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Arquitetura Clássica de A a Z: nosso guia sobre o assunto

Esteja de férias pela Europa ou no dia a dia agitado dos grandes centros urbanos atuais, é possível que você passe por grandes exemplos da influência da arquitetura clássica no mundo moderno. Desde o formato das nossas ruas até o uso de materiais na construção civil (como o concreto ou mármore), muitos dos elementos que damos como normais hoje vieram desse estilo arquitetônico.

Isso mostra que a idade não faz com que uma ideia esteja ultrapassada e que você também pode aplicar os princípios da arquitetura clássica nos seus projetos, inclusive, oferecendo interpretações para os seus conceitos. Mas, para isso, é necessário conhecer o estilo de A a Z. Se é isso que você deseja, siga a leitura até o fim!

O que é a arquitetura clássica e de onde ela veio?

Segundo John Summerson, autor do livro A Linguagem Clássica da Arquitetura, o estilo clássico é aquele que busca dar uma harmonia de fácil compreensão entre as partes de um projeto. O escritor continua a explicação ao afirmar que, na arquitetura clássica, o equilíbrio e combinação entre os elementos são originadas por funções matemáticas (como a proporção áurea) e a simetria.

Essa essência da arquitetura clássica aparece pelo seu desenvolvimento, realizado no que convencionou-se chamar de Mundo Clássico: a Grécia Antiga e Roma. Inicialmente, os arquitetos gregos buscavam a perfeição harmônica em suas construções, usando da matemática para construir edifícios que expressassem a racionalidade da Humanidade, unindo estética, ciência, política, religião e todos os elementos da vida naquela época.

Posteriormente, os romanos pegaram o estilo grego e misturaram com a influência que receberam dos etruscos para formatar os principais elementos do que entendemos como arquitetura clássica.

Quais as principais características da arquitetura clássica?

Entender de onde veio o estilo clássico é apenas uma parte para usá-lo na prática. Outro requisito é compreender quais as suas principais características e para poder obter esse entendimento, precisamos dividir o classicismo entre seu período grego e romano. Confira!

Arquitetura grega

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Ruínas do Templo de Parthenon, na Grécia

A arquitetura grega se baseava, principalmente, pelo uso de cálculos e perspectiva para alcançar a simetria e harmonia perfeita nas obras, além de expressar grandeza e racionalidade.

Conceitualmente, os principais elementos eram:

Já fisicamente, a arquitetura grega se caracterizou pelo uso de colunas e pórticos, além das formas geométricas básicas (como o retângulo, triângulo ou círculo) nas suas construções.

A arquitetura grega se baseava, principalmente, pela utilização de cálculos e perspectiva para alcançar a simetria e harmonia perfeita nas obras, além de expressar grandeza e racionalidade.

Em termos de materiais, os gregos costumavam usar o mármore como base de todas as suas criações, com utilização ocasional de tijolos, pedras e madeiras em determinados lugares.

Arquitetura romana

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Linda vista do pôr do sol no Coliseu na cidade de Roma, Itália

Já os romanos, por sua vez, pegaram os principais conceitos da arquitetura grega e misturaram com o que foi ensinado pelos etruscos (povo que vivia na região que hoje é reconhecida como a Toscana) para criar um estilo próprio.

A arquitetura romana mantém a obsessão matemática e simétrica com as construções que veio dos gregos, mas também se preocupa com a funcionalidade de cada edifício, além da sua resistência e amplitude.

Uma das principais características da arquitetura de Roma é o uso de abóbadas e arcos, que permitiram que eles usassem menos colunas do que os gregos e, portanto, ganhassem espaços internos mais amplos.

Já uma das inovações dos romanos foi o uso do concreto em suas construções, aumentando a solidez e durabilidade delas (tanto é que, até hoje, muitas ainda estão em bom estado de conservação). Ainda sobre os materiais, os romanos voltaram a usar o mármore, depois que caiu em desuso.

Fisicamente, as construções romanas se destacam por paredes largas com janelas estreitas, amplitude interna e a combinação de colunas e arcos para maior resistência estrutural.

As 5 ordens

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Templo de Poseidon (Mar Egeu)

É claro que nem todas as criações da arquitetura grega ou romana seguiam exatamente os mesmos elementos. Dentro desses estilos, existiam 5 principais correntes de pensamento (3 da Grécia e 2 de Roma) que diferenciam as obras com base na região em que eram feitas e pela formação das suas colunas. São as seguintes:

Resumo

Uma boa maneira de resumir as características da arquitetura clássica é recorrer às palavras de um dos seus maiores mestres: Vitrúvio. O arquiteto romano, que viveu entre 80 a.C. e 15 a.C., é o autor de De Architectura, o único texto teórico sobre o estilo clássico que foi produzido na época.

Vitrúvio resume a arquitetura clássica em três principais conceitos: utilitas (utilidade), venustas (beleza) e firmitas (solidez). Esses são conhecidos como os princípios vitruvianos e regem todas as construções da época.

Quais os principais exemplos e arquitetos desse estilo?

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Panteão (Roma)

Se você pensa em incorporar a arquitetura clássica em seus projetos atuais e busca referências em exemplos reais, nós separamos algumas das principais obras do estilo para você conhecer e se inspirar. Confira!

Já se você busca pelo trabalho de grandes mestres da arquitetura clássica para estudar e se aprofundar no tema, confira os artistas abaixo.

Como deu para ver, a arquitetura clássica é uma das grandes criações da Humanidade. Não é à toa que ela influencia, até hoje, grandes obras arquitetônicas (como o Palácio Imperial, no Rio de Janeiro) e projetos de decoração de interiores.

Agora que você já sabe mais sobre a arquitetura clássica, que tal cadastrar seus futuros projetos influenciados pelo estilo no Archtrends? É fácil, gratuito e aumenta a exposição dos seus trabalhos!

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