Morar em um loft é um sonho que muitas pessoas têm, mas nem todos conhecem a origem desses apartamentos cheios de charme.
Eles surgiram após o término da Segunda Guerra Mundial, quando as tecelagens e fábricas da Europa se mudaram para regiões maiores e mais afastadas das cidades, deixando para trás seus antigos galpões nos subúrbios que passaram a ser chamados de lofts.
Muito comuns em Nova York, Paris e Londres os lofts abrigavam famílias que retornavam para suas cidades. Com o tempo, os aluguéis baratos começaram a atrair jovens e artistas com baixo poder aquisitivo, para estabelecer ali não só moradia como também seus ateliers.
Como os moradores não tinham dinheiro para investir em reformas e melhorias, os imóveis acabavam ficando com as tubulações expostas, tijolos à vista e pisos rústicos.
O charme e o desejo de morar nesses locais surgiram quando seus artistas ficaram famosos.
Com uma interpretação contemporânea da superfície da pedra bruta e de tijolos artesanais a Portobello criou Pietre e Mattoni, em novo formato 6,5x23cm.
Para interiores que demandam um clima despojado e ao mesmo tempo sofisticado, as cores bianco e nero saíram de imagens dos lofts nova-iorquinos.
Nos tons naturais do tijolo e da pedra, o relevo e o movimento de cores revelam o design único. Novo formato, novas superfícies para novas fachadas e interiores.
Dica: para sentir bem o clima dos lofts e dos artistas do pós-guerra, assista “Pergunte-me se estou feliz” (Chiedimi Se Sono Felice) do diretor John Cameron Mitchell, que capta a essência dessa época e mostra a vida 3 artistas desempregados. Dentre eles, um mora em um legitimo loft italiano. Vale a pena tanto pela parte histórica como pela beleza do filme.