Tarsila Popular é a exposição do ano, lotando o vão do Masp todos os dias desde sua abertura – aos fins de semana, prepare-se para três horas de fila. Tantos interessados não estão ali à toa. Trata-se da volta triunfal de Abaporu (1928), a obra mais emblemática da carreira de Tarsila do Amaral (1886-1973), normalmente moradora do Museu de Arte Latino-Americano, em Buenos Aires, Argentina. Há 11 anos, o quadro, considerado a ‘Monalisa tupiniquim’, não era exibido em solo brasileiro.
Outras obras importantes compõem a exposição: A Cuca (1924), Manacá (1927) e Operários (1933). Mas fique à vontade para escolher a sua preferida, entre 92. Essa é a exposição mais ampla já realizada sobre Tarsila, uma das maiores artistas brasileiras do século 20 e figura central do modernismo. Muito bem organizada, a sala expositiva tem limite de visitantes, p
A Osklen preparou uma coleção cápsula inspirada em Tarsila, que está à venda na loja temporária do museu. Estando no Masp, não deixe de visitar também Lina Bo Bardi: Habitat, sobre a arquiteta que projetou esse e tantos outros prédios importantes em São Paulo. Vale lembrar que o museu tem dedicado todo o ano de 2019 à valorização de mulheres, no projeto História das mulheres, histórias feministas.