Após um ano de atraso devido à pandemia, no dia 1 de outubro de 2021 aconteceu a inauguração da Expo Dubai, com a participação de 191 nações mostrando um pouco da sua cultura e de como podem contribuir para um mundo melhor daqui para a frente.
Por 170 anos a World Expo foi palco de encontro de culturais, moldando o futuro das nações através de inovação e diálogo entre as nações.
Esta exposição trouxe ícones para a humanidade, deixando marcos arquitetônicos históricos pelo mundo. Como, por exemplo, o Palácio de Cristal em 1851, em Londres, e a Torre Eiffel em 1889, em Paris, marcando o avanço da Revolução Industrial.
A última exposição foi feita em 2015, em Milão, ganhando o tema “Feeding the Planet, Energy for Life”. Trazendo o debate entre tecnologia, inovação, cultura, tradição e criatividade relacionada à alimentação global.
E após uma pandemia global, nada mais certo que relacionar o tema da exposição deste ano com “Global Changes”. Trazendo uma nova perspectiva para os desafios e oportunidades atuais: entre clima e conectividade, espaço explorado e o futuro da saúde da humanidade, entre outros.
O programa da Expo Dubai conta com 10 temas que exploram o debate cultural, social, ambiental e econômicos, moldando o futuro do nosso planeta. Entre eles: clima e biodiversidade; espaço; desenvolvimento urbano e rural; tolerância e inclusão social, viagem e conectividade; saúde e bem-estar; etc.
Este ano, cada país participante possui o seu próprio pavilhão. Sendo possível fazer uma imersão cultural completa descobrindo os mistérios de cada nação.
Grandes arquitetos foram escolhidos para criação dos pavilhões como Foster + Partners e Santiago Calatrava. Os pavilhões estão divididos entre três distritos: mobilidade, sustentabilidade e oportunidade.
Além dos espaços de cada país, há três pavilhões extras em cada distrito dedicado para os três temas: “Terra” por Grimshaw (pavilhão da sustentabilidade), “Alif” por Foster + Partners (pavilhão da mobilidade) e “Mission Impossible” por AGi Architects (pavilhão da oportunidade).
Confira alguns pavilhões e suas diferentes arquiteturas:
UAE
Projetado pelo arquiteto espanhol Calatrava, o pavilhão dos Emirados Árabes foi inspirado na forma das asas de um falcão. O edifício é formado por 28 “asas” de fibra de carbono que podem ser fechadas abrigando panéis solares do telhado.
Santiago Calatrava foi também a mente por traz do projeto do Museu do Amanhã no Rio de Janeiro.
SINGAPURA
O pavilhão de Singapura foi chamado pelo estúdio de arquitetura WOHA de “jardim em três dimensões”. O edifício possui uma série de rampas e corredores que envolvem grandes cones inteiros de plantas.
SUÍÇA
O pavilhao da Suíça utiliza uma fachada inteira em espelho que quando reflete o piso da entrada aparece a bandeira do país e as pessoas que entram no espaço.
BRASIL
O térreo do pavilhão do Brasil é inteiramente coberto com água, onde as pessoas podem caminhar descalças por ali. Vários projetores refletem imagens durante a noite no interior do pavilhão.
ARÁBIA SAUDITA
O pavilhão da Arábia Saudita é um grande edifício em balanço. Dentro dele conta um pouco sobre a cultura e as paisagens do país de uma forma inovadora através de telas de LED.
PAVILHÃO DA SUSTENTABILIDADE
O pavilhão da sustentabilidade é um complexo sistema de placas solares que giram de acordo com a direção do sol.
A exposição permanecerá aberta até dia 31 de março de 2022. Além da beleza do design dos pavilhões, esperamos que realmente o debate da Expo Dubai nos leve para arquitetar um mundo melhor e mais sustentável para o nosso planeta.