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Experiência, Inovação e Compartilhamento ditam o ritmo do Varejo

Com a maior delegação estrangeira, o Brasil esteve representado por cerca de 2 mil executivos na edição de 2018 da NRF Big Show, o maior evento de varejo do mundo, ocorrido em Nova Iorque. Entre eles, uma comitiva integrada por profissionais da Portobello e do Retail Design Institute Brasil (RDI).

Para falar sobre o evento realizado em janeiro, o grupo composto por Mauro do Valle, Vice-Presidente de Negócios da Portobello; George Homer, presidente do RDI Brasil; Manoel Alves Lima, Vice-Presidente do RDI Brasil; e Ana Costa, Mauricio Queiroz, e José Antonio Henrique, Diretores do Instituto; participou do RDI, Talks, um encontro na Portobello Shop da Vila Olímpia, em São Paulo, onde reuniu convidados com minipalestras na programação.

Manoel Alves Lima, Ana Costa, George Homer, José Henrique, Mauricio Queiroz e Mauro do Valle falam sobre as tendências da NRF 2018 ao público.

Temas extraídos da NRF Big Show, como a evolução do design e o impacto nas mudanças da tecnologia, comportamento e expectativas do consumidor foram amplamente abordados.  “O cliente quer surpresa, quer encantamento. O retail design passa por um novo conceito que é o retail experience design. A experiência é a grande ferramenta de atração”, destacou Manoel durante sua explanação.

Ele afirma também que os aspectos como customização, personalização, e compartilhamento aparecem para dar um novo significado ao processo pela paixão por marcas. O encantamento visto nas lojas de Nova Iorque foi relatado pelos palestrantes, que elencaram algumas marcas para mostrar à plateia, tanto as famosas quanto as em ascensão. Um exemplo destacado é a Innisfree, loja de cosméticos com produtos fabricados em uma ilha do Mar do Sul da Coréia. “Lá tudo tem explicação, eles trabalham a reciclagem, fazem curadoria e, além disso, tem a maior parede verde de NY”, disse Ana.

O avanço da tecnologia foi visto como um aliado da experiência proposta.  “A existência do varejo físico continuará relevante por séculos, mas existe uma percepção que a tecnologia veio para influenciar, para contribuir e estar presente em tudo isso”, explicou Manoel, complementado por Mauro do Valle: “A experiência de compra tem um toque humano”.

Os profissionais Antonio Figueiroa, Suzana Alvarez, Iara Jatene, Maria Fumiko são recebidos pela gerente da loja, Larissa Reis.

Prova da necessidade da intervenção humana no processo de compra, é o estreito contato dos profissionais do mercado com os clientes. “Apreciamos a relação com o consumidor, mas no nosso negócio descobrimos que o especificador, arquiteto e designer de interior têm importância como elo da relação”, relatou Mauro, que exemplificou a iniciativa do Coletivo Criativo, uma ação de compartilhamento do processo criativo com os profissionais, como uma ótima experiência nesse sentido. “Mais do que nunca percebemos que existem dois pontos fundamentais: inovação e compartilhamento. Ficou claro que o processo de inovação não pode estar restrito às quatro paredes da organização”, encerrou ele.

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