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O que fazer em São Paulo em junho

interior do Conjunto Nacional, São Paulo arquitetura

Conjunto Nacional, ícone da arquitetura de São Paulo, projeto de David Libeskind, recebe pelo segundo ano consecutivo a CASACOR (Foto: Divulgação CASACOR SP)

1|  CASACOR São Paulo, no Conjunto Nacional

bancada de porcelanato preto, Casacor São Paulo junho 2023
Ambiente assinado por Adriana Vale e Patricia Carvalho conta com bancada em porcelanato Portobello (Foto: Rafael Renzo/divulgação CASACOR SP)

Sediada pela segunda vez no Conjunto Nacional, na avenida Paulista, a 36ª edição da CASACOR São Paulo volta a acontecer no primeiro semestre do ano, como ocorria tradicionalmente até 2019. O tema da mostra de decoração é Corpo & Morada, em alusão às relações que permeiam a mente, o corpo, a casa, o consumo e o planeta. Os visitantes terão acesso a 73 ambientes projetados por grandes profissionais da arquitetura, design de interiores e paisagismo do Brasil, a exemplo de Guilherme Torres, Léo Shehtman, Brunete Fraccaroli, Sig Bergamin, Suite Arquitetos, Très Arquitetura, Alex Hanazaki, entre tantos outros. A mostra ocupa uma área que totaliza 11 mil m², no mezanino e no terraço do prédio, com uma configuração diferente de 2022, que permite ao público conhecer mais o icônico edifício da avenida Paulista.

Serviço
Período: até 6 de agosto
Entrada: a partir de R$ 100 (inteira) até R$ 600 (passaporte de acesso ilimitado à mostra)
Horários: terça a sábado, das 12h às 22h; domingo e feriado, das 11h às 21h
Localização: Avenida Paulista, 2073, Bela Vista
Dica: ingressos estão à venda online e também na bilheteria física no local do evento. Crianças de até 10 anos não pagam.

2| Artesanato amazonense, no Museu A Casa do Objeto Brasileiro

artesanato do Amazonas de comunidades ribeirinhas
A exposição Trama Canoê, em cartaz no Museu A Casa do Objeto Brasileiro, reúne trabalhos de artesãos do Amazonas e valoriza o saber ancestral de comunidades ribeirinhas (Foto: Reprodução/Divulgação)

Quanto conhecemos do artesanato que se produz neste país tão imenso e plural que é o Brasil? O Museu A Casa do Objeto Brasileiro traz a São Paulo uma nova exposição que funciona como vitrine de criações artesanais amazonenses. Com curadoria de Rozana Trilha, diretora-presidente da Associação Zagaia Amazônia, os trabalhos exibidos são contemporâneos, mas têm raízes culturais ancestrais. A mostra é inspirada na trama e na canoa, consideradas dois ícones da região. As cestarias, redes de pesca, tapetes, balaios e vasos são trançados com matérias-primas da floresta, enquanto as canoas surgem dos troncos das árvores. A exposição enaltece os fazeres manuais da população tradicional, como comunidades ribeirinhas e indígenas, além de engajar o público na preservação e na valorização da região amazônica.

Serviço
Período: até 10 de setembro
Entrada gratuita
Horários: de terça a domingo, das 10h às 18h30
Localização: Av. Pedroso de Morais, 1216, Pinheiros

3| Paul Gauguin, no MASP

telas produzidas no período em que morou no Taiti, na Polinésia Francesa
A exposição Paul Gauguin: o outro e o eu exibe autorretratos do pintor em um diálogo crítico com telas produzidas no período em que morou no Taiti, na Polinésia Francesa  (Foto:Eduardo Ortega/reprodução/divulgação)  

Considerado um dos mais notórios artistas da França do século 19, Paul Gauguin (1848-1903) se negava a seguir um estilo único nas telas que criava – eis um dos pilares de sua modernidade. As inovações do pintor também incluíam diversidade de elementos, além de referências e imagens do "outro", isto é, personagens e paisagens de fora do cenário europeu, a exemplo de cenas do Taiti, ilha da Polinésia Francesa, no oceano Pacífico, onde morou no final da vida. Vem daí o nome da exposição em cartaz no MASP: Paul Gauguin: o outro e o eu. É a primeira vez que uma mostra propõe reflexão crítica sobre a relação do artista com estes “outros” que retrata. Ao mesmo tempo em que a obra produzida no período do Taiti criou um diálogo com a tradição da pintura ocidental, Gauguin também destacou estes personagens como exóticos e primitivos, em visões idílicas ou estereotipadas. Assim, a exposição joga luz na temática que tanto vem sido debatida nos últimos tempos, propondo uma revisão questionadora das relações presentes na história da arte. 

Serviço
Período: até 6 de agosto
Entrada: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia). Grátis às terças-feiras
Horários: terça, das 10h às 20h; quarta a domingo, das 10h às 18h
Localização: Avenida Paulista, 1578, Bela Vista
Dica:  o catálogo da exposição, que lança um novo olhar crítico sobre a obra de Gauguin, está à venda na loja física e online do museu.

4| Arte Urbana, no Itaú Cultural

pintura no Túnel Noite Ilustrada em São Paulo
Registro da pintura no Túnel Noite Ilustrada, em São Paulo, 2016 (Foto: Acervo Binho Ribeiro/reprodução/divulgação)

Além das ruas: histórias do graffiti, é o nome da nova mostra em cartaz no Itaú Cultural. Com curadoria de Binho Ribeiro, um dos precursores da street art no Brasil, a exposição celebra a arte urbana e narra a origem do movimento, desde a contracultura nos Estados Unidos e na Europa, até a atual cena no Brasil. Ali podem ser conhecidas de perto obras de dezenas de artistas com vertentes e técnicas diversas, como Nina Pandolfo, Eduardo Kobra, Clara Leff, OSGEMEOS, entre tantos outros nomes. Uma linha do tempo com recortes históricos ajuda o visitante a se situar e ilustra com riqueza a trajetória desta arte tão democrática e acessível. 

Serviço
Período: até 30 de julho
Entrada: gratuita
Horários: terça a sábado, das 11h às 20h; domingo e feriado, das 11h às 19h
Localização: Avenida Paulista, 149, Bela Vista
Dica: A exposição está localizada nos pisos 1, -1 e -2 do Itaú Cultural. Aproveite o passeio para visitar a mostra Olavo Setubal – um homem diante do seu tempo, em comemoração aos 35 anos do Itaú Cultural. Em cartaz até 13 de agosto no piso 2. 

5| Miniaturas, na Japan House

mitate, miniaturas com alimentos
Acima, fotografia do artista japonês Tatsuya Tanaka, que cria cenas divertidas em miniatura a partir de alimentos e objetos simples do cotidiano  (Foto: Tatsuya Tanaka/Divulgação/Reprodução)

O mitate, conceito tradicional japonês que sugere novas interpretações para objetos do cotidiano, é o mote da obra do fotógrafo Tatsuya Tanaka. Pela primeira vez exposto na América Latina, seu trabalho retrata aspectos da cultura do Japão em miniaturas criadas a partir de elementos como conchas, alimentos, maquiagem, canudos, pregadores, leques, entre outros objetos comuns. A mostra em cartaz na Japan House traz 37 peças, que se dividem em em cinco grupos: estações do ano e seus eventos, Japão tradicional, Japão moderno, vida cotidiana e práticas tradicionais. São cenas inusitadas como cerdas de escovas transformadas em plantações de arroz ou brócolis que mais se parecem com árvores em um pequeno universo paralelo – tudo ganha vida nova com muita criatividade a partir da mudança de perspectiva e de escala.

Serviço
Período: até 8 de outubro
Entrada gratuita
Horários: terça a sexta-feira, das 10h às 18h; sábado, das 9h às 19h; domingo e feriado, das 9h às 18h
Localização: Avenida Paulista, 52, Bela Vista
Dica: A Japan House tem outra exposição gratuita, a Design Museum Japan: investigando o design japonês, em cartaz até 11 de junho. Aproveite a visita para conhecê-la. 

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