Uma coleção na qual o fazer manual encontra tecnologia e arte, Be.You.Ty chegou às lojas Portobello Shop com as linhas Artematica, Loom, On Fire - todas com diversas opções de cores.
Artematica se manifesta nas lindas cores Mirtilo, Cotone, Litchi, Basilico, Mostarda e Corda. O revestimento exalta a arte da geometria e sua beleza exata, com a forma piramidal sobre a sua superfície. São dois tamanhos de pirâmide, o padrão e o mini, que abrem o leque de opções.
O revestimento Loom evoca processos manuais ao combinar listras e bordados, e conta com as tonalidades Dust, Madder, Carbon e Cotton. Também foram lançados os cobogós On Fire, que representam a união entre matéria-prima ancestral e paleta de cores naturais. São elas: Glacier, Terracota, Aurora, Carbon, Canyon e Peppermint.
Para celebrar as novidades, a Portobello convidou três nomes fortes da arquitetura nacional para desenvolverem projetos exclusivos com os novos revestimentos, em diferentes ambientes da casa. O paulistano José Basiches desenhou uma área externa, cheia de luz e frescor. O catarinense Stefan Gallasch projetou uma sala de banho minimalista e elegante, cercada de natureza. E o gaúcho Leonardo Zanatta criou um living iluminado, com transparência e paleta sóbria.
Saiba mais sobre os profissionais e seus processos criativos a seguir:
Forma e substância, por Leonardo Zanatta (@_leonardozanatta)
A aparência rústica dos cobogós On Fire foi a inspiração central para o projeto do arquiteto e urbanista Leonardo Zanatta. Neste ambiente amplo e permeável, ele trabalhou com contraste de texturas e cores, como a do mobiliário em azul anil e da parede em revestimento acinzentado. O living conta ainda com claraboia, que fortalece a entrada de luz.
“Meu ambiente foi criado para oferecer espaço e contraste com uma cartela de cores sóbrias nos revestimentos. As texturas têm destaque, sendo que procurei utilizar os cobogós como elemento de revestimento, mas também de fechamento, sombreamento e iluminação”, disse. “Fiquei feliz quando a Portobello me convidou para apresentar este produto em especial, porque sou um grande fã da porosidade e de paredes que oferecem a passagem da ventilação e iluminação de maneira controlada”.
Nesta composição, Zanatta optou pelo cobogó On Fire Aurora, que cerca a sala, como em forma de portas giratórias, além de revestimento para a parede.
“O cobogó é um elemento genuinamente nacional, ter ele em um formato mais regular, como é o caso da linha On Fire, acrescenta uma layer de sobriedade, permitindo composições e repetições que dão racionalidade à composição”.
No piso, entraram os revestimentos Oh!Take Moutain e, na parede, Oh!Take Heaven, ambos da linha desenvolvida pela Ohtake, estúdio do qual Zanatta faz parte.
No mobiliário, usou peças de sua assinatura, como a poltrona e mesa lateral Hypernova, cadeira Naga e sofá Doma, todos para o Estúdio Latino de Design. A outra mesa lateral, Pangea, é de Jeferson Branco; as luminárias, de Waldir Junior; e as ilustrações são de Manoel Doria.
“Gosto de dizer que às vezes o projeto nasce de maneira independente e cria a própria história, como é muito comum de alguns escritores relatarem sobre suas obras. O personagem nasce da imaginação, mas ganha vida própria no decorrer da narrativa. Como arquiteto, também é meu papel escrever narrativas”, disse.
Zanatta diz que, em seus projetos, gosta de se inspirar na natureza, paisagens naturais e na arte. O jovem gaúcho é considerado um dos profissionais mais promissores do Brasil abaixo dos 30 anos, segundo a lista da Forbes Under 30. Foi laureado por três vezes no Prêmio Saint-Gobain de Arquitetura e tem cerca de 20 premiações e menções nacionais e internacionais em arquitetura e design industrial.
Ao falar sobre a escolha pela profissão, lembra de sua avó, que pintava, e como sempre gostou de desenhar. “O design e arquitetura se tornaram opção para mim quando percebi que me auxiliariam a materializar as coisas que existiam na minha cabeça”.
Luz natural e conforto, por José Basiches (@basiches)
A área externa de uma casa teve suas paredes cobertas com o novo revestimento Loom Carbon, da Portobello, em um projeto de traços retos do arquiteto paulistano José Basiches. Neste espaço - abastecido com espaço gourmet -, o profissional optou pelo minimalismo e transparência para fortalecer a iluminação.
“O revestimento é peça fundamental no desempenho por ‘vestir’ nosso projeto”, disse. “Ele dá o tom, seja claro, escuro, com texturas, contrastes, e em tudo que envolve mais adiante o projeto, juntamente com iluminação e paisagismo”.
Além do lançamento Loom, Basiches usou Nordik Wood na fachada e Oh!Take Mountain no piso – todos produtos Portobello. Ele incluiu ainda os recém lançados cobogós On Fire para criar a permeabilidade da área externa.
“Gosto muito do desenho simples dessa peça. Particularmente dos elementos vazados, que trazem e proporcionam a entrada de luz natural”, disse. “Cada revestimento escolhido neste projeto tem sua função. Às vezes, valorizar uma parede, ganhar luminosidade com transparência”.
Em escritório que leva o seu nome, Basiches integra um seleto grupo de profissionais que tem como compromisso o desenvolvimento de uma nova arquitetura, para uma nova sociedade. Lá, desenvolve projetos comerciais, residenciais e institucionais, como condomínios, lofts, lojas, escritórios, casas noturnas e academias, que buscam uma linguagem contemporânea, fora do lugar comum.
“O traço é o ponto de partida de sempre para meus projetos”, disse. “Gosto de caos urbano, tenho inspirações das mais diferentes possíveis porque, no caos, detalhes, insights podem virar uma ideia ou o início de um projeto. Eu sinto no fundo que todo processo criativo está ligado ao sentir”.
Ele conta que sua paixão pela arquitetura começou quando era ainda pequeno, e sua criatividade o levava a criar espaços, imaginar pessoas os habitando. “Até o dia em que, numa viagem, visitei um bairro tradicional em Buenos Aires e ali me despertou o encanto de projetar”, recorda. “Como sempre tive facilidade em desenhar, comecei a aprender e ensaiar, com ajuda da minha mãe, os primeiros rabiscos”.
Sala de banho e natureza, por Stefan Gallasch (@gallasch_studio)
Um banheiro minimalista e elegante, todo revestido por Artematica Basilico, é o resultado do projeto do arquiteto e artista plástico catarinense Stefan Gallasch. O outro destaque desse espaço, batizado de Jângal, é a parede inteira em vidro, que revela a natureza do entorno.
“O ambiente Jângal traz uma sala de banho inspirada numa cidade perdida completamente integrada à natureza circundante e parte do mundo”, explica. “Inteiramente revestida em Artematica Basilico, que tão precisamente traduz as formas puras das pirâmides, o ambiente Jângal transporta o usuário para um lugar cheio de segredos, que o permite se perder no mistério e mergulhar num mundo de questionamentos sobre passado, presente e futuro”.
Nas paredes, é possível ver intercalados dois tamanhos dos revestimentos Artematica, com pirâmides maiores e mini. O arquiteto optou por criar formas livres com esses dois tipos de produtos, fortalecendo a exclusividade e personalidade do projeto.
“Busquei trazer um ambiente minimalista e que valoriza as formas puras. Usei ele em dois formatos, trazendo um movimento para a sala de banho e impactando visualmente o observador”, disse. “Imediatamente assemelhei o formato do revestimento à simbologia e história por trás das pirâmides. A partir desse contexto, pude buscar referências que me levaram a criar um ambiente que, além de funcional, seja contemplativo”.
No piso, Gallasch utilizou o porcelanato Oh!Take Forest, que funcionou em extrema harmonia com a paleta de cores acinzentada e sóbria.
“Meu processo projetual começa na pesquisa de referências, acredito que essa é uma parte importantíssima para qualquer arquiteto. E é um processo que acontece todo o tempo, quando vivenciamos as cidades, quando viajamos, quando vamos à mostras e quando buscamos na internet ou nas redes sociais. A partir das referências, começo os estudos em 3D, um processo vai e volta de testes, erros e acertos, até atingir o objetivo final”.
Nome à frente do Gallasch Studio, o arquiteto venceu o prêmio Compasso de Ouro em 2016, especializado em projetos residenciais e corporativos, com destaque para obras no litoral. Seus projetos dialogam com o universo da arte e contam histórias em detalhes visuais traduzidos através da arquitetura contemporânea. “O estilo arquitetônico que mais me encanta é o modernismo. Desde as formas puras até a racionalidade de tudo”, disse.
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