Arquitetura das vinícolas: fique por dentro de todos os detalhes das construções
Fazer um projeto que envolva a arquitetura das vinícolas exige um cuidado especial. Como esse ambiente tem função e características específicas, é essencial respeitar e valorizar tais aspectos.
A produção de vinho deve estar no centro das preocupações, mas também há outros setores que merecem atenção. Então, a enoarquitetura, como é chamada, requer uma preparação extra do profissional.
Para que não restem dúvidas, veja um panorama completo desses projetos e entenda como criar uma boa proposta!
Arquitetura das vinícolas
Já se foi o tempo em que as vinícolas eram locais com pouca tecnologia e arquitetura precária. Os ambientes pouco iluminados ou projetados de forma temporária têm dado lugar a espaços pensados na produtividade elevada, sem perder qualidade.
Para que isso seja possível, a arquitetura das vinícolas precisa considerar alguns elementos fundamentais. A seguir, veja quais são os pontos que merecem máxima atenção.
Funcionalidades
Uma vinícola tem o papel principal de colher e transformar a uva em vinho segundo processos rigorosos. Para que isso seja possível, ela deve dispor de características específicas, como ambientes voltados para a produção e para o armazenamento. Além disso, há outras questões, como o recebimento de visitas.
A arquitetura tem que contemplar tais necessidades. Não basta ter um projeto inovador ou diferenciado se ele não servir para atender às exigências básicas. O ideal, portanto, é que tudo seja planejado para criar um bom fluxo.
Processo de produção
Quando se fala em funcionalidade, é quase impossível não citar a vinificação. Produzir a bebida de forma adequada deve estar entre as prioridades, portanto a etapa influencia o projeto arquitetônico.
O ideal é conhecer o local e as necessidades para gerar otimização. A partir disso, dá para chegar a um resultado salubre e que atenda às exigências. Dependendo do negócio, também é preciso prever a possibilidade de adotar novas tecnologias, bem como de ampliar o espaço produtivo.
Legislação
Por se tratar de um produto de características especiais, há uma legislação sanitária quanto ao vinho. Ao pensar na arquitetura das vinícolas, é essencial que os aspectos sejam respeitados. A Instrução Normativa nº 05, de 31 de março de 2000, por exemplo, traz as boas práticas produtivas. Entre as exigências estão:
- prédios de construção sólida e com materiais inertes, que não transmitam elementos indesejáveis;
- espaço suficiente para garantir a segurança na execução das etapas;
- planejamento para evitar a entrada de insetos, roedores ou pragas;
- possibilidade de separar ambientes para prevenir a contaminação cruzada;
- pisos de materiais impermeáveis e resistentes ao trânsito e ao escorregamento;
- presença de elementos de escoamento;
- fluxograma produtivo que favoreça a limpeza;
- criação de espaços, como sanitários e áreas administrativas, em ambiente isolado da manipulação;
- uso de materiais que ajudem a manter a temperatura e a umidade em níveis adequados.
Ao respeitar esses aspectos, há maior qualidade na produção do vinho e total regularidade, o que evita problemas como multas e sanções.
Identidade da vinícola
Uma vinícola não deixa de ser uma empresa. Então, a arquitetura tem que refletir e ser consonante com a proposta de identidade do negócio. Se a ideia é demonstrar a modernidade da produção, por exemplo, o projeto deve conversar com tal questão.
Também é fundamental pensar na experiência oferecida às pessoas nos passeios. Ter elementos marcantes e fazer com que a visita tenha características únicas — como na área de degustação — favorece os resultados.
Condições ambientais
Por ser uma bebida delicada, o vinho exige qualidades específicas. Ele deve ficar longe da incidência solar, além de ter condições controladas, como umidade e temperatura. Para completar, o ideal é que o armazenamento não conte com trepidações e oscilações.
Considerar esses aspectos é fundamental para definir o uso de uma estrutura metálica ou de madeira, por exemplo. Também é um jeito de escolher qual é o melhor ponto para cada área da vinícola.
Acessos independentes
Imagine se só existisse uma entrada e uma saída na arquitetura das vinícolas. Na hora da colheita e do transporte, o ambiente ficaria congestionado. Além disso, as chances de ocorrerem contaminações seriam maiores.
Por isso, planeje a existência de acessos independentes, como para funcionários e visitantes. É preciso prever locais para o transporte e para o escoamento de produção. Também é necessário criar recintos de recebimento de matérias-primas e outros itens, além dos pontos para os turistas. Ao final, isso favorece a funcionalidade e a experiência.
Principais ambientes de uma vinícola
Já que pensar no funcionamento é essencial para fazer um projeto, é indispensável conhecer os locais mais comuns. Cada área tem uma função específica e, por isso, precisa de soluções adequadas. Veja quais são os destaques e entenda como proceder.
Parreiral
O parreiral, como o nome indica, é a área de plantação. É nesse espaço que as cepas de uvas são cultivadas — normalmente, de forma suspensa.
No momento adequado, a colheita é feita e as uvas são transportadas para onde a produção de vinho tem início. Por causa de suas características, é um dos poucos pontos que não exigem elementos arquitetônicos complexos.
Indústria
Já a indústria é onde ocorre toda a transformação da uva no vinho. Para tanto, há um fluxo de máquinas e estações para a conclusão do processo.
Tudo começa na separação das uvas adequadas e no preparo para a retirada do suco. Em seguida, há o tratamento do líquido, sua fermentação e o envasamento. Com a otimização do ambiente, é possível ampliar a capacidade produtiva e a qualidade.
Depósito
O depósito é um dos espaços mais importantes quando se fala em arquitetura das vinícolas. Os vinhos têm que envelhecer da forma correta, por isso precisam das condições ambientais específicas.
O depósito deve atender a todas essas qualidades, ao mesmo tempo em que respeita as regras sanitárias. Novamente, as escolhas arquitetônicas são determinantes para o bom desempenho.
Loja
Para os clientes que mantêm adega em casa, comprar bons vinhos é um hábito. Sabendo disso, as vinícolas oferecem lojas com garrafas especiais, kits e outros produtos.
Pensando do ponto de vista do varejo, é essencial que o ambiente seja atraente, desperte a curiosidade e o interesse pela compra. Em algumas vinícolas, também é ali que ocorre a etapa de degustação.
Restaurante
Visando um aumento de lucro e uma melhoria da experiência, várias vinícolas têm criado restaurantes adjacentes. Os locais servem para harmonizar a gastronomia com os vinhos e garantem a diferenciação.
Quanto ao projeto, é essencial pensar no aproveitamento do espaço, além do alinhamento com a identidade do negócio. Dessa forma, a experiência se torna muito melhor.
Parte administrativa
Uma vinícola não é feita só de parreiras, fábrica e passeios de visitantes. Também é preciso haver cuidados com as questões burocráticas, como ordens de pedidos, pagamentos de funcionários e assim por diante.
Todo projeto arquitetônico deve incluir uma área administrativa, voltada para o cuidado geral com o negócio. Além de ser ergonômica, tem que ser funcional e adequada para o tamanho da equipe.
Processo de produção do vinho
A funcionalidade é decisiva na arquitetura das vinícolas, por isso nada mais justo do que reconhecer como esse processo acontece. Ao descobrir quais são as etapas e como elas se relacionam, a arquitetura se torna uma solucionadora de problemas. Para que não restem dúvidas, confira o processo a seguir.
Plantação
Tudo começa no parreiral a partir da plantação das uvas. Há a seleção de quais cepas serão utilizadas, dependendo do vinho produzido, das condições de temperatura e do solo. Também é preciso escolher os métodos certos de plantio e manejo, já que as videiras são sensíveis.
Os produtores devem analisar o desenvolvimento e conter as pragas. No processo, podem ser usados fertilizantes e/ou agrotóxicos.
Colheita
O tempo de maturação das uvas depende de cada cepa e do tipo de vinho. As que são colhidas cedo normalmente originam vinhos ácidos e pouco alcoólicos. Já as tardias são menos ácidas e mais alcoólicas.
O processo acontece de forma manual ou automática. Isso influencia a arquitetura por dois motivos. O primeiro é que a colheita manual facilita o armazenamento, já que permite o empilhamento. Por outro lado, a versão automatizada exigirá um espaço dedicado para que as máquinas fiquem em boas condições.
Produção
Com as uvas colhidas, é o momento de realizar a produção com a transformação. Normalmente, a vinificação é iniciada pelo esmagamento e pela prensagem.
Depois, vem a fermentação, que é a responsável pelo teor alcoólico. O processo é feito em barris de aço ou de madeira. O tempo também depende do tipo de vinho produzido. As etapas finais podem variar, como a estabilização e o amadurecimento. Então, cada vinícola apresenta uma necessidade quanto à disposição do espaço.
Engarrafamento
Depois dessas fases, há o processo de engarrafamento e rotulagem. Isso não significa que o produto sairá para a venda — muitos ainda ficam armazenados para que cheguem ao sabor desejado.
Dependendo do tempo de envelhecimento e do volume de produção, é necessário contar com um espaço maior para o engarrafamento e para o posterior armazenamento.
Vinícolas brasileiras
Em 2017, a produção mundial de vinhos atingiu o menor nível em 60 anos. O Brasil, entretanto, apareceu na contramão, já que a sua produção registrou um salto de 169%. Diversos pontos no país têm as condições perfeitas para esse cultivo, por isso algumas vinícolas são fontes de inspiração.
Quanto à questão arquitetônica, vale a pena ficar de olho naquelas com as características adequadas. Para acertar no projeto, veja a seguir opções brasileiras famosas e conheça as suas qualidades.
Casa Valduga
Localizada em pleno Vale dos Vinhedos, é uma das maiores do Brasil. Seus primeiros vinhedos foram cultivados em 1875. É responsável por fabricar espumantes, tintos, rosés e brancos.
Do ponto de vista arquitetônico, apresenta uma fachada inspirada na Toscana, caves subterrâneas e pousadas de pedra basáltica para o enoturismo. Também tem ações sustentáveis, como a atuação voltada para a redução da água e o melhor aproveitamento do terreno.
Miolo
Em Bento Gonçalves, foi fundada em 1897 e é uma das mais tradicionais do Brasil. Entre os produtos, estão espumantes e vinhos finos de altíssima qualidade.
Os 100 hectares são divididos em cinco vinhedos, o que garante melhor organização do espaço. No parque industrial, há 20 mil metros quadrados distribuídos da elaboração ao envelhecimento, além de caves subterrâneas. Com visual colonial, apresenta área com jardim para os turistas.
Aurora
Também em Bento Gonçalves, é a maior do Brasil. Sua principal especialidade é o vinho tinto seco, mas produz opções do tipo rosé, branco e espumantes.
Para sustentar o crescimento, a vinícola fez grandes investimentos em tecnologia e pesquisa. O parque industrial tem uma área construída de 110 mil metros quadrados e está em expansão, o que exige uma arquitetura com olhos no futuro. Além disso, o desenvolvimento do turismo na região levou à criação de uma boutique de rótulos e de uma sala de degustação climatizada.
Garibaldi
Localizada na cidade gaúcha que a nomeia, é uma opção premiada. Sua cooperativa existe desde 1931 e o portfólio inclui espumantes, tintos e bancos.
O projeto arquitetônico é marcado por características históricas. No estilo casarão, o prédio chama a atenção dos turistas e remete a épocas prévias com muito charme. Já o parque industrial é repleto de modernidade, com máquinas italianas e investimento de mais de R$ 2,5 milhões.
Salton
Em Bento Gonçalves, existe desde 1910. Com qualidades especiais, é um dos maiores complexos da América Latina. O portfólio é completo e vai dos tintos encorpados até os espumantes leves.
A arquitetura segue o estilo de vila italiana, com inspiração em Veneza. Também inclui caves subterrâneas e belos salões em seus 37 mil metros quadrados. A área industrial é igualmente robusta e acompanhada por um parque temático sobre a uva.
Vinícolas incríveis pelo mundo
Além de se inspirar na arquitetura de vinícolas brasileiras, não dá para deixar as internacionais de fora. Vários países têm muita experiência na vitivinicultura e, com isso, surgem projetos incríveis. Nos últimos anos, alguns mereceram destaque. A seguir, você pode ver quais são eles. Confira!
Marqués de Riscal
Em Rioja, na Espanha, é a pioneira do local e surgiu em 1858. Entre os vinhos, aparecem os tintos, os brancos e os rosés.
A arquitetura, entretanto, é o que chama a atenção. Assinado por Frank Gehry, o projeto conta com uma fachada de três mil metros de chapas metálicas retorcidas. Com cores e texturas diferentes, o lugar chama a atenção por sua modernidade e ousadia. No interior, dispõe de hotel e restaurante, o que oferece a experiência completa.
Ysios
Também em Rioja, é vanguardista na produção de vinhos de qualidade. É conhecida pelos rótulos suaves e de sabor diferenciado.
Assinada por Santiago Calatrava, a área tem 72 mil metros quadrados. A fachada ondulada conta com desníveis para se adaptar ao terreno e a sensação de movimento garante integração com a natureza. O projeto envolve a mistura de concreto, madeira e placas de alumínio e o layout favorece a produção.
Schloss Johannisberg
Em Rheingau, na Alemanha, existe desde o século IX — o que a torna uma das mais antigas em funcionamento. É dedicada apenas à cepa Riesling, tendo sido a primeira do mundo a fazê-lo.
O projeto arquitetônico já foi um monastério beneditino, mas passou por sucessivas atualizações. O que não mudou foi o toque clássico, com estilo palaciano e simetria nas linhas. O interior foi muito bem planejado para garantir o melhor processo. Anexa, há uma loja com garrafas e presentes.
Antinori
Com atuação desde o século 14, fica em Florença e é uma das mais famosas da região da Toscana. Entre os vinhos, os tintos leves e os brancos são os principais.
Apesar da grande tradição, o projeto moderno da Antinori é que se destaca. Criada pelo escritório Archea Associati, a proposta envolve a valorização do terreno com áreas parcialmente enterradas. Já as formas sinuosas em madeira dão uma sensação de movimento e modernidade. Sem perder o contraste com a paisagem, o local ainda tem auditório, restaurante, loja e toda a estrutura necessária.
Vinícolas sustentáveis
O conceito de sustentabilidade é cada vez mais forte. Com os recursos do planeta dando sinais de esgotamento, as pessoas e os negócios têm procurado soluções convenientes. Com a produção de vinho, não é diferente.
É nesse cenário que surgem as vinícolas sustentáveis. Para que possam funcionar dentro do previsto, a arquitetura tem um papel determinante. Entenda melhor o tema e descubra como um bom projeto faz a diferença.
O que é?
A sustentabilidade está relacionada ao desenvolvimento aliado à proteção do meio ambiente. Trata-se de realizar tarefas econômicas com menor impacto negativo na natureza.
Entre as vinícolas, isso significa adotar práticas orgânicas e que favorecem a produção aliada ao meio ambiente. As atuações de solo incluem o uso de fertilizantes naturais, compostos orgânicos e a suspensão dos venenos para combater as pragas.
Também é preciso investir em modos de diminuir o consumo de energia elétrica, de água e combustível em todo o processo, da colheita ao envasamento. Novamente, a arquitetura das vinícolas é determinante.
No final, é recomendado que sejam usados materiais biodegradáveis, como papel reciclado, garrafas mais leves e o mínimo de plástico.
Como os vinhos são produzidos?
Quando se fala em vitivinicultura sustentável, tudo é planejado de forma cuidadosa. A intenção é obter rótulos de alta qualidade, mas sem prejudicar a natureza. Então, parte-se do uso de técnicas de plantio para o melhor aproveitamento do solo. Compostos orgânicos servem como fertilizantes e animais livres, como ovelhas, consomem as ervas daninhas.
Na colheita, o ideal é que tudo seja feito da forma mais natural possível. Assim, há perdas menores do que com o uso de máquinas. Durante o processo de transformação de vinho, a eficiência é indispensável. Destacam-se as soluções alternativas de energia ou de reúso de água.
A garantia de qualidade quanto à produção se mantém, mas o que muda é o impacto gerado na natureza. Com a redução desse nível, há um aumento na sustentabilidade.
Quais vinícolas já são sustentáveis?
Diversos estabelecimentos já reconhecem a importância de proteger a natureza durante a produção da bebida. Como resultado, a experiência turística promete ser ainda mais especial.
No Chile, a vinícola Emiliana já recebeu prêmios por suas práticas sustentáveis. Na Itália, a Rocca delle Macìe aparece como uma das maiores referências, do mesmo modo que a Domaine Jean Collet, na França.
O Brasil não fica atrás. A Estância Guatambu é uma das principais no Brasil, assim como a Vinícola Ravanello. Nos últimos anos, grandes nomes — como a Aurora — têm ampliado o investimento nessa característica.
Enoturismo
Em parte, a busca pela melhoria na arquitetura das vinícolas se relaciona aos consumidores. Além de produzirem rótulos de destaque, as empresas também devem estar atentas ao enoturismo.
Essa é uma modalidade que envolve as questões de apreciação do vinho. As pessoas já não querem apenas tomar uma boa taça, elas desejam viver a experiência de produção e o visual das parreiras. A seguir, entenda melhor esse segmento e como ele funciona.
Dados do setor
Em média, o brasileiro bebe quase dois litros de vinho por ano. No inverno, o mercado fica mais aquecido, mas o patamar ainda é menor do que em outros países. Em geral, o estado de São Paulo sai na frente no consumo total. Porém, é o Rio Grande do Sul o que tem o maior consumo per capita: 3,8 litros por pessoa.
Mas o interesse no ecoturismo tem crescido. Em 2006, cerca de 115 mil pessoas visitaram o Vale dos Vinhedos. Em 2017, o número saltou para 200 mil — um aumento de 73%. Os valores financeiros também são animadores. A ExpoBento, em Bento Gonçalves, teve uma projeção de movimentação de R$ 40 milhões.
O potencial de crescimento é imenso. Somente 25% das vinícolas do Rio Grande do Sul aproveitam a possibilidade de turismo de forma regular. Com bons projetos de arquitetura das vinícolas, o número pode aumentar e expandir o setor.
Vale dos Vinhedos
Considerado um dos principais destinos de enoturismo do mundo, o Vale dos Vinhedos fica no Rio Grande do Sul. Com uma área de 82 quilômetros quadrados, é a mistura perfeita entre tradição e o moderno interesse por conhecer as vinícolas.
Além de vinícolas muito famosas, o local também conta com propriedades rurais familiares e com um charme característico. Para melhorar, a paisagem do entorno é bonita o ano inteiro, capaz de conquistar até o turista mais exigente.
Marco da colheita
O enoturismo não é feito apenas de passeios pelas caves ou pelo parreiral. É possível colocar a mão na massa — ou até os pés nas uvas! No verão, acontece a colheita e esse é um momento de ver a produção ganhando forma.
Em muitos roteiros, o marco da colheita permite que os turistas amassem as uvas com os pés e que entendam como é o processo desde os seus estágios iniciais. Para quem busca uma experiência completa, essa é a melhor pedida.
Harmonização
No final dos passeios pelas vinícolas, é comum poder provar alguns dos rótulos mais famosos e que são os carros-chefes do local. Além de degustar algumas taças, muitas oferecem um passeio que envolve a harmonização.
Como todo vinho tem características diferentes — como acidez, permanência na boca e sabor frutado —, há combinações específicas. Cada rótulo funciona melhor com certos queijos, carnes e temperos e essa é a famosa harmonização.
Em um passeio turístico, é possível receber verdadeiras aulas de como harmonizar os rótulos. Os que contam com restaurantes, inclusive, oferecem uma experiência completa com os pratos, de modo a aguçar todos os sentidos.
Depois de conhecer esses pontos, você já sabe que a arquitetura das vinícolas exige a mistura perfeita entre funcionalidade, beleza e diferenciação. Ao atender às necessidades principais, o resultado vem na forma de satisfação do cliente.
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