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O que fazer em São Paulo em novembro 2020

1| Helio Oiticica no Masp

O Masp é exemplo da reabertura segura dos museus. Se antes as filas formavam burburinho no vão livre, agora é preciso comprar os ingressos com horário agendado no site, com antecedência. As galerias estão com capacidade máxima reduzida, com acesso controlado por funcionários, evitando aglomerações. A experiência de visitar o museu vazio não deixa de ter suas vantagens – é possível curtir as exposições com muito mais calma. Ainda assim, claro, é obrigatório usar a máscara corretamente. Entre as exposições em cartaz, destaque para a de Hélio Oiticica, um dos maiores artistas modernos brasileiros, até 22 de novembro. Essa exposição estava em montagem quando a pandemia fechou os museus e pode ser visitada digitalmente nos últimos meses. Porém, nada substitui a visita presencial, já que o tema abordado é extremamente físico: a dança.

Vista da exposição Hélio Oiticica, A Dança na minha Experiência, no Masp (Foto: divulgação Masp)
Vista da exposição Hélio Oiticica, A Dança na minha Experiência, no Masp (Foto: divulgação Masp)

Serviço:

Horários: terça a sexta, das 10h às 19h; sábado e domingo, das 10h às 16h

Localização: Avenida Paulista, 1578, Bela Vista

Entrada: R$ 45, opção de meia-entrada para estudantes, idosos e professores. As terças são gratuitas, mas também exigem o ingresso com horário marcado.

Dica: Apesar da reabertura dos museus, a Avenida Paulista ainda não é exclusiva para pedestres aos domingos. Assim, as calçadas podem ficar cheias. Fora do museu, locomova-se com cuidado.

2| Osgêmeos na Pinacoteca

Osgêmeos na Pinacoteca já era uma das exposições mais esperadas em São Paulo em março. Agora em outubro tem gerado ainda mais entusiasmo. Se as grandes filas que eram previstas pré-pandemia não aconteceram fisicamente, definitivamente estão acontecendo no site para comprar ingressos. Osgêmeos é uma dupla de irmãos artistas de rua, verdadeiras celebridades internacionais no mundo das artes. Batizada de Segredos, a exposição traz desde pesquisas dos primeiros trabalhos da dupla até obras em parcerias com outros artistas célebres, como o britânico Banksy. Para visitar, é preciso comprar os disputados ingressos com horário agendado pelo site. A Pinacoteca também é outro ótimo exemplo de museu sem aglomerações, priorizando a criação de um ambiente seguro.

2 Escultura Gigante, de Osgêmeos, na Pinacoteca. Com 17 metros de altura, o boneco inflável foi criado para um espetáculo de dança em Berlim, em 2019, e está pela primeira vez no Brasil (Foto divulgação Pinacoteca)
Escultura Gigante, de Osgêmeos, na Pinacoteca. Com 17 metros de altura, o boneco inflável foi criado para um espetáculo de dança em Berlim, em 2019, e está pela primeira vez no Brasil (Foto divulgação Pinacoteca)

Serviço:

Período: 15/10 a 22/2

Horários: quarta a segunda, das 14h às 20h

Localização: Praça da Luz, 2, Luz

Entrada: R$ 25, opção de meia-entrada, gratuito para maiores de 60 anos e menores de 10 anos. Os sábados são gratuitos, mas também exigem o ingresso com horário marcado.

Dica: Os ingressos para novembro estão esgotados no site. Porém vale sempre checar, pois, quando há desistências, os horários são liberados. Se for a São Paulo em dezembro, janeiro ou fevereiro, reserve os ingressos com antecedência. Não adianta chegar na porta do museu sem ingresso, ou fora do horário do seu ingresso.

3| Sala São Paulo

Após 215 dias fechada, a Osesp retomou sua Temporada 2020 em outubro, que se estenderá até o início de 2021. A Sala São Paulo passou a ter duas apresentações por dia, sempre às quintas, sextas e sábados. A orquestra é regida pelo alemão Alexander Liebreich. Além de assistir pessoalmente os concertos, vale visitar a Sala São Paulo por sua arquitetura neoclássica, restaurada em 1997 pelo arquiteto Nelson Dupré. Agora, para garantir a segurança, público e músicos usam máscaras, foram instaladas placas de acrílico transparente no palco, a ocupação máxima da plateia é de 60% e ocorre a desinfecção dos espaços a cada apresentação. É preciso comprar ingressos pelo site.

Sala São Paulo (Foto: Tuca Vieira / divulgação)
Sala São Paulo (Foto: Tuca Vieira / divulgação)

Serviço:

Horários: quintas e sextas, às 19h e 21h15; sábados, às 15h15 e 17h30

Localização: Praça Júlio Prestes, 16, Campos Elísios

Entrada: R$ 150

Dica: A Sala São Paulo conta com estacionamento e área de embarque e desembarque de passageiros. À noite, no Centro, é bom ser cuidadoso e evitar circular a pé.

4| Grafites 

São Paulo vem se tornando um museu a céu aberto – processo que se acelerou nesse ano de pandemia. Felizmente, é cada vez mais difícil encontrar uma empena de prédio vazia. A cidade tem sido chamada internacionalmente de capital mundial do grafite. São obras assinadas por grandes nomes, como Kobra, Osgêmeos e Nina Pandolfo, entre outros. Enquanto museus e galerias estavam fechados, a arte de rua não parou. Vale passear pelo Minhocão, cercado de prédios grafitados. Os prédios ao redor do Copan não ficam atrás, incluindo o icônico retrato do arquiteto Oscar Niemeyer assinado por Kobra. O Largo da Batata está repleto de novas obras, realizadas no Festival de Arte Urbana NaLata, em agosto. Assim, São Paulo vai ficando menos cinza e ganhando novos cenários.

Novo grafite no Largo da Batata, da artista Mariana Mats, relizado no Festival NaLata (Foto: divulgação / Festival NaLata)
Novo grafite no Largo da Batata, da artista Mariana Mats, relizado no Festival NaLata (Foto: divulgação / Festival NaLata)

5| Restaurantes

Os restaurantes já estão abertos em São Paulo há mais tempo. Vale ficar de olho se os estabelecimentos estão cumprindo regras de segurança e criando ambientes seguros. Os atendentes devem usar dupla blindagem com máscara de pano e capacete de acrílico, as mesas devem ser distanciadas. Melhor ainda se for um restaurante a céu aberto, como o Capim Santo no jardim do Museu da Casa Brasileira, ou as mesas na rua do A Casa do Porco. São fechados, mas rigorosos nas normas sanitárias, os recém-inaugurados Tujuína, do chef Ivan Ralston, e Chez Claude, de Claude Troigros. Também é uma boa oportunidade para aproveitar com mais privacidade os antes cheios Le Jazz e Famiglia Mancini. Difícil é conseguir uma das poucas e disputadas mesas. É bom chegar cedo e evitar finais de semana. Caso contrário, fundamental fazer reserva.

Novo restaurante Chez Claude (Foto: Tati Frison / divulgação)
Novo restaurante Chez Claude (Foto: Tati Frison / divulgação)

Serviço:

Capim Santo

Horários: Terça a sexta, das 12h às 15h; sábados, domingos e feriados, das 12h às 17h

Reservas: (11) 3032-2277

Localização: Avenida Brigadeiro Faria Lima, 2705, Jardim Paulistano

A Casa do Porco

Horários: Segunda a sábado, das 12h às 17h e das 18h às 22h; domingos, das 12h às 17h

Reservas: (11) 3258-2578

Localização: Rua Araújo, 124, República

Tujuína

Horários: Quarta a sexta, das 19h às 22h; sábados, das 12h30 às 15h30 e das 19h às 22h; domingos, das 12h30 às 15h30

Reservas: (11) 2691-5342

Localização: Rua Fradique Coutinho, 1248, Pinheiros

Chez Claude

Horários: Segunda a sexta, das 11h30 às 15h30 e das 18h às 22h; sábados, das 12h às 17h e das 19h às 22h; domingos, das 12h às 20h

Reservas: troisgrosbrasil.com.br

Localização: Rua Professor Tamandaré Toledo, 25, Itaim Bibi

Le Jazz

Horários: Segunda a sexta, das 12h às 16h e das 18h às 21h30; sábados, das 12h às 17h e das 19h às 21h30; domingos, das 12h às 20h

Reservas: (11) 2359-8141

Localização: Rua dos Pinheiros, 254, Pinheiros

Famiglia Mancini

Horários: Segunda a sexta, das 12h às 16h e das 18h às 22h; sábados e domingos, das 12h às 17h e das 19h às 22h

Reservas: não realiza

Localização: Rua Avanhandava, 81, Bela Vista

 

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Foto de destaque: Vista da exposição Hélio Oiticica, A Dança na minha Experiência, no Masp (Foto: divulgação Masp)

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