Um museu contemporâneo dentro de uma antiga cisterna
Piscina Mirabilis era uma das maiores cisternas de água doce já construídas pelos antigos romanos em Bacoli, na extremidade oeste do Golfo de Nápoles, no sul da Itália. Foi criada e situada estrategicamente para fornecer água potável à frota imperial romana ocidental pelo imperador Augusto no século I dC.
Após vinte séculos, a Piscina Mirabilis é ainda considerada uma maravilha arquitetônica do mundo antigo. Graças ao imperador Augusto, poderemos ver e admirar essa grande obra ainda nos dias de hoje, porém de uma perspectiva diferenciada. O lugar será um orgulho italiano eternizado.
Durante o processo de design por Bagua + Bhava, surgiu uma questão sobre como equilibrar o design da antiga cisterna e do futuro museu de arte contemporânea. Conforme os visitantes caminham dentro do espaço, parece que vinte séculos se passam em apenas alguns minutos, do antigo reservatório ao novo museu. Portanto, os arquitetos decidiram usar o "tempo" como a ideia principal do projeto. Não importa a história do passado ou o que acontecerá com o futuro, até mesmo o presente, o conceito principal é que a piscina Mirabilis seja um marco importante para as pessoas em todo o mundo.
O calendário juliano tornou-se o elemento principal no conceito do design do projeto, criado por Júlio César em 46 aC, ele retrata janeiro como o Deus romano Janus, com duas faces. Uma das faces é voltada para o passado e a outra para o futuro. No projeto, o passado é a piscina mirabilis e, o futuro, o novo museu de arte contemporânea que será dividido em duas partes, zona branca e zona preta.
A zona branca concentra-se nas pinturas e nos artistas como Eugenia Vanni, Francesco clemente e Serena Vestrucci. Enquanto a zona preta se concentra em esculturas, como as obras de Willy Verginer, Valerio Berruti e Arcangelo Sassolino. Em geral, o planejamento das exposições das obras de arte é muito simples dentro do novo museu, dividindo o interior em 5 caminhos. O caminho A se concentra nas pinturas, enquanto os caminhos B e C mostram as esculturas pequenas e grandes, e o caminho D inclui a escultura característica de Loris Cecchini que é exibida pendurada no teto.
Já a circulação do projeto é formada por três caminhos principais a serem seguidos pelos visitantes. No museu, o público pode escolher o caminho vermelho que leva à área entre as pequenas esculturas e as grandes seções. Depois podem percorrer o caminho verde que incide principalmente sobre as pinturas até chegar ao espaço do bar. Já o caminho do meio é o azul que orienta o público até a livraria, um local onde as pessoas podem ler, relaxar, socializar e apreciar a atmosfera.
O projeto possui 1.450 metros quadrados e foi aprovado em setembro de 2020. Nós amamos! E você?
Achei o máximo, que ideia fantástica!
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