Nossa série Revestindo pisos, sobre os prós e contras dos materiais mais comumente utilizados para o revestimento de pisos, continua. Falamos hoje sobre madeira.
Madeira
Em forma de tacos, réguas, tábuas ou parquets, a madeira é considerada um revestimento nobre, principalmente na atualidade, quando se torna cada vez mais escassa. É bonito e resistente, possuindo uma enorme possibilidade de desenhos e composições.
Como principal vantagem está a sua beleza, mas sua manutenção tem que ser bem feita. Há variados tipos de acabamento - sinteco, cera, oxigenação, resinas e vernizes, por exemplo - e o tipo ideal a ser aplicado em pisos deve ser escolhido de acordo com o aspecto desejado e com ajuda de especialistas. Outro ponto forte da madeira é o de ser considerado um material aconchegante e "quente", o que a coloca entre os materiais preferidos em residências localizadas em climas mais temperados.
Como desvantagem está a necessidade de manutenção constante e bem feita, de modo que o material se preserve. O assentamento deve ser feito por especialistas sob o risco de se soltar facilmente. Além disso, o produto deve ser seco em estufa e receber tratamento anti-pragas (cupins, brocas e outros insetos), o que nem sempre é observado pelos fornecedores.
Mesmo quando escolhemos uma madeira considerada "nobre", corremos o risco de adquirir um material frágil, sendo que os fornecedores conhecem perfeitamente quando uma remessa é "boa" ou "ruim". Isso acontece, pois a madeira é um material natural, e sofre com variações climáticas e de cultivo. Além disso, sua extração não é mais sustentável, o que aumenta seu custo consideravelmente, além de agredir o planeta.
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Maria Alice Miller é designer de interiores carioca dedicada à análise e crítica de design, decoração e arquitetura. Colabora para inúmeros sites e blogs na internet e é editora do blog Casa com Design.