com sistemas que comportam o uso de lastras de qualquer formato, priorizando a ventilação e o conforto térmico e acústico dentro dos ambientes.
Sustentabilidade e reprodutibilidade em porcelanato
Um dos aspectos mais importantes quando se fala na arquitetura sustentável em porcelanato, sobretudo nas lastras, é sua capacidade de reproduzir diferentes tipos de materiais.
A extração do mármore agride a natureza e desperdiça 50% do material, por exemplo. Já o porcelanato exige apenas a retirada superficial de suas matérias-primas. Além disso, 99% é reaproveitado.
Além do mármore, o porcelanato consegue reproduzir qualquer tipo de material encontrado na natureza, como as madeiras. O uso de lastras, que diminui a necessidade de rejuntes, ainda traz novas possibilidades estéticas.
Projeto Lastras Portobello
O ambiente é a essência da Portobello. Portanto, a arquitetura sustentável é o pilar que faz a empresa crescer. A matéria-prima, a água e a energia utilizadas no processo de fabricação do porcelanato são os elementos centrais para causar o menor impacto ambiental possível. Menos desperdício e consumo; mais reaproveitamento e tecnologia.
Para isso, a Portobello:
- recicla, reutiliza ou recupera mais de 99% dos resíduos gerados;
- utiliza gás natural em 100% dos seus fornos e secadores;
- faz captação própria e circuito fechado de água;
- recupera 100% das áreas de extração.
A arquitetura sustentável é o resultado do uso das lastras. Iniciado em 2019, o Projeto Lastras é uma iniciativa da Portobello que, para subsidiar a fabricação nacional das peças, substituiu as antigas prensas verticais pela tecnologia de laminação de porcelanato. O lançamento ocorreu no mesmo dia da apresentação da nova fábrica e do forno em Tijucas (SC), sede da empresa.
O Projeto Lastras demandou investimentos fabris importantes e, com isso, impulsionou os diferenciais competitivos da Portobello e potencializou os avanços no varejo, mostrando que a empresa não é pioneira em inovação à toa. O objetivo é, além de trazer modernidade e novas possibilidades, oferecer soluções mais completas — tanto para o mercado quanto para o varejo.
Além disso, ele permite potencializar o uso de superfícies gigantes na arquitetura, como para revestir pisos e paredes internas ou fachadas de grandes edifícios. A produção nacional possibilitará lastras mais acessíveis, sem as variações da moeda e as taxas de importação.
Forno e produção nacional
A tecnologia para a produção de lastras é nova — até então, só existia na Itália. A nova fábrica, inaugurada em junho de 2019, conta com um forno capaz de reproduzir peças a partir 120 × 240 cm e chegar a placas de até 180 × 360 cm, algo inédito no Brasil.
Maior tecnologia até hoje no campo cerâmico, o forno tem um sistema de preparação, queima e resfriamento que garante que as propriedades do porcelanato se mantenham com altíssima qualidade e respeitem o pilar da arquitetura sustentável.
Para os arquitetos, essa nova tecnologia é praticamente a realização de um sonho. Atualmente, o profissional quer uma matéria-prima, mas sem se preocupar onde vai usá-la. E isso só é possível com as lastras, que podem ser cortadas em vários formatos e usadas em diferentes superfícies e com diversos acabamentos.
Resumindo, é ter um revestimento sem se preocupar com as limitações de uso.
De 2013 a 2020
Ao importar lastras, o objetivo da Portobello era consolidar a marca como uma vanguardista. Durante esse período, a empresa se empenhou em aumentar seu portfólio: placas polidas, de diferentes formatos, desenhos, soluções e composições.
Com a fábrica de lastras, uma das únicas do mundo capaz de fazer peças em formatos gigantes, o produto passa a ser foco de investimento e rentabilidade. E, para que isso seja possível, o preço final ficou mais acessível.
A produção é mais eficiente. Então, deixará de ser um produto de detalhes para começar a compor revestimentos de pisos e paredes de residências. A democratização desse formato por preços baixos e mais opções vai fazer com que a lastra tome espaço nos projetos.
Para popularizar o revestimento, a Portobello traz a coleção Unlimited, totalmente baseada em lastras. Todo o sistema de produção é sustentável, com recuperação após extração, retorno da área à vocação natural, 100% de gás natural nos fornos e secadores e circuito fechado para 100% da água do processo produtivo.
Apresentação da coleção Unlimited
Como vimos, as transformações para o uso de lastras vão muito além dos aspectos técnicos e estéticos — elas contribuem substancialmente para uma arquitetura sustentável, econômica e inteligente. Portanto, entenda mais sobre o material e suas diferentes aplicações.