Palácio de Queluz em Portugal e a sua conexão com o Brasil
Construído entre 1747 e 1786, o Palácio de Queluz foi concretizado graças a um pedido de D. Pedro III. Este imponente edifício começou servindo a família real como residência de verão, mas passou a ser residência permanente de 1794 até 1807, quando a família partiu rumo ao Brasil fugindo das invasões francesas a Portugal.
Está no topo da lista entre os mais belos e importantes palácios de Portugal, mas ainda assim continua sendo desconhecido por muitos turistas que passam pelo país. São quase 250 anos de história e o Palácio Nacional de Queluz guarda muitos segredos, curiosidades e uma conexão com o Brasil.
Tivemos o prazer de conhecê-lo de perto e compartilhar todos os detalhes com vocês a seguir.
A arquitetura do palácio e os jardins apresentam fortes influências francesas e italianas, com um acervo integrado por elementos do barroco, arquitetura neoclássica e o rococó.
A ostentação e a riqueza dos detalhes já impressionam desde o primeiro ambiente.
A famosa Sala do Trono é um grande salão antigamente destinado às audiências oficiais e também para grandes festas e recepções da Família Real Portuguesa.
Hoje em dia ela é utilizada para eventos privados e públicos, casamentos, banquetes, concertos e festividades oferecidas pela Presidência da República e outras entidades públicas e privadas.
Em seguida, surge outro grande salão, a Sala da Música, que serviu muitas vezes como palco para shows de ópera e apresentações musicais. É a sala mais antiga do palácio e foi concluída em 1759.
Conforme caminhamos pelo corredor do palácio encontramos alguns espaços com funções administrativas e cômodos residenciais. Uma das salas ainda guarda a coleção de porcelanas, pratarias e utensílios domésticos que foram utilizados pela Família Real Portuguesa – incluindo alguns objetos com o monograma CJPB – que significa Carlota Joaquina Princesa do Brasil.
Passamos também pela sala dos azulejos, o mais interessante ao caminhar pelo palácio é nos depararmos com diferentes estilos arquitetônicos, cada qual valorizado e exposto até os dias atuais com as suas características e ornamentos diferentes.
Quase já na parte final da visita, outro grande salão chama muito a atenção dos que passam por aqui, a Sala dos Embaixadores, que era utilizada pelo Príncipe Regente para audiências do corpo diplomático e ministros estrangeiros.
A beleza de alguns quartos é incrível, e foi em um deles que D. Quixote nasceu e D. Pedro IV – Rei de Portugal e Imperador do Brasil, veio a falecer.
A visita aos jardins é o ponto alto, se perder por eles, pela sua paz e tranquilidade nos faz entrar em um verdadeiro livro de história. Por aqui encontramos dezenas de estátuas, pórticos, fontes e lagos – fora o incrível visual da fachada externa das construções.
O edifício histórico ainda preserva muito de seus traços originais, com objetos antigos, uma decoração rica em detalhes e um belíssimo jardim muito bem conservado e cuidado. Gostaram do palácio? Compartilhe com a gente a sua opinião!
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Gostei muito, belas fotos e uma boa narrativa. Faltou o quarto que D Pedrol nosso imperador nasceu e faleceu.
O nome do quarto é D. Quixote, figura literaria espanhola, D.Pedro IV para os portugueses e D. Pedro I para nós brasileiros nasceu e veio a falecer nele