O prédio de 4.000 m² em cimento e terracota foi assinado pelos arquitetos Olivier Marty e Karl Fournier do estúdio francês KO. Uma arquitetura que une a mistura de dois universos: a moda e o Marrocos. O país e suas características sempre foram uma inspiração para a marca, por isso, Marrakesh tornou-se a cidade escolhida para o Museu Yves Saint Laurent.
Com um projeto dotado de biblioteca, áreas de exposições, auditório, livraria e café, os detalhes da obra ficaram por conta de materiais como marmorite e azulejo marroquino — os quais continuam como tendência para 2019.
A arquitetura é rica em minuciosas particularidades, e um pouco da história da moda de Saint Laurent é materializada nos corredores do museu. A cafeteria, chamada de Le Studio Café, carrega um estilo contemporâneo e minimalista, muito similar às atuais lojas da marca e ao antigo escritório de Saint Laurent em Paris. Aqui, os materiais em evidência são a madeira, o mármore branco e os azulejos.
Já na biblioteca, uma réplica da primeira boutique da grife foi criada pela designer Isabelle Hebey com expositores em alumínio, móveis assinados por Olivier Mougue, luminárias de Isamu Naguchi e paredes coloridas.
Na fachada principal do projeto, os tijolos foram cuidadosamente posicionados, remetendo às tramas dos tecidos da marca.
A mistura das características arquitetônicas foi fiel ao local de inserção do projeto, Marrocos, atrelada às características da grife com o uso de materiais atemporais. Mas, além disso, os arquitetos souberam acrescentar o uso de elementos que são tendência no mercado, como o azulejo marroquino.
O espaço de exposições permanentes tem curadoria do cenógrafo Christophe Martin, que usou as instalações de luzes contínuas para realçar as cores da Yves Saint Laurent.
Poderíamos dizer que é um encontro francês com a cultura marroquina? O que vocês acharam do projeto? Caso você esteja com viagem marcada para Marrakesh, não deixe de aproveitar a visita ao Museu Yves Saint Laurent e conhecer também o Jardim Majorelle, criado pelo pintor Jacques Majorelle, hoje ele também pertence à marca francesa.
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