A cultura de um povo se manifesta de várias maneiras. Assim como a língua, gastronomia, religião, artes e costumes, as construções também revelam a história e as tradições de um local. Por essas e outras razões, estudar Arquitetura no exterior é uma experiência enriquecedora, que pode fazer uma grande diferença na carreira de um profissional.
Portanto, se você está considerando a possibilidade de realizar algum tipo de curso ou especialização fora do país, este conteúdo poderá ajudá-lo. Vamos falar de alguns motivos que tornam essa experiência relevante para o arquiteto e como ela pode contribuir para o sucesso na carreira.
1. Enriquecimento cultural
Uma das principais vantagens de realizar um curso fora do Brasil é o enriquecimento cultural. A possibilidade de conhecer os costumes da população em uma experiência completamente imersiva já é muito interessante, mas não é o único benefício.
Além dos hábitos locais, um estudante (ou profissional) encontrará outros estrangeiros vivendo a mesma situação. Portanto, ele terá contato com visões de mundo diferentes e desenvolverá uma mentalidade global — característica muito valorizada pelas grandes companhias internacionais.
2. Destaque acadêmico
Embora o Brasil tenha excelentes faculdades, estudar Arquitetura no exterior garante um verdadeiro upgrade no currículo. O mercado entende que o profissional que busca esse tipo de experiência volta com uma formação diferenciada, se tornando mais completo e capacitado para desempenhar suas funções.
Em qualquer área de atuação, a vivência internacional faz uma grande diferença. O profissional tem contato com nomes relevantes para sua área, além de conhecer técnicas e métodos de trabalho que podem levar a um desempenho eficiente.
Quando se fala em Arquitetura, essas vantagens se tornam ainda mais evidentes. Além do enriquecimento cultural que já comentamos, é possível estudar nas melhores universidades do mundo. O arquiteto compreende como os habitantes de um local idealizam as construções destinadas ao uso das pessoas. Ele descobrirá benefícios dessas práticas e poderá aplicá-las em seus projetos futuros.
3. Ampliação de perspectivas
O fato de fazer um curso ou especialização no exterior coloca o arquiteto no radar de empresas do mundo inteiro. Ele tem a chance de formar um network internacional e receber convites para trabalhar em uma organização ou escritório de outro país. Assim, sua experiência profissional não fica limitada às oportunidades oferecidas no Brasil.
Os próprios professores dessas universidades, que são arquitetos renomados, muitas vezes atuam como "olheiros" para as grandes companhias. Eles reconhecem os talentos que surgem nesses cursos e os indicam para projetos de grande relevância. Dessa forma, eles conseguem se colocar no mercado internacional.
Aqui mesmo no Archtrends Portobello já contamos algumas histórias assim. Um exemplo é Leo Alves, arquiteto brasileiro que conquistou seu espaço em um dos escritórios mais famosos do mundo. Sua porta de acesso foi justamente essa: durante um intercâmbio na Bauhaus, ele foi aluno de um diretor associado de nada menos que o Zaha Hadid Architects, por quem foi convidado a fazer parte da equipe.
4. Domínio de outros idiomas
Uma das principais barreiras à construção de um conhecimento mais sólido é a dificuldade linguística. Existem muitos trabalhos publicados em inglês ou outros idiomas e, quando o profissional fica restrito ao português, perde excelentes chances de atualização.
Ao estudar em um país que fala outra língua, o arquiteto conquista o domínio desse idioma. Isso permite que ele aprenda com artigos publicados ou participe de eventos inacessíveis para quem não tem o mesmo conhecimento. Dessa forma, ele pode ter contato com técnicas e inovações que vão diferenciar o seu trabalho diante dos concorrentes.
5. Ampliação do repertório
Especialistas sabem que a criatividade não surge "do nada". Ela é, na verdade, uma reorganização particular e subjetiva de informações recebidas de diversas fontes. Por isso, um repertório amplo serve como inspiração para o arquiteto e potencializa sua capacidade de gerar inovação.
Imagine a diferença que faz, para um profissional dessa área, conhecer lugares com características totalmente distintas. Os edifícios históricos, o estilo das construções, as combinações de cores e formas, materiais utilizados e as novidades tecnológicas funcionam como um verdadeiro booster na criatividade de um arquiteto.
6. Contato com as referências da área
Faculdades de todo o mundo têm professores renomados na área. Porém, alguns países se destacam por serem referências globais em Arquitetura. Por isso, quando um brasileiro decide fazer um curso nesses locais, ele consegue conhecer obras famosas de perto e realmente desfrutar da beleza dessas construções.
Alguns exemplos de países que proporcionam esse tipo de experiência são a Alemanha e Itália. Assim como outras localidades da Europa, eles permitem que o arquiteto faça uma verdadeira viagem no tempo e perceba a maneira como as construções refletem as transformações históricas. Ele encontrará desde castelos medievais, cidades construídas em torno de canais até edificações ultramodernas e tecnológicas.
Já na Dinamarca e Noruega, também consideradas referências na área, o arquiteto encontra construções que evidenciam tanto a história de culturas menos conhecidas quanto obras que desafiam completamente as convenções da Arquitetura tradicional e apontam para a estética do futuro, como as projetadas por Bjarke Ingels.
7. Universidades com estrutura incomparável
Estudar os conceitos teóricos de uma área é fundamental. No entanto, a aprendizagem se torna ainda mais significativa quando permite a aplicação prática dos conhecimentos. Para isso, uma universidade precisa oferecer uma série de recursos que tornam essa experiência possível.
Isso é o que acontece em muitas universidades fora do país, o que leva muitos brasileiros a estudarem Arquitetura no exterior. Algumas faculdades têm uma estrutura extraordinária, com equipamentos de última geração. Nelas, os alunos conseguem construir seus modelos e se preparar para se destacar no mercado.
8. Conhecimento sobre o padrão de outros países
Além da cultura local, o fato de conhecer o padrão e os métodos de produção de outros países diferencia um profissional. Ele aprende a utilizar tecnologias e softwares ainda pouco conhecidos no Brasil, a repensar dinâmicas arquitetônicas e a aplicar técnicas construtivas modernas.
O fato é que profissionais de diversas áreas sempre destacaram o quanto uma experiência internacional é enriquecedora. Ela abre a mente de quem tem essa vivência e traz a oportunidade de oferecer diferenciais significativos ao mercado — seja em sua capacidade para usar referências de uma Arquitetura inusitada em seus projetos ou para coordenar sua execução com maior eficiência.
E então? Gostou da ideia de estudar Arquitetura no exterior? Já tinha pensado em todas as vantagens dessa iniciativa para sua vida profissional? Se você achou o conteúdo interessante, compartilhe em suas redes sociais. Ele pode ajudar outros amigos que querem impulsionar a carreira!