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Ernesto Neto na Pinacoteca

Se Tarsila do Amaral é a artista moderna do momento, o mesmo se pode dizer de Ernesto Neto para a arte contemporânea. Ele está em cartaz na exposição Sopro, na Pinacoteca, museu tão importante para São Paulo quanto o Masp, projetos de arquitetura icônicos de Paulo Mendes da Rocha e Lina Bo Bardi, respectivamente. Fundamental conhecer ambos, e não haverá melhor momento do que agora.

A retrospectiva de Ernesto traz 60 obras de três décadas de prática artística. Carioca com grande reconhecimento internacional, ele está presente nas coleções dos museus mais importantes do planeta, entre Tate Gallery, em Londres, Inglaterra, Centre Pompidou, em Paris, França, e Moma, em Nova York, Estados Unidos. Suas principais influências são o bioformismo do modernista romeno Constatin Brâncusi e a arte participativa e sensorial do neoconcretismo brasileiro de Lygia Clark.

A exposição foi batizada de Sopro porque Ernesto considera a arte como o vento, que vai para todo lugar, impossível de destruir. Fazem parte da exposição as famosas “gotas de meia de seda”, esculturas de membranas de poliamida fixadas no teto e esticadas ao máximo, recheadas de bolinhas de chumbo. O nome da instalação é Copulônia (1989), e veio de Inhotim especialmente para a Pinacoteca.

 

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