Ênfase na segurança, transversalidade do design e compromisso verde. Assim pode-se resumir o conceito Supersalone da feira internacional de design Salone del Mobile 2021. Nesta segunda-feira, nossa equipe compartilhou as novidades expostas nos pavilhões instalados no espaço Fiera Milano Rho.
Vale destacar que este ano a feira abrange 423 marcas (dessas, 12 brasileiras), 50 designers independentes e 170 projetos de 48 escolas internacionais de design. Além disso, participação de 20 figuras influentes no atual cenário criativo, 110 cadeiras premiadas Compasso d’Oro e decoração com 200 árvores do projeto Forestami, que prevê o plantio de 3 milhões de árvores até 2030 na cidade.
O Supersalone apresenta-se este ano como uma grande biblioteca de design para respeitar o distanciamento entre os visitantes, a fim de impossibilitar a disseminação do coronavírus. Nos pavilhões, as marcas tiveram que instigar a criatividade para expor os produtos em apenas uma parede modular, no lugar dos tradicionais stands, e as peças de mobiliário estão expostas de forma mais solta, com pouco acesso a estruturas planejadas, como bancadas, cozinhas, banheiros, novas tecnologias… Tudo para se adaptar à atual realidade.
Confira as principais tendências observadas pela nossa equipe:
O Supersalone 2021, primeira grande feira italiana desde o início da pandemia, é realmente a grande retomada para o setor da arquitetura e do design, porém realizada de uma maneira bem diferente do que estamos acostumados a acompanhar todos os anos. Mas o fato de podermos ter acesso a novidades é um excelente sinal de recomeço! A exposição apresenta tendências de luminárias com linhas retas, mobiliário com materiais naturais, muita madeira com couro, tramas e pedras. E as cores predominantes são o verde e os tons terrosos. Veja a seguir:
Exposição na Triennale Milano
A equipe da Portobello também aproveitou o dia para conferir a mostra Il Salone / La Città (O Salone / A Cidade), na Triennale Milano, o centro da cidade “supersalone”. A exposição, com curadoria do artista gráfico e arquiteto Mario Piazza, narra a relação entre o Salone e a cidade. A exposição também sintetiza uma interpretação das mais significativas produções culturais: o artesanato, as primeiras explorações sobre o conceito de mobiliário, os grandes mestres e o famoso made in Italy.
Eles também conferiram uma seleção das peças mais icônicas e representativas do design italiano, de 1946 a 1981. Por lá, cerca de 1.600 objetos organizados em ordem cronológica e acompanhados por um rico conjunto de textos e reflexões sobre o contexto em que as obras foram concebidas.
Ainda conheceram de perto o trabalho do arquiteto milanês Vico Magistretti, que reúne o patrimônio de desenhos, esboços, maquetes, fotografias, protótipos e peças originais preservadas no arquivo. A exposição traça todo o caminho do design de Magistretti, que começou bem no Palazzo dell’Arte após a Segunda Guerra Mundial.
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