Arquitetura corporativa: saiba como compor um ambiente comercial
A realização de projetos para escritórios e empreendimentos merece cuidados. Além de pensar em um design moderno e atual, a arquitetura corporativa também deve considerar a saúde e o bem-estar do colaborador.
Isso ocorre porque o ambiente de trabalho possui grande influência na produtividade e no rendimento dos funcionários, sendo necessário criar um projeto que leve em conta as demandas de todos eles.
Saiba quanto espaço você tem
Em um projeto de arquitetura corporativa, a primeira coisa a fazer é avaliar o espaço do escritório ou local de trabalho em questão.
Realize um balanço completo: qual é o tamanho da empresa? São muitos funcionários? Há expectativa de crescimento e contratação de mais pessoas? Eles trabalharão em mesas conjuntas ou existe a necessidade de colocar divisórias? Qual é o espaço disponível para encaixar isso tudo?
É muito arriscado priorizar outras decisões do projeto antes de conhecer as medidas exatas e as especificações básicas do ambiente. Imagine ter tudo planejado na cabeça, começar a escolher os móveis e só depois descobrir que eles ficarão desproporcionais em relação ao local. Uma situação péssima, certo?
Inspire-se em um estilo arquitetônico
Caso o cliente não forneça especificações ou referências a serem seguidas, é interessante inspirar-se nos estilos arquitetônicos.
Eles são baseados em um conjunto de características, técnicas e materiais usados em algum período da história e podem dizer muito sobre a empresa. Ela é moderna? Clássica? Está aberta a inovações de design ou possui características mais tradicionais?
Conversando com o cliente para conhecer o estilo de seu negócio, já é possível iniciar a pesquisa para definir tais referências.
Ao buscar orientação nos modelos arquitetônicos, as chances de êxito no projeto são ainda maiores, pois você segmenta as possibilidades. Ou seja, é mais fácil encontrar alternativas que funcionarão bem na composição dos ambientes.
Pense na paleta de cores
O espaço do seu cliente provavelmente já tem todas as paredes pintadas de branco ou outros tons sóbrios. Mas que tal inovar e desenvolver uma nova paleta de cores para usar na decoração?
Foque na identidade visual que a empresa já possui. Quais são as cores do logo ou produto principal? Após fazer essa análise, comece pensando na pintura e estrutura dos ambientes para posteriormente planejar toda a mobília — que também deve estar em harmonia com a proposta.
Use a criatividade! Caso você tenha mais liberdade para ousar, inspire-se em escritórios como os da Google, por exemplo, que são conhecidos no mundo todo por fugirem completamente do modelo arquitetônico tradicional de locais de trabalho.
Selecione materiais de qualidade
Tirando a ideia do papel, coloque a mão na massa e comece a escolher os materiais. Suas prioridades nessa hora devem ser a qualidade e a funcionalidade.
Para definir isso, a resposta está novamente no tipo de negócio do cliente. Qual é seu ramo de atuação? Que atividades são executadas naquele espaço? Há muito trânsito de pessoas ou deslocamento de objetos mais pesados? Além da beleza e da qualidade, é necessário pensar na resistência dos revestimentos.
Possuindo essas informações, será possível definir os materiais que funcionarão melhor para a realidade da empresa.
Pisos brancos como os da linha Aspen e Iris são ótimos para espaços limitados. O uso desse material dá a impressão de que o ambiente é maior, diminuindo a sensação de “abafamento” que um local pequeno pode causar. Uma boa ideia é unir o branco do piso com paredes em tons amadeirados e mais escuros — isso traz um contraste visual maravilhoso.
Entretanto, pisos brancos não são uma alternativa tão viável se a área de atuação do cliente envolver também o trabalho externo (como é o caso de alguns escritórios de engenharia), porque o acúmulo de sujeira no revestimento fica mais visível.
Deixe claro para o seu cliente que escolher materiais e revestimentos de qualidade é fundamental na arquitetura corporativa. Explique que, ao fazer um bom investimento inicial, não será necessário gastar tempo e dinheiro com reformas em consequência de materiais fracos que acabaram se desgastando.
Não se esqueça da iluminação
A iluminação é um ponto importantíssimo em um projeto de ambientes comerciais, e a justificativa é bem simples: os funcionários passarão um terço de seus dias naquele espaço!
Caso a iluminação não seja pensada estrategicamente, algumas consequências podem ser lesões visuais e forte desconforto durante a jornada de trabalho.
O mais aconselhável é usar a luz natural ao máximo. Além de agredir menos a visão e proporcionar mais conforto ao trabalhar, outro ponto interessante é a grande economia nos gastos com eletricidade.
Pense também que a iluminação precisa estar em harmonia com as cores do ambiente. Uma parede escura unida a uma luz mais fraca causará uma sensação de cansaço, diminuindo a produtividade. Por sua vez, cores muito fortes em conjunto com uma iluminação clara mais podem saturar o ambiente, ferindo e incomodando a visão do colaborador.
Para evitar isso, você pode investir em modelos de abajures e luminárias presos ao teto, que caem com uma linha em direção à mesa. Além de serem muito modernos, eles proporcionam conforto e claridade na medida certa para quem trabalha.
Fique atento à disposição dos móveis
A disposição dos móveis no ambiente de trabalho é mais um ponto relevante.
O primeiro conselho diz respeito à integração do ambiente com a iluminação. Se uma mesa for colocada em frente a uma grande janela ou foco de luz, por exemplo, isso trará um forte contraste na visão do funcionário.
O espaço entre as mesas e a forma como elas estarão dispostas também precisa de atenção. Caso o ambiente seja pequeno, opte por modelos mais modestos. Se for amplo, você pode até ousar um pouco.
Mas sempre pense em uma disposição que permita o melhor uso possível do espaço e, ao mesmo tempo, proporcione uma liberdade de locomoção sem a sensação de abafamento.
Algo que vem sendo colocado em prática nos escritórios modernos é o uso de salões abertos sem aquelas divisórias tradicionais. Os móveis são cada vez mais versáteis, e podem ser trocados de lugar com praticidade e agilidade, de acordo com as demandas da empresa.
Grandes mesas onde várias pessoas podem trabalhar juntas também são muito usadas. Entretanto, é preciso incluir no projeto alguns locais privativos que permitam a realização de conferências, ligações importantes e outras atividades que pedem concentração ou silêncio.
As áreas comuns também merecem toda a criatividade possível! Pense que o bem-estar do funcionário deve ser colocado em primeiro plano, ou seja, ambientes agradáveis e que tragam sensação de conforto devem fazer parte do planejamento.
Invista em sofás, pufes e até opções de entretenimento (caso seja possível), para que o colaborador consiga descansar por alguns minutos quando necessário. Um espaço amplo em que seja possível realizar happy hours e confraternizações da empresa também é muito bem-vindo!
Entre em contato com a nossa equipe para ter mais informações sobre todos os produtos e ideias para compor o seu projeto de arquitetura corporativa!
Ótimas dicas, parabéns!