Após o encerramento da 60ª edição da mais importante semana internacional de design, em Milão, selecionamos as tendências mais vistas: novos materiais, maior atenção ao meio ambiente e o indispensável desejo de uma casa moderna, funcional e com personalidade.
O denominador comum de todos os ambientes, internos e externos, é o bem-estar - viver em harmonia, com linhas limpas e orgânicas, sem perder personalidade e caráter. Formas e cores são o conceito básico da casa, mantendo uma alma minimalista e essencial, pelo menos na aparência, porque tudo está "escondido" e bem organizado.
A protagonista do futuro será a área de estar, na qual o sofá e as poltronas voltam a tomar conta da cena. Linhas sinuosas, suaves e curvilíneas caracterizam os modelos propostos, combinados com tecidos macios e que expressam um conforto absoluto. Para dar um toque verdadeiramente inovador, a regra fundamental é misturar - sofás e poltronas não devem ser iguais, mas sim brincar com os contrastes de cores e padrões.
Outro ambiente protagonista em Milão é o banheiro, visto como o templo do relaxamento, assumindo cada vez mais a aparência de um verdadeiro spa em miniatura. Todos os detalhes são cuidados e focados no conforto, dos materiais às luzes, das formas às cores.
As texturas mais utilizadas são o mármore e a pedra, elementos que transmitem elegância e durabilidade. As tramas e os materiais naturais também estão por toda a parte.
Agora vamos nos debruçar sobre as cores que são tendência: suaves, mas corajosas. As cores neutras deixam espaço para paletas mais evidentes que lembram a natureza e, principalmente, as cores da terra. A estrela indiscutível é o laranja, em todos os seus tons, dos queimados aos terrosos. Verde, malva e lavanda também estavam presentes por todos os lados.
O desejo persistente de contato com a natureza continua a pautar as novas tendências. Nas casas, muitas plantas e a predominância da madeira, para selar novamente a necessidade de raízes sólidas que a pandemia trouxe.
Para confirmar essa teoria, devemos também nos concentrar no crescente interesse pela vida ao ar livre. Os espaços exteriores, mesmo os mais pequenos, são valorizados e foram tornados habitáveis em coerência estilística com os estilos internos. São adornados com têxteis, como tapetes, cortinas e almofadas criadas com materiais específicos para áreas externas, resistentes aos diferentes tipos de clima.
Nesta fase histórica, de fato, está prometido um renascimento de peças únicas, exclusivas e colecionáveis, bem como do mobiliário sob medida especialmente criado por artesãos especializados para responder a cada necessidade.
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