Tenuta Castelbuono, um encontro da arquitetura com o vinho
O projeto da Tenuta é resumido em uma enorme cúpula coberta por material cobre que lembra a carapaça de uma tartaruga. Dentro estão localizadas as zonas de vinificação e envelhecimento da uva.
A majestosa obra de arte, localizada em Bevagna (Perugia), na cidade de Umbria, é o novo palco para descobrir uma das mais belas adegas do mundo, o verdadeiro local onde arquitetura e vinho se encontram!
A ideia de uma forma que lembra uma tartaruga traz um símbolo de estabilidade e longevidade que, com a sua carapaça, representa a união entre a terra e o céu.
O projeto não é um simples objeto estético ornamental e de referência, mas uma estrutura funcional em todos os aspectos; um edifício operacional no qual decorre o ciclo completo de transformação da uva em vinho e a posterior fase de refinamento em garrafa – é a primeira escultura habitável do mundo.
A cúpula elíptica possui 2.500 metros cúbicos e é composta por um grande arco central e duas séries de seis semiarcados laterais que, como se fossem as patas da tartaruga, a mantêm elevada do solo, destacando a linguagem expressiva de Arnaldo Pomodoro.
O sistema foi realizado em madeira laminada reticulada, posteriormente recoberta com fibra de vidro e revestida de cobre.
O que não dá para ver de fora é a “barriga” subterrânea da tartaruga: 2.800 metros quadrados dos quais 600 são úteis, onde estão localizadas as áreas de vinificação, envelhecimento e armazenamento dos vinhos.
Este espaço é totalmente subterrâneo e possui condições ideais de luz e temperatura para o processo de produção da bebida. A Carapaça, com a sua extraordinária carga simbólica e a sua força icônica, está totalmente integrada no ambiente, num surpreendente diálogo com as verdes colinas circundantes.
Para completar o projeto existe outra escultura: um dardo vermelho com uma altura de 18 metros cravado no solo e localizado a poucos metros da Tenuta, tendo a função de sinalizar a obra mesmo à distância.
A inserção harmônica de um elemento escultórico com a paisagem é com certeza o ponto alto do projeto e a diretriz principal utilizada pelo arquiteto ao projetar a obra - integrada na perfeição, mas não fundida, na suavidade da paisagem da qual se deixa abraçar, em meio aos 30 hectares de vinhas nos concelhos de Bevagna e Montefalco.
O espaço, além de utilizado para a produção do vinho, é claro, também oferece visitas guiadas com maravilhosas degustações diariamente a turistas do mundo todo – serve também como espaço para sediar eventos incluindo casamentos.
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Adoramos os projetos que se integram com a natureza de forma harmônica e respeitosa, criados especificamente para determinado lugar, paisagem e topografia.
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